Vamos rir um pouco?
Desculpa os erros.
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De qualquer forma tinha que deixar esses esquemas de lado um pouco, pois seu pai acabara de chegar na empresa.
Não poderia deixá-lo se quer notar um pinguinho que se encontrava injuriado, amargurado por causa de uma serviçal insignificante.
Hunf, só porque ela de repente apareceu com um perfume bom? Já estava enchendo o saco!
Nem deveria ser o seu perfume de fato, poderia ser de outra pessoa, ou quem sabe ROUBADO!
- Ah é, só pode ser... - resmungou ajeitando uma papelada em cima da mesa até que ouviu a porta se abrir e Gabriel cruzando por ela, sorridente e confiante como sempre.
- Adrien meu filho querido, estou aqui!!
- Ah oi pai, eu - ah!
- Fiiiilhoooo!! Que saudade do meu menino! - o mais velho havia caminhado decidido até agarrar seu primogênito em um abraço forte.
Adrien mal conseguia respirar. - Pai... eu também to feliz de te ver... ahhh!
- Olhe só mas que criança bonita, criatura abençoada! - Deu-lhe um beijo na testa afastando os fiapinhos loiros que insistiam em ficar ali. - Você parece muito bem essa manhã meu rapaz, esta conseguindo assimilar essa loucura aqui?
Sendo assim, complementando suas boas vindas, acrescentou dois tapas bem dados nas costas do mais novo que foi jogado para frente, tossindo.
Aaahh... o papai! Adrien amava seu pai. Mas pelo amor de Deus, às vezes, ele não o deixava se quer pensar!
- To-to pai, eu to sim... cof cof! - Após se ajeitar, endireitou o nó da gravata. - Inclusive hoje teremos muito trabalho!
- Olha só que orgulho do meu menino! É isso mesmo, vamos trabalhar! O que tem pra mim?
Gabriel sentou-se em uma cadeira de frente à mesa de Adrien enquanto que este pegava um bolo de papeis enorme e o soltava como um peso sobre o mogno.
O mais velho de pernas cruzadas apenas ficou a observar aquele bando de papel. Endireitou o óculos e mirou o filho que tinha uma das mãos na mesa e a outra na cintura.
- É.... meu filho, mas o que-
- Pai, agora, o papo é sério!
- Ah sim sério? Mas-
Adrien começou:
Após inspirar fundo pegou um papel que havia uma planilha e sem parar - ditou, ditou, falou pelos cotovelos todas as coisas que precisavam resolver.
Enquanto isso, seu pai, apenas o observava pensando. -" Mas o que deu na cabeça desse moleque?"
Porque no momento, Adrien parecia estar possuído pelo diabo, o espírito maligno do trabalhador maluco.
Era um pouco ... assustador. E o fazia se lembrar brevemente de sua amada esposa falecida, Emilie, que era tão tirana quanto. Costumava dizer quando Adrien era assim... apenas um "Adrienzinho" de 10 anos, que ele era o seu mini tirano, ou seu tiranozinho.
Sempre com o rostinho fechado, as bochechas vermelhas num biquinho mau criado e abusado, a criança causava! Não tinha mudado nada.
- Ah certo... então deixe me ver isso aqui... - tentou pegar um papel, porém a mão do menino prodígio o impediu.
- Não pai, esse aí não, não estamos vendo os balancetes agora, precisamos ver primeiro a taxa de insumos, as compras para as obras e todos os materiais necessários que o Félix solicitou para a construção do novo prédio, o senhor sabe!
- Sei, sei sim meu filho mas é que-
- Então tome esses documentos aqui, que eu vou pedir para Rose trazer o restante... - se levantou, pegou o gancho do telefone e discou o ramal de cor. - ROSE! Traga o restante dos arquivos que te pedir para separar ontem agora, e duas xícaras de café por favor, e se não conseguir trazer tudo, peça para aquela garota te ajudar!!
- Garota Adrien...?
- Ah sim... - o loiro deu de ombros ao desligar o telefone. - É e garota nova da limpeza, depois te mostro.
- Mas ela não tem nome?
Ergueu uma sobrancelha. - Tem, mas o que isso faz diferença agora??
- Filho... sabe que não pode se referir aos funcionários assim! - Gabriel o advertiu.
Porém antes de continuar o seu discurso, os dois ouviram a porta se abrir mais uma vez onde alguns dos colaboradores da empresa se apresentaram, eles iriam participar da reunião.
- Aaah que ótimo, que bom que chegaram...! - Adrien foi correndo para recebê-los pois já sabia que o seu pai iria encher o saco com aquela porcaria de - "aaah não trate os funcionários assim!"
Que isso, ele nem precisava se ligar, Marinette não se importava! Se ela se importasse, falaria e como não falava nada, estava tudo bem! Muito que bem! Adrien pensava assim.
Mas seu pai não.
Caramba, aquela criança tomada pela fúria de ver os cálculos, os lucros o fazia querer sair correndo da sala o quanto antes e que má atitude era aquela com os funcionários da limpeza? Até mesmo, com o seu próprio pai?!
Adrien deveria entender que ele era um velho e que velhos precisavam de um tempo para pensar, fazer as coisas com calma!
"Esses jovens de hoje em dia..." - Pensou, matutou, olhando para os lados. Não demorou muito para que o escritório ficasse abarrotado de gente falando um monte de coisa com vários papéis, telefone tocando e cosias do tipo.
Gabriel já estava se sentindo sufocado como se estivesse em uma camara de gás e se não saísse dali para tomar um ar fresco, iria morrer, MORRER, nas mãos do seu filho único.
Sentado na cadeira avistou o garoto conversando com um colaborador. Ótimo, essa era a deixa. Iria fugir!
Então, aos poucos, se levantou e falou assim baixinho só para que não o acuassem depois de não ter dito nada. - Vou no banheiro... tchau tchau!
Ninguém o respondeu e ele saiu rindo.
- Cruzes, que garoto arretado! - soltou depois de cruzar o corredor da sala.
Agora sim, estava livre, o que faria primeiro?
Quem sabe um café! Mas longe daquela bagunça toda...! Ele mesmo iria preparar o seu maldito café!
Então seguiu para a copa até que diminuiu os passos, pois ouviu uma vozinha bem baixinha e bem bonitinha cantando uma musiquinha:
- Oh, oh, cupido vê se deixa em paz!!
Meu coração que já não pode amar, oh, oh, cupido!
Eu amei há muito tempo atráááás.. oh oh cupido!
Já cansei de tanto soluçaaaar! oh cupido!Hei, hei, é o fiiiiim
Oh, oh, cupido,
Pra longe de mim!Ela continuou e ele foi se aproximando, rindo é claro. Porque era muito fofinho.
- Eu dei meu coração a um belo rapaz
Que NÃO prometeu me amar e me fazer feliiiiz
Porém, ele me passou pra trás
Meu beijo recusou e meu amor não quis!!Hey hey é o fiiiim...
- Oooh cupido pra longe de mim! - Gabriel apareceu na porta da copa com o maior sorrizão, fazendo com que a mocinha que cantava na cozinha desse um pulo jogando para o alto todo o café.
- AAAAAAAAAAAAAH!!
Os Agrestes iriam acabar matando a pobre Mari do coração!
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Sweet Popcorn
RomanceMarinette era uma jovem que havia começado a trabalhar em um supermercado parisiense a pouco tempo. Aquele emprego não era exatamente o sonho da sua vida porém, foi graças à ele que pode se encontrar com a pessoa na qual roubou toda a sua atenção...