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Cecile acordou com Erik se vestindo, estava cedo e ele estava prestes a sair.

- Aonde você vai? Não iriamos embora hoje? A jovem se virou e observou o homem

- Sim, eu só queria ver uma coisa eu logo venho... Erik coloca o casaco e para ao ver Cecile saindo da cama.

- Eu vou com você ... A jovem ajeita a prótese e depois abre uma gaveta para se arrumar.

- Você está me seguindo, senhorita Cecile? Acha que tenho mesmo uma família secreta? Erik caminha até a jovem que o encara com uma careta.

- Não, claro que não ... eu só quero ver para onde você vai, não posso?

O homem assenti e se senta para esperar a jovem se vestir, Cecile era teimosa e ele não iria negar leva-la para onde iria.

Saindo do quarteirão do hotel, Erik passou próximo ao Opera e entrou em uma rua cheia de casarões, Cecile observou cada residência empolgada, aquelas construções eram belíssimas.

- Porque estamos aqui? A jovem quebra o silencio.

- Está vendo aquele casarão com as colunas em mármore? O homem apontou para uma construção abandonada, estava na cara que ninguém morava lá.

- A casa mal-assombrada? Sim. Cecile observou o jardim cheio de ervas daninhas.

- Engraçadinha, então ela era minha casa, antes que Persa a vender. Erik parou o carro em frente à residência e suspirou.

"Era aqui que eu e Christine iriamos ter nossa vida e formar uma família ... quem sabe iriamos até ter filhos" O homem ficou nostálgico, aquele lugar era como um passado tão distante.

Cecile ao ver o homem tão para baixo, quis perguntar o motivo daquilo tudo, será que Christine e ele iriam compartilhar aquela casa?

- Vamos compra-la! A jovem abre o portão de ferro e entra no jardim evitando pisar nas pedras e outras coisas espalhadas por lá.

- O que ?? Você não precisa fazer isso... O homem entra seguindo a jovem que olhava atentamente cada parte, ela parecia estar tentando encontrar algo.

- Eu não preciso mesmo, mas ... eu gostei dessa casa, ela parece bem ... autentica. Cecile aponta para as duas esculturas de anjo no jardim.

- Você disse antes que ela era mal-assombrada ... e agora fala que é autentica? Erik segura o braço da jovem que se desequilibra ao tentar atravessar uma ponte de pedra no jardim.

- Ah, de longe ela parece bem intimidadora, e ela está bem malcuidada, com um pouco de limpeza ... ela vai se parecer com um lar. Cecile se vira para ver alguma reação do homem, mas nada.

- Se você quer isso ... vá em frente. Erik se aproxima da jovem olhando para seus ombros.

"O que ele tanto me olha?" Cecile piscou e depois observou uma aranha andando pelo seu braço.

- Merdaaaa! Tira isso de mim! Erik, ela vai me matar!! Cecile pula e abraça o homem.

- Claro que ela vai te matar, você a matou primeiro de susto com o grito que você deu. Erik ri e observa a aranha já no chão.

Cecile observa a tranquilidade do homem em seus braços e depois fica o encarando por um tempo.

- C....certo, vamos compra-la ... mais alguns dias em Paris então? Erik sorri, ele estava querendo rever a casa, porém não queria deixar a jovem mais dias num lugar que não gostava.

- Sim ... Talvez mais uma semana. Você arrumando as pessoas para arrumar a casa, podemos deixá-la com eles e quando tudo estiver pronto, podemos retornar ... pode ser nossa casa de férias. Cecile para por um momento em frente a enorme porta em carvalho e depois completa.

Me liberteOnde histórias criam vida. Descubra agora