Sweet Popcorn

Doces palavras de quem eu jamais iria receber

Desculpa os erros;

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Lentamente Marinette abriu seus olhos. Com a visão ainda um pouco desfocada pelo sono ela se levantou parcialmente, olhando para os lados até ver Adrien dormindo de bruços contra o travesseiro. A visão do seu corpo completamente nu e com a bundinha branca para o alto a fez sorrir e se aproximar para dar um beijo nas suas costas.

Afastou os cabelos que caíam pela lateral do seu rosto os colocando por trás da orelha para olhar melhor o físico daquele homem tão bonito perto de si. Dormia tão tranquilo, parecia cansado.

Aproximou o ouvido para ouvir o doce entoar da sua respiração tranquila o que a fez colocar a mão no coração se sentindo feliz por estar viva e vendo, sentindo a pessoa que amava tanto tão perto de si.

Que benção, que sorte na vida. Ser correspondida com a mesma intensidade que ela o amava. Não poderia pedir mais nada além do amor de Adrien que tinha ganhado para si a Deus.

Aos poucos, foi saindo da cama. Olhou atentamente ao quarto com um meio sorriso já estando de pé. Primeiro, viu a corrente com o coração sobre o criado mudo, havia retirado para não acabar embolando no seu pescoço enquanto dormia, foi então caminhando, vendo as roupas caídas no chão, a banheira agora vazia pois a tinham usado noite passada em um banho relaxante.

Todo o quarto estava tomado por resquícios do amor que compartilho com Adrien, da paixão, do sexo. Poderia sentir pelo seu corpo da cabeças aos pés a presença dele ainda, marcando sua pele, ao beijar seus lábios, apertando tudo, mordendo, invadindo... era bom demais para ser real.

Mas era real e Adrien fez questão de demonstrar umas três vezes, quase quatro, mas estavam cansados demais infelizmente.

Sendo assim, ela foi caminhando até o banheiro vestida apenas com a camisa dele e de calcinha. Fez suas necessidades, lavou o rosto e voltou ao quarto para ir em direção até sua bolsa e pegar o celular de dentro.

No momento que abriu a bolsa e puxou o celular um envelope caiu aos seus pés o que a fez inclinar a cabeça e estranhar o objeto. Quando se abaixou para pegá-lo viu o nome de Adrien escrito com o seu como remetente daquele envelope, dando-se conta de que o havia recebido na hora que ele lhe deu as flores.

Por Deus, que desfeita! Se quer tinha aberto a carta, aliás, nem teve tempo para isso, o envolvimento da noite passara havia sido tão intenso, tão bom que... simplesmente, não pensou em outra coisa a não ser em beijar e estar com ele.

Agora com as coisas mais calmas, sentou-se na cadeira próxima à mesa que jantaram e por fim, retirou de dentro do envelope um papel dobrado.

Gentilmente o desdobrou revelando a si um escrito que só de ler a primeira linha, fez seu coração acelerar.

"Endereçado unicamente a você Marinette, razão na qual, tive que escrever essas palavras."

Ela o olhou dormindo ainda e teve que reprimir sua respiração forte, colocando o encosto de uma das mãos sobre o nariz.

"Eu tive que escrever sozinho com cuidado. Não sou nada bom com essas coisas. Acredite que é difícil admitir que eu seja um completo viciado. Eu me tornei um... um viciado no seu amor. Em sentir amor por você."

- Ah meu Deus...! – Marinette soltou atônita procurando se acalmar ao ajeitar melhor o corpo na cadeira.

O que Adrien estava pretendendo com aquilo tudo? Com aquela carta... com as flores... com a noite que tiveram?

Matá-la do coração?

Pois muito bem, ele estava conseguindo com sucesso e sabia, que essa era a sua maldita vingança! Fazê-la morrer de amores por ele!