( Continuação ) Emma

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Olha quem vai apaleceeeer ♥ Bebezinha

Desculpa os erros e obrigada @angelicahta pela ajuda! 


 * * ~~  *~~ * *

Já eram quase duas horas da manhã e Marinette havia entrado na sala de operação, envolta de médicos, sedada em uma maca. O trabalho de parto havia se iniciado no finalzinho da tarde, onde a mestiça começou a relatar dores fortes. Ao ter conhecimento, Adrien imediatamente correu com os dois para o hospital, e como já estava na época estipulada pelo médico para o nascimento de Emma, o tão aguardado dia, parecia ter chegado. 

Então, depois dos enfermeiros terem pedido para que aguardasse no corredor, o loiro ligou para seu pai, Bridgette, que avisou a Vó Fu e Félix, e assim, todos foram ao encontro do futuro papai. 

Futuro papai, que não conseguia se sentar, se acalmar ou muito menos, respirar. Tudo o que Adrien fazia, era andar para os lados, olhando o corredor meio perdido, como se não tivesse aguentando aquela espectativa toda.

Não importava o quanto Vó Fu lhe disssesse e até mesmo seu pai, que tudo ficaria bem e um nascimento era demorado mesmo, ele não conseguia se quer ouvir. A única coisa seu corpo, sua mente desejavam, era se encontrar com Marinette, vê-la bem junto a sua filha. Quando isso acontecesse, iria poder se tranquilizar.

Dessa forma, todos resolveram deixá-lo em paz. Todos - MENOS - Félix, que mesmo com toda a tensão do momento, não iria perder mais uma chance de encher o saco do primo esquentado. 

Ao tempo que o via indo para lá e para cá, o outro loiro se mantinha abraçado a noiva, e Vó Fu, recostado na parede do corredor.  Sorriu faceiro, dentre os cabelos cheiorosos da sua amada, quando Adrien bufou mais uma vez, colocando as duas mãos na cintura.

- Eiii muchacho...não fica assim tão nervoso. Vai dar tudo certo, vem cá, da cá um abracinho. 

Gabriel que estava sentado mais adiante, junto com Vó Fu, e Bridgette se quer se moveram dentre o silencio motal que se instaurou dentro do corredor. Félix por sua vez sorria, debochado, e convidativo para Adrien que parou e girou a cabeça na sua direção.

- Vem cá vem. - o outro Agreste deu dois tapinhas nos ombros de cada uma das mulheres que estavam em seus braços. - Cabe mais um. 

ANTES, que seu filho único desse um ataque em pleno hospital, Gabriel se levantou e o pegou pelos ombros.

- Acho melhor irmos tomar um café.

O Agreste mais velho caminhou rápido com Adrien ao seu lado, ao mesmo tempo que ele olhava para Félix que continuava sorrindo, e fingindo que não tinha entendido nada.

- Amor! - Bridgette o repreendeu dando um tapinho no seu peito. - Não faz isso com o Adrien, não ta vendo o estado de nervos daquele homem? Ele naturalmente, ja é um poço de irritação, ainda vem você e...

- Ah que isso meu amor, eu tava brincando com ele... só pra descontrair.

Bridgette olhou para Vó Fu que apenas ria, balançando a cabeça. Enquanto isso, Gabriel levava Adrien para a cafeteria do hospital, onde na verdade, lhe pagou um chá acalmante de camomila. 

- Não quero pai, não quero beber nada.

- Anda garoto, bebe isso, se acalma, não dá pra ficar assim. Você nem pôde ficar dentro da sala porque os enfermeiros não estavam mais te aguentando lá dentro!

Pior que era verdade. Como os pais poderiam assistir os partos, Adrien entrou junto, mas não se aguentando de nervosismo, começou a perguntar porque estavam fazendo isso e aquilo em Marinette, e por fim, acabou sendo "expulso com educação" pela equipe. Sabia que se encontrava em meio ao seu pior ataque de nervoso, então, acabou se rendendo e tomando chá ofertado pelo seu pai.

Enquanto o tomava devagar, Gabriel sorriu e lhe deu dois tapinhas no ombro.

- Não sabe como estou feliz Adrien, por te ver casado, se tornando um pai. Por te ver feliz meu filho.

O mais novo sorriu, colocando a xícara sobre a bancada de virdro.

- Obrigado meu pai. A um tempo atrás, achava que nunca teria essa felicidade, mas que bom, que eu estava enganado e que... agora, eu estou aqui, prestes a...

- Gente gente gente gente gente!!!!

Os dois homens na hora olharam juntos para Bridgette que apareceu correndo, para avisar, que Emma havia nascido. Com isso, Gabriel e Adrien a acompanharam, até se encontrarem com um enfermeira sorridente.

- Então papai, ta mais calmo, tudo bem?

O loiro apenas balançou a cabeça consecutivamente afirmando, sem dizer nenhuma palavra.

- Então ta bom, eu vou te levar lá para dentro mas antes a gente vai colocar as roupas necessárias.

- Ma-mas e a minha mulher e a minha filha? Elas então bem?

A enfermeira assentiu mantendo o sorriso.

- Perfeitamente bem. Tudo deu muito certo e as duas estão ótimas!

Adrien suspirou aliviado, olhando para o restante da família que sorria em dua direção, até Félix tinha os olhos emocionados.  Então, depois de seguir todas as instruções da enfermeira, ele adentrou a sala onde tudo ao redor perdeu o foco, e apenas, Marinette que ainda se mantinha deitada com uma linda bebezinha nos seus braços, sorriu sonelenta ao vê-lo.

Foi direto até ela, inclinando o corpo para observá-las melhor. As duas, os dois amores da sua vida. Com cuidado, fez um carinho sobre a testa molhada da mestiça que fechou os olhos cheio de lágrimas. Ao direcionar o olhar para baixo, viu, Emma. Ela era pequena, vemelhinha, cabeluda e quietinha. 

- E-ela não ta chorando... -  sussurrou enfraquecido, não ousando tocar na menina. - Parece tão frágil e tão... perfeita...

- Ela se acalmou meu amor... agora, nos meus braços...

Voltando a olhar para Marinette, Adrien sorriu de uma forma tão apaixonada que fez o coração da mestiça bater forte no peito, enquanto ele se inclinava e lhe dava um beijo na testa.

- Desculpa por não estar aqui com você...eu não tive forças e nem condições... eu iria acabar desmaiando.

Rindo brevemente, a mestiça suspirou cansada. 

- Tudo bem meu amor... eu te senti aqui, senti sua preocupação, seu amor comigo... foi por isso que deu tudo certo.

- E vai continuar dando certo Marinette, porque... eu vou estar contigo pra sempre minha linda, junto com a nossa... princesa...

Os dois se deram um beijo e no fundo, Emma se moveu fazendo um barulhinho baixinho com sua boquinha, como ela quisesse demonstrar que estava ali, estava viva, e agora, fazia parte das suas vidas para sempre.  

Era o que ambos sentiam, era o que os dois, compartilhavam unanimamente. O amor por sua família e sua primeira filha adorada.


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Bebes, caso tenham gostado dessa história, sugiro acompanhar a minha outra fic ♥ Sweet Bubble Gum... tem a mesma pegada, mas com os papéis invertidos haha ^^





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