Desculpa os erros.
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- Marinette minha filha, o que esta fazendo?
- UAAAHH! Vo-ó??
- Minha nossa, o que aconteceu??
- Ah.......!
Vovó Fu que havia chegado em casa a pouco tempo ouviu uns barulhos vindo do banheiro, achando que poderia ser o gato da vizinha que entrava de vez em quando pela janela, mas ao se aproximar deparou-se com a neta parada na frente da privada, de braço estendido e resmungando alguma coisa.
Ela então, logicamente, resolveu lhe falar, porém acabou assustando a mais nova que deu um pulo para trás deixando o papel que estava segurando cair na água do vaso sanitário.
- Minha filha, você deixou cair o seu papel, era para jogá-lo fora?
- Ah...- Marinette por sua vez continuava sem reação, até se dar conta do que havia acontecido. Desesperada a moça se ajoelhou ao chão retirando com um movimento só o cartão da Agrete's Construções, Locações e Venda, a empresa na qual pertencia à Adrien.
- Meu Deus do céu menina, mas o que é isso?- a pobre velhinha que não tinha entendido nada se apressou para pegar uma toalha e o álcool em uma prateleira.
- Ai vó, socorro, socorro!! - enquanto isso, a mestiça dava pulinhos intercalando uma pena na outra ao manter os braços esticados. Foi guiada pelas mãos envelhecidas da senhora de cabeços brancos a ir até a pia do banheiro. Ali, fez com que deixasse o cartão em cima da pia para que pudesse pegar o sabonete e lavasse suas mãos.
- Marinette...! Meu amor, o que esta acontecendo? - como sempre, vovó Fu sorria às maluquices da sua neta, que não eram poucas.
Só que daquela vez, podia notar pelo rostinho da sua jovem menina que havia alguma coisa de errado. E não teve outra, ao poucos, Marinette foi fungando, tentando resistir ao choro, porém as lágrimas vieram a tona, na medida em que tentava concluir uma frase.
- Vovó... eu... é que...eu... eu... !
- Shii... shii... tudo bem meu amor, vai ficar... tudo bem... - a mais velha lhe dizia com a voz branda, ao mesmo tempo em que lhe acariciava os dedos finos, fazendo um carinho nestes.
Assim foi acalmando Marinette, pedindo para que fosse para a sala e se sentasse no sofá e a aguardasse por um tempinho, pois iria preparar um chocolate quente.
Com tudo pronto, sentou-se ao lado da mais nova, porém dentre soluços, Marinette lhe pediu para que se deitasse em seu colo e lhe fizesse um carinho, pois estava precisando muito... De paz... de calor... de se sentir amada.
Vó Fu não pensou duas vezes.
- Venha cá minha linda, deite-se aqui... bem juntinha comigo...
Aconchegou a cabeleira lisa da jovem em seus joelhos, penteando os fios suavemente dentre seus dedos, ouvindo apenas a respiração descompassada da pobrezinha.
Alguma coisa tinha acontecido de fato, algo que a atingira de uma maneira muito ruim e sentia-se extremamente preocupada, querendo saber o que afligia o seu coraçãozinho, mas a deixaria a vontade para que contasse aos poucos, no seu tempo.
O que de fato aconteceu. Dentre seus suspiros e murmúrios baixinhos, Marinette foi falando todos os acontecimentos tristes daquele dia atípico. Dede o momento que tacou o saco de pipoca na cabeça de um dos clientes do mercado, sua demissão, até o mesmo lhe oferecer um emprego novo.
- Meu amor... que bom que ele foi gentil em lhe dar um oportunidade de trabalhar mas, porque fez isso, porque jogou o saco de pipocas nele...?
Ele fungou. - Por... porque eu sou uma boba vó! Porque ... eu sou uma esquisita...!
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Sweet Popcorn
Любовные романыMarinette era uma jovem que havia começado a trabalhar em um supermercado parisiense a pouco tempo. Aquele emprego não era exatamente o sonho da sua vida porém, foi graças à ele que pode se encontrar com a pessoa na qual roubou toda a sua atenção...