Sweet Popcorn

( Continuação) Ela fez sim e me matou junto

Vocês queriam uma continuação né

Ta aí... só não briguem comigo depois. Boa leitura e desculpa os erros. 

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Era uma pena que Emma, sua princesinha, ainda estivesse dentro da barriga daquela doida irresponsável. Por mais que não quisesse ter esse tipo de pensamento, era inevitável para Adrien, que no momento se encaminhava de carro até sua casa, pensar assim com relação a Marinette.

O que, aquela maluca estava pensando, em dispensar a empregada e ficar sozinha? O que ela queria fazer sozinha e por que? Será que estava aprontando alguma coisa, algum tipo de surpresinha??

Não. Aquele momento, durante a gravidez, não era hora para surpresinhas e festas! Toda a atenção e dedicação dos dois, deveria ser unificada e exclusiva para Emma, ela era o foco, a personagem principal! O bem estar dela, deveria estar junto com o de Marinette, acima de tudo na sua vida. 

"Céus...por que ela não consegue compreender isso?" 

Enquanto dirigia, Adrien se sentia chateado, com raiva, frustrado por ver que Marinette parecia não ligar com relação aos seus esforços de cuidar dela e sua filha. Afinal de contas, tudo o que fazia, era pelo bem das duas! Ela as amava até mais do que sua própria vida, ela deveria saber e entender isso de uma vez por todas!

Não podia ficar sozinha e nem fazer as coisas de casa. Tratava-se de um esforço inútil uma vez que havia contratado uma pessoa para fazer! E por falar nisso,deveria até dar uma bonificação a Clara, por ter sido leal e ter o procurado.  De qualquer forma, tinha que se controlar, acalmar o coração, para não brigar feio com Marinette. Ela não poderia se estressar, mesmo que ainda sim, fosse falar umas poucas e boas para ela ouvir e parar de agir de forma impulsiva! 

Então, depois de alguns minutos, estacionou o carro na garagem do edifício, indo como uma bala na direção do elevador, onde apertou consecutivamente o andar do seu apartamento. Ao caminhar pelo corredor, seguiu com passos firmes, com a cara fechada. Não iria dar refresco para a mestiça, ela iria ouvir e SÓ ouvir tudo o que tinha para falar!

Dessa jeito, com o sermão na ponta da língua, enfiou a chave na porta, girou e abriu.Ao dar o primeiro passo para dentro da sala... seus olhos assim como seu corpo inteiro, mudaram. Gelaram por completo, ao encontrarem mais adiante uma cena, na qual parecia ser de um pesadelo.

O pequeno corpo de Marinette estava caído no chão. Seu belo rosto, jogado para o lado, virado de perfil com os cabelos soltos espalhados pelo piso de madeira. Ela tinha uma das mãos sobre a barriga, como se tivesse desejado antes protegê-la, mas o pior de tudo, era um filete vermelho que escorria do canto da sua boca.  Estava palida, de olhos fechados... Adrien demorou para raciocinar o que via diante de si.

Aquela pessoa caída no chão, era a Marinette...? O amor da sua vida...? Que estava carregando sua primeira menina?

Não podia ser. Ela estava bem de manhã, não fazia muito tempo que se falaram no telefone. Aquela... não era a Marinette! 

O apertamento inteiro estava emergido por um silêncio mortal, não dava para ouvir nada, além da respiração pesada vinda de Adrien e falta por parte da mestiça.  Tremulo, ele fechou a porta, apenas a encostando. Não conseguia correr, não conseguia se alarmar porque seu corpo todo doía, de preocupação, de medo de chegar perto dela e constatar o que não queria. 

Mas era necessário, então, esforçou-se ao máximo, para se colocar de joelhos perto de Marinette e passar a mão no seu nariz. Ela estava respirando, só que muito fraco, quase como um suspiro.