Se quiser, aceite, só depende de você

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Agora que eu to no hype dessa história, já era.

Desculpa os erros.

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Com os ânimos mais aclamados, os dois ficaram a se olhar por um tempinho até que Adrien resolvesse falar de novo:

- Agora que sabemos os nossos nomes, podemos conversar como pessoas civilizadas?

Marinette por sua vez vacilou um pouco, olhando para o lado para pensar. Ao vê-la assim, ele voltou a repreende-la:

- Para de se fazer de difícil, eu não vou te fazer nada, só quero conversar com você. Não precisa ficar com medo.

- Não estou com medo... mas você foi muito rude agora! Tem... que admitir.

Ele inspirou fundo o ar colocando as duas mãos na cintura.

Pois é, por mais que não fosse muito do seu agrado tinha que concordar com ela, realmente, havia sido um crápula desnecessariamente.

- Tudo bem, eu admito, mas você também me deu motivos! Agindo toda estranha, toda esqui-

Viu a mestiça prender a respiração no momento que iria lhe dizer a palavra que foi motivação daquela confusão toda. Então, teve que engolir o xingamento, e falar pausadamente:

- Toda... Da maneira que você já sabe, sério, não tinha necessidade de ter me tacado aquele saco de pipoca. Não aprendeu a ter bons modos com seus pais não?

Marinette deu uma risada sem acreditar no que estava ouvindo. Ela mesma colocou as mãos na cintura e investiu a parte de cima do corpo um pouco para frente em direção ao loiro.

- Bons modos? Haha olha quem fala! E seus pais por um acaso não te disseram que é feio ficar xingando as pessoas que não conhece??

Já ele riu com desprezo. - Eu só falei a verdade... Por que cá entre nós, você é mesmo uma esquisita que ficou parada que nem um poste me olhando naquele dia! Queria que eu pensasse o que?

"Que eu era linda, maravilhosa, a mulher mais bonita que já tinha visto na sua vida!!! Assim como eu pensei sobre você, mas acabei de mudar de opinião, pois você é o cara mais bobo que eu já tive a infelicidade de conhecer!!!"

- Sabe... Não me importa o que pensa de mim, mas se não tem nada de agradável para dizer às pessoas então fique calado e não... Não as magoe gratuitamente!!!

Infelizmente seu coração frágil não conseguia se manter forte perante aquele idiota, o que lhe rendeu mais uma cena deplorável: Lágrimas. Mesmo tímidas e poucas, podia sentir as bochechas ardendo e um pesar terrível no coração.

Estava chorando não somente por ele, mas porque tinha ficado desempregada, sem rumo, passando por tanta coisa ruim justamente por tê-lo achado tão lindo...

Maldita tinha sido a hora que o viu, que seus olhos se encantaram pela sua beleza, pela sua forma atraente. Seria melhor que ele nunca tivesse cruzado o seu caminho... que ele nem existisse!!

- Eu... não quero mais falar com você... tenho que ir pra minha casa... descobrir, o que vou fazer agora, já que não tenho nem um trabalho!

Foi se virando para seguir em diante e sumir dali, até que sentiu seu braço sendo segurado mas de uma maneira suave dessa vez. Os pelos da pele se arrepiaram pelo toque.

A mão dele era grande e quente mas se encontrava abatida demais para permanecer perdida nesses detalhes, apenas virou o rosto e mirou os olhos verdes cerrados que a observavam sérios.

- Não disse pra ir embora ainda, não terminamos a nossa conversa.

- Eu não tenho mais nada pra falar com você... o que quer? Me deixa em paz, me deixa ir!

- Olha aqui. - a puxou com certa rudeza, causando novamente à mestiça reboliços no estomado. Pois ao mesmo tempo que ele conseguia ser rude, era tão bonito, tão... droga!

A encarava sério, assim como suas palavras. - Para de fazer cena, nem parece uma adulta.

- Você que não parece entender o não das pessoas não é?

- Eu só estou tentando me redimir... - friccionou o maxilar. - Mas você se quer me deixa falar uma palavra!

- E como poderia deixar se você só sabe ser rude e me chamar de esquisita! Só pensa nisso e eu fico chateada, caramba!

Ele riu seco. - E é pra tanto? Precisa chorar?

- Isso não é da sua conta, seu insensível!

Marinette não conseguia mais lidar com ele a segurando como se tivesse liberdade para isso e lhe falando tantas asneiras. Estava a ponto de empurrá-lo quando o ouviu proferir a frase na qual a fez se aquietar por um breve instante:

- Posso ser insensível... mas eu vim atrás de você pra tentar reparar o meu erro não é? E agora você vai me ouvir!! - fez uma pausa. - Eu tenho, uma proposta pra você!

Por fim, ela se soltou, ajeitando as alças da mochila nos ombros.

- Que proposta? - perguntou séria.

- A empresa do meu pai esta precisando de uma pessoa para ajudar na limpeza. Se caso você aceitar... vou pedir para ir nesse endereço amanhã de manhã logo cedo para que eu possa te passar as obrigações.

Aos poucos Marinette pegou o cartão no qual ele havia lhe estendido. No papel duro de cor preta havia uma um bonito emblema dourado contendo as informações da empresa, como telefone e o nome completo daquele homem.

Ele se chamava - Adrien Agreste. Seu nome parecia ser de gente rica, e não duvidava que fosse, pela sua beleza, pela sua postura e pela sua arrogância.

- Eu... posso pelo menos pensar um pouco?

O loiro  deu de ombros. - Fique a vontade, quem esta precisando de emprego é você. Eu só estou tentando te ajudar com isso... mas caso aceite, apareça lá as 8 horas da manhã em ponto.

Ela afirmou em silencio.

- Certo, era só isso que eu tinha pra falar com a "senhorita". Não irei tomar mais o seu precioso tempo. - emitiu dentre um sorrisinho contendo uma pitada de sarcasmo. - Tenha um ótimo dia. Marinette.

- O senhor também. Senhor Agreste.

Ele a fitou mais uma vez sério, retirando do bolso da camisa um óculos escuros para colocá-los no rosto. Adentrou no carro e saiu dali rápido, enquanto que Marinette observava toda a cena parada na calçada.

Com o cartão preso nas sua mãos, o fitou, pensativa.

Precisava de emprego sim e precisava muito... mas será que deveria aceitar aquela proposta?

O que seria dela trabalhando para aquele homem extremamente arrogante?



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Ai Marinette nem te conto mulher. UHSAUHSUHASUH

E vocês meninas, o que fariam?

Sweet PopcornOnde histórias criam vida. Descubra agora