[ PLÁGIO É CRIME! ] Arya mora em um bairro pouco popular no estado de São Paulo, leva uma vida simples ao lado de sua mãe. Nunca teve grandes ambições, apenas deseja concluir a faculdade e se estabilizar. Odeia relacionamentos, suas experiências não...
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Estávamos na mesa tomando café, e o celular do Luca não parava de tocar, ele ignorou todas as ligações mas notei seu descontentamento em ser incomodado, algo o estava preocupando, o senti tenso e pensativo, sei que não era só por conta do seu ciúmes possessivo e sim pelo modo como ele tinha chegado durante a madrugada, queria me integrar do que estava acontecendo mas me sentia receosa em tocar no assunto.
- Pergunte, Arya, sei que quer saber.- ele interrompeu meus desvaneios. Como ele sabia? Eu era assim tão transparente? Precisava melhorar isso... - O que está te incomodando?- perguntei. - Além do seu decote? - Para com isso, Luca. - Tive um problema ontem com uma carga valiosa, preciso saber se é seguro viajarmos ou se terei que resolver isso antes de irmos. - O que aconteceu? - Não recebi a carga como foi combinado, mas tivemos intrusos que sabiam nosso ponto de encontro. - Não foram os russos? - Creio que não, foi um serviço muito mal feito.
Fomos interrompidos por Bianca que entrou em disparada.
- Preciso falar com você, Luca.- disse ofegante. - Oi para você também, Bia.- falei a olhando. - Oi, desculpa Arya, estou com mil coisas na cabeça.- me lançou um olhar culpado. - Fale, Bianca.- ordenou Luca. - Peguei o delegado tentando sair do país, ele está no galpão, o que faço com ele?
Vi quando Luca cerrou os punhos contendo sua raiva, mas ele não demonstrou isso em sua feição, que permanecia fria.
- Deixe-o lá, vou cuidar dele pessoalmente.
Ela assentiu e puxou um cadeira sentando de frente para nós.
- Vão a consulta? - Sim.- falamos em conjunto.
Luca tinha cara de poucos amigos e Bianca parecia não dormir a dias, ela se serviu de um copo de suco e nos levantamos para sair. Chegaríamos atrasados a consulta.
- Precisamos ir, te encontro no galpão daqui algumas horas.- Luca se dirigiu a ela.
A abracei e fui até o quarto pegar minha bolsa para sairmos. Pouco tempo depois me encontrei com Luca na garagem, ele abriu a porta para que eu entrasse, deu a volta e sentou ao meu lado.
[...]
Saímos de lá tranquilos, sabendo que nossos filhos estavam bem. Luca me deixou em casa e saiu para resolver suas pendências, como era esperado ninguém ousou me olhar com ele ao meu lado e graças a Deus não tinha tido nenhuma morte.
Eu não tinha absolutamente nada para fazer, me joguei na cama e comecei a me lembrar de mamãe e de como ela me fazia falta, as coisas dela permaneciam intocadas, eu não me sentia pronta para me desfazer ou sequer olhar seus pertences.
Peguei meu celular e mandei uma mensagem para Emma.
Arya:
O que está fazendo? Saudades!
Emma:
Acabei de sair da faculdade, posso ir até a sua nova casa?
Arya:
Deve! Estou te esperando.
Me levantei, enxugando as lágrimas que saíram do meu rosto, fui até o closet e coloquei um biquíni, peguei também uma saída de praia e desci para esperar Emma na área da piscina. Eu precisava espairecer...
