( Continuação) - Ela não fez isso!

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Então, vai rolar sim, mais alguns caps pq o meu coração não se aguenta de amor!

Boa leitura e desculpa os erros;

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Desde que soube que Marinette estava grávida de um filho seu, Adrien se tornou o homem mais INSUPORTÁVEL do mundo, como se ele já não fosse.

Mais ciumento, mais protetor, mais possessivo, mais apaixonado e preocupado com o que Marinette fazia ou deixava de fazer, era como se ela tivesse adquirido algum tipo de doença que a impossibilitava até de respirar, se não tivesse alguma ajuda. A AJUDA DELE. 

Fora que, A NÃO SER,  seu pai, Vó Fu, Rose, sua secretária e futura madrinha de casamento, e Clara, que era uma moça na qual contratou para ajudar - vigiar - Marinette dentro de casa,  não gostava que outras pessoas se aproximassem da mestiça. Ainda mais pessoas como seu primo Félix, que adorava aparecer com presentinhos, cheio dos pretextos para alisar a barriga da SUA NOIVA, munido da desculpa que estava cumprimentando o futuro parente, quer dizer, FUTURA PARENTA.  Porque era uma menina, como ele já sabia a muito tempo, e até já havia escolhido o nome - Emma Emanuelle Agreste. Nome de rainha, nome de princesa, como ela iria quando nascesse.  

Certo. Com relação ao nome "Emma", Marinette até que concordava porque era de fato um nome lindinho e meigo, agora - Emma Emanuelle Agreste?! - era um tanto pomposo demais para sua opinião. O que era curioso a mestiça pensar naquela altura do campeonato, pois ser "pomposo", era uma característica NATA do seu futuro marido, e todos, inclusive o próprio, lhe perguntavam - Ué, mas você ainda não se acostumou?

Para falar a verdade? Não. Aquele mundo, aquele tipo de vida extravagante, extremamente luxuosa que Adrien lhe proporcionava, ainda era algo que a fazia se espantar um pouco. Era como se da noite para o dia, tivesse dormido e acordado em um palácio, onde todos os seus caprichos poderiam ser realizados, o que quisesse.

Adrien lhe sufocava de mimos. Por causa da sua gravidez, ele comprou um colchão mais adequado para que não sentisse dor nas costas, massageador de pés e pernas, cadeira da mamãe - sendo que ela ainda nem tinha um bebe - e por aí vai.  Céus, do jeito que era emocionado, parecia mais que era ELE o grávido da história!

E não podia espirrar, ou tossir, ou coçar os braços. Tudo era motivo para que o Agreste a olhasse da cabeça aos pés, perguntando se estava tudo bem, se sentia alguma dor, se a criança iria nascer... era um surto atrás do outro. 

O que, por outro lado, a fazia ver e sentir, que aquele homem, daria sua vida pelo bem estar do filho que carregava em seu ventre, e por constatar essa doce realidade, sentia-se segura, amada, confortável....

Até mais.Fala sério. 

 Já estava incomodada por não poder fazer nada em casa. Clara, que era a nova encarregada de tudo, nem a deixava pegar um copo de água sozinha  "por ordens expressas do senhor Agreste". Marinette se sentia uma inútil. Ela precisava se mover!

Queria fazer suas coisas, queria arrumar e limpar a casa onde estava vivendo. Não tinha problema, só faziam 4 meses que estava grávida, nada de ruim poderia acontecer enquanto estivesse limpando uma comoda por exemplo, ou lavando um banheiro!

Aquela "proteção toda" já havia chegado ao limite, e como naquele dia em específico, tinha acordado com uma disposição mais acentuada para realizar as tarefas, decidiu que iria dispensar Clara.

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