Um abraço seu

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Olha eu de novo UHUHASUHASUHAUHS não consigo parar de idealizar e escrever essa história OH MAI GODI!

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Antes de ir até sua sala, Adrien procurou se acalmar no banheiro masculino.

Ele não podia aparecer de repente, feito um louco, encurralar Marinette contra a parede e fazê-la olhar nos seus olhos enquanto a perguntava se tinha um namorado ou não!

E isso o matava de ódio! Por não ter esse direito sobre ela.

Queria ir até lá e fazê-la abandonar qualquer tipo de relacionamento com qualquer outro, nem que fosse a base de um beijo, um abraço, a segurando firme em seus braços a levando para sua mesa, a fazendo sua ali de uma forma... Mas de uma forma, que ela nunca mais iria se esquecer.

A partir daí só o veria. Ele poderia lhe dar uma vida confortável, levá-la a restaurantes bons, teatros, viagens! Poderia fazê-la feliz!

Já até sabia que aquele perdedor, aquele... cara, com cara de quem passava fome não tinha menor capacidade de fazer metade das coisas que estava dispostos a dar para Marinette.

Bastava que ela reconhecesse isso.

Pois muito bem. Não resistindo mais aquela agonia, saiu do banheiro batendo a porta para ir direto ao seu escritório.

Assim que chegou, viu Marinette recolhendo suas coisas. Ela levou um pequeno susto quando ele abriu a porta de repente.

Seus olhos se chocaram e por um momento, Adrien se sentiu calmo.

Estava pegando fogo é verdade, mas ao vê-la, seu rosto brando e sereno um pouco suado diga-se de passagem, ele relaxou os músculos engolindo seco.

- Senhor Agreste...

- Marinette...

Por sua vez, a mestiça tinha um olhar entristecido. Não conseguia evitar de transparecer sua tristeza pela foto, a amargura de saber que ele.... que aquele homem tão... tão querido para seu coração, amava outra.

- Você... já terminou aqui?

E que só a via como uma funcionária, a auxiliar de serviços gerais. Nada, além disso.

- Já sim senhor. - respondeu com a voz baixa.

Ele assentiu sério em silencio enquanto a via caminhar segurando com certa dificuldade o aspirador de pó, espanador, o pano... Tantas coisas naquelas mãos pequenas e frágeis que foram feitas somente, para dar e receber amor.

Para receber seus beijos... tocar sua pele...fazê-lo sentir prazer.

Deu espaço para que ela passasse incapaz de lhe dizer alguma palavra, pois sua mente havia estagnado em um breu sem fim. Apenas suspirou, olhando para sua sala limpa. Tudo em ordem, como sempre, até ver algo na sua mesa fora do comum.

Havia um vaso pequeno com um belo girassol do mesmo tamanho. Bem delicado, mas que dentro daquela sala de cores escuras resplandecia um tom amarelado alegre e contagiante.

Adrien sentiu seu coração bater forte no peito ao ver a flor. Ele caminhou até ela, sorrindo e tocou as pétalas.

Não poderia ser assim, ela não tinha o direito de fazer uma coisa dessas. Fazê-lo se apaixonar mais ainda, quando não poderia retribuí-lo!

- Marinette...

Já na porta, ela se virou aos poucos. - Senhor...?

Foi então que viu no rosto de Adrien, enquanto que este olhava na sua direção... um sorriso.

Um sorriso...!

Ele estava sorrindo... para ela mesmo??

Aos poucos, Marinette abriu a boca, tentando dizer alguma coisa, mas ao invés de palavras, somente as lágrimas a fizeram soluçar. Por causa disso, aos poucos, a expressão de felicidade que havia no rosto de Adrien foi diminuindo, onde ele franziu a testa, preocupado.

- O que ta acontecendo? Por que você esta chorando...?

Então, tudo que havia nas mãos da mestiça caiu no chão causando um barulho estrondoso.

Adrien olhou para os objetos esparramados aos pés dela e voltou a olhar no seu rosto. Ela não parava de chorar e ele, começava a ficar mais aflito ainda.

- Você se machucou...??

Assentiu, soluçando dolorosamente.

- Onde???

A viu apontar para o lado esquerdo do peito. O coração dela estava machucado!

Sabendo disso... o dele sangrou.

O que, e quem teria machucado seu coração?

"Aquele filha da puta, eu aposto...!" - Adrien engoliu a raiva, mirando os olhos marejados da mestiça e chamou seu nome para abrandar o coração.

- Marinette...

- Eu... posso... pedir... uma coisa... para o senhor...?

- Claro. - ele respondeu seco, sem piscar. - O que você quiser.

- Eu... posso... ter um abraço... do senhor?

Parado na sala, Adrien ficou em silencio.

Ela queria um abraço...?

Ela queria que ele a segurasse em seus braços?

Ah sim.

Certo.

Foi então que num impulso, caminhando diretamente para Marinette, a puxou pelo braço, chutando todas as coisas que havia envolta da mesma, para que assim fechasse a porta a batendo logo em seguida.

Os dois se abraçaram enquanto que Adrien se recostava na madeira da porta atrás de si e mantinha Marinette presa contra seu peito, fechada em seus braços.

Ela nunca mais sairia dali.

Nunca mais.

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