Me liberte

43.

O dia amanheceu diferente para Cecile, deitada ainda na cama e com Erik a abraçando, a jovem não soube como que ela tinha ido parar no quarto, se ela estava na noite anterior no jardim com Erik.

" Oh.... Eu e ele ... Aquilo foi bom" a jovem se lembrou da noite magnífica que tinha passado ao lado de Erik, com um sorrisinho bobo, Cecile abraçou o homem que ainda estava dormindo.

- Eu te amo. A jovem sussurrou no ouvido do homem que devagar abriu os olhos.

Erik acordou com Cecile o observando, estava tão radiante. Aquele sorriso que ele adorava, suas mãos estavam o envolvendo e sentia o corpo nu da jovem o provocar.

- Bom dia, minha esposa. Espero que tenha descansado da noite passada. Nós nos divertirmos, não? O homem achou graça em ver Cecile corar, quando ele tocou seu rosto.

- Foi uma bela diversão. Espero me divertir todos os dias assim, a partir de agora. Cecile estava corada, mas sem esperar muito o provocou.

- Com certeza, iremos sempre nos divertir. Erik se senta na cama e passa as mãos no cabelo.

Tinha levado a jovem adormecida até o quarto do casarão, estavam agora ele e ela, sozinhos e tão felizes que Erik não tinha percebido que também tinha dormido nu.

- Sabia que você é lindo! Gosto de vê-lo assim... Sabe. Cecile ainda estava deitada e o observava por cima.

- Assim como? Erik arqueou as sobrancelhas e se inclinou para a jovem.

- Como veio ao mundo, gostei muito do que vi ontem... Aliás... Cecile se levanta e caminha até sua bolsa que estava na mesa de centro.

Observar a jovem caminhando sem pudor em sua frente, deixou Erik excitado. Cecile era perfeita e aquele sorriso tão exclusivo dela, o fazia perder a cabeça.

- O que você está procurando?? Cecile, você sabia que está nua, não é? Todo esse exibicionismo... Erik se controlou para não correr e puxá-la para cama.

- Oh... Eu estou nua? Nem notei. O meu marido não me vestiu com as camisolas horrendas que ele tanto ama... Querido. Cecile se inclina até a bolsa e pega uma caixinha dentro dela.

- Que marido mais descuidado. Terei uma conversa com ele. É perigoso deixar sua esposa assim, tão exposta. Erik ri e entra na brincadeira de Cecile.

- Oh ... Digníssimo senhor, fará algo muito importante ao dizer isso a ele. Cecile coloca a mão sobre o peito e caminha até a cama novamente.

Erik estava se divertindo com a jovem, finalmente tinha encontrado um amor, voltado a amar. Faria de tudo para proteger aquele pequeno anjo.

" Ou seria pequeno demônio?" O homem se assustou ao ver Cecile pulando sobre ele, suas pernas abertas e tudo que dividia seu corpo do dela era um fino lençol.

- Eu tinha escondido isso aqui. Eu tinha comprado ele a uns dias atrás. Iria lhe obrigar a usar, para não termos incidentes. Cecile abre a caixinha de veludo azul e tira duas delicadas alianças de dentro dela.

- Incidentes? Oh sim... Seu ataque de ciúmes. Eu realmente me diverti naquela noite. Erik estava com ambas as mãos segurando a cintura da jovem.

- Então, você aceita essa aliança em sinal de meu amor, loucura, ciúmes e surtos? Cecile pega a mão do homem e coloca o anel sem esperar que ele respondesse.

- Bem, não tenho com recusar. Mon chéri. Erik ri e beija a jovem rapidamente.

- Eu sei... Não há outras opções agora.

- E você, mon chéri... Aceita essa aliança de seu marido que te ama e estranhamente achava seu jeito tão teimoso e zombeteiro um charme?

- Claro que aceito. Somos oficialmente um casal. Não é linda essa aliança?? Cecile abraça o homem que sente seu membro crescer.

- É perfeita, a mais bela do mundo. O homem acaricia o rosto de Cecile que sai de cima dele e se senta ao seu lado.

- Devemos ir embora, a vida real nos espera. Mesmo que gostaria de estar aqui com você para sempre. Cecile suspirou e foi animada por Erik.

- Temos mais dois dias nesse casarão. Eu tinha concordado com o dono de ser apenas um jantar..., mas ontem eu encontrei isso na gaveta do quarto. Erik se inclina e leva um bilhete com a letra inconfundível de Leslie.

" Ceci e Erik,
Todos nos empenhamos para fazer a noite perfeita para vocês. Não se preocupem, podem passar o fim de semana se amando sem pressa.
Eu e Hugh arrumamos tudo e os empregados da casa montaram um delicioso café para vocês.
Susan deixou algumas roupas para alegrar o casal.
Ps: o gelo e as velas estão na cozinha, divirtam-se!
Leslie, Hugh e todos que te adoram!

Cecile ficou com vergonha de ter seu relacionamento tão aberto assim para todos. Mesmo que antes fosse uma encenação, agora tudo tinha se tornado real.

- É... É uma carta bastante ousada. Eles realmente se esforçaram. Cecile limpou a garganta e tentou disfarçar seu rosto vermelho.

- Sim, e eu questiono... O que gelo e velas têm a ver com o que estamos passando?? Erik sorri maliciosamente.

- Alguma besteira de Leslie, não dê atenção. Certo ... Eu vou tomar um banho. Cecile se apressa e fica em pé pegando um lençol que estava numa poltrona e enrolando nela.

Erik se deitou e colocou a mão sobre o queixo. Observando a jovem toda enrolada no lençol cor de marfim.

- Não vai precisar de ajuda para o banho, mon chéri? Erik pisca o olho e observa Cecile parar no meio do quarto e o encarar.

" Ele está me provocando??" Cecile sorri e o responde timidamente.

- Talvez... Tenho braços curtos para lavar minhas costas. Se você não se importar. Cecile pisca e vê Erik caminhando até ela.

- Não seja por isso... Estou a seu dispor. Pode me usar quando e como quiser. Erik levanta a jovem no colo e a leva até o banheiro.

O casal passou momentos divertidos e ousados no banheiro. Cecile ficou tão surpresa em fazer aquelas coisas com Erik, ler num livro era uma coisa, mas agora, estar junto a seu marido sendo abraçada por ele numa banheira, fazia todo livro que lerá ser algo insignificante.

Cecile se vestiu e vagou pelo casarão. Tinha ficado encantada por tudo que havia ali, desde a decoração e a construção. Tudo era perfeito.

Tomando o café e casal passou mais um tempo no jardim, Erik tocava seu violino enquanto Cecile relaxava sentada numa toalha no chão.
Entre bebericar sua taça de champanhe e ouvir as maravilhosas melodias que Erik tocava. Cecile também cantarolava algumas canções.

"Stars shining bright above you

Night breezes seem to whisper "I love you"

Birds singing in a sycamore tree

Dream a little dream of me ..."

Erik estava maravilhado em ver Cecile tão feliz, ouvi-la cantar era um alívio a sua alma.

- Tão magnífica! Erik aplaudiu a jovem que se sentiu sem graça.

- Você é um bobo.... Não sou tão boa assim. Gosto de cantar por hobby. Minha mãe cantava para me fazer dormir. Gosto de lembrar dela e de meu pai, que era horrível cantando... Eles eram um casal tão apaixonado. Cecile sorriu nostálgica.

- Eles te amaram muito. Me pergunto se eles iriam gostar de mim. Eu seria o homem dos sonhos? Erik se sentou ao lado da jovem, pousando seu violino no colo.

- Mamãe iria amá-lo! Meu pai, no entanto.... Bem, você teria que conquistar a sua confiança. Mas no geral, eles iriam saber que você é louco por mim... Então, iriam gostar. Cecile desarruma o cabelo de Erik e ri.

- Louco? Por você? Que calúnia! O homem tenta colocar seu cabelo atrás da orelha, mas despenteia ainda mais o cabelo.

- Sim, a pura verdade. Eu causo esse efeito sobre os homens. Cecile se deita sob a toalha e observa as nuvens e o céu alaranjado.

- Você, Cecile... É uma convencida. Erik beija rapidamente a jovem e logo o casal estão deitados e nus sobre o céu daquela tarde tão especial.