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- Senhora Destler, bem-vinda!! A jovem se assustou com aquele chamado.

"Eu ainda sou a mesma pessoa, porque ..." Cecile pensou, era estranho ser chamada por senhora "Destler".

Cecile olhou torto para a empregada, não era nem um dia que estava casada, e já tinham se esquecido do seu sobrenome, ser verdadeiro e único sobrenome.

- Não me trate assim, se quiser me chamar... chame pelo meu nome. É melhor.

Erik se sentou na mesa de jantar, a jovem não estava à vontade em ter que ser subordinada a ele, estava em seu rosto sua decepção.

- Você pode ir a Paris, se você quiser... não sei o motivo, mas você pode ir sozinho, creio que não é errado você ter suas ... Coisas. Cecile tinha trocado de roupa, e se sentado à mesa.

- Você pode vir comigo. O que você pensa que eu irei fazer em Paris?

- Encontrar alguém... você é livre para isso, você precisa satisfazer... suas vontades. Eu não irei me impor. Cecile falou baixinho e depois balançou as mãos.

Erik questionou tudo aquilo, ele iria encontrar alguém ou tentar encontrar, mas não era nada disso que a jovem estava pensando.

" Seria ótimo se Christine estivesse lá, a sua espera. Mas não era possível" o homem suspirou e tocou no rosto, estava ardendo.

- Você está bem? O que... O que houve?? A jovem percebeu o desconforto do homem, e se aproximou dele.

- Não é nada. Eu... tenho isso com frequência, você deverá se acostumar a isso.

Cecile levantou a mão para tocar no rosto do homem, mas ele agarrou seu braço.

- Não!! Eu... sei me cuidar, senhorita.

A jovem se afastou, e saiu da mesa. Ele tinha a machucado, não era preciso aquela força. Acariciando seu pulso vermelho, a jovem foi para o quarto.

" Merda ... O que foi que eu fiz?" A jovem estava xingando e se perguntando sobre sua reação.

- Com licença, senhora Cecile. Seu marido me pediu para te trazer seu jantar. Está tudo bem? A empregada entrou cautelosa.

A jovem apenas assentiu, e ficou sentada na cama. Era tarde, estava cansada, e preocupada sobre tudo aquilo, Erik poderia muito bem a deixar sem nada, foi uma estupidez o que fizera, com um desconhecido.

Algumas horas se passaram e Erik depois de se controlar subiu até o quarto, vendo Cecile na cama deitada.

- Com licença, Cecile. Eu sinto muito, não queria te machucar. O homem resolveu se aproximar para ver a jovem.

Cecile não falou nada, apenas se virou para outro lado da cama.

- Eu peço perdão, não foi nada educado o que te fiz, por favor deixe-me ver. Erik viu que o pulso da jovem estava machucado.

" Eu... Eu fiz isso, por não me controlar, eu feri uma inocente"

Cecile se levantou, e olhou nos olhos do homem, não queria se fazer de fraca, se ele visse esse lado negativo, poderia fazer mal a ela.

- Daqui 2 dois dias, partiremos para Paris. Já que posso ir com você, não quero lidar com as pessoas sobre isso ... nosso casamento, não agora. É melhor irmos logo.

- Como desejar, Cecile. E muito obrigado. Não irei te trair. Confie em mim, mesmo eu sendo explosivo...

Cecile apenas se deitou, e torcia que tudo que ela estava fazendo fosse o correto.

Me liberteOnde histórias criam vida. Descubra agora