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Susan tinha se esforçado nas últimas semanas para finalizar seu primeiro desfile. Não acreditava que iria ter uma oportunidade de mostrar seus desenhos a todos. Os donos do ateliê tinham elogiado a prévia do desfile, certamente iria fazer um sucesso entre todos de Londres.

- Minha querida, suas roupas são elegantes e modernas. Vão ditar moda aqui e em toda Europa! Um dos donos se animou ao ver as três modelos desfilando no ateliê.

Susan estava emocionada, tinha mudado de vida e com o dinheiro que estava ganhando pode colocar seus irmãos na escola e dar uma casa espaçosa para seus pais.
Agradeceria a Cecile por ter acreditado nela e por ajudá-la em tudo, poderia ter sido ignorada, mas Cecile era diferente, uma dama que se importava com qualquer pessoa.

- Iremos aguardar ansiosamente pelo desfile, Susan. Até amanhã! Os donos do ateliê se despediram e deixaram a jovem voltar para a casa.

Cecile focou suas energias no trabalho, estava animada em ver tantos novos contratos. A fábrica estava sendo reconstruída e as encomendas não paravam.
Erik a seguia para todo canto, estava receoso em deixar a esposa sozinha. Tinha pagado por seguranças, que sempre eram assustados por Cecile que os faziam a seguir a distância.

- Boa tarde, amor. Erik abriu a porta do escritório e avistou sua bela esposa atenta a vários contratos.

- Oh, Erik! Como você está? Não nos vimos desde o café da manhã. Estou com saudades. Cecile sorri e retira os óculos de leitura.

O homem se aproxima da jovem, percebeu que ela estava cansada, admirava aquela jovem que fazia de tudo para manter os bens da família.

- Estás horrível, Mon chéri. Precisa descansar entre os horários. Erik ajeita os cabelos da jovem para trás.

- Estou tão feia assim? Bunda deformada. Cecile cerra os olhos e provoca o homem.

Erik ri, Cecile a amava e mesmo assim tinha aquelas provocações, sempre era uma novidade.

- Você bem que adora essa bunda, amor. E olha a língua, tens uma bela boca para falar coisas feias assim. Erik se abaixa e retira as luvas para acariciar o rosto de Cecile.

- Eu aprecio todo seu físico, marido. Quer saber, fodasse o trabalho hoje! Cecile joga os papéis no chão e puxa o homem para ela.

Todos os papéis estavam espalhados na sala, Erik estava encurralado pela jovem que sorria maliciosamente.

- Eu estou encrencado. Não estou? Erik percebe a jovem subiu na mesa e o empurra para trás.

- Você não tem noção de como está encrencado. Aliás, amanhã será o desfile de Susan. Quero você na frente me assistindo. Cecile beija rapidamente o homem.

Erik assente, percebeu que aquele desfile era algo que Cecile não parava de falar, com certeza sua esposa seria a mais bela de lá.

- Irei te assistir e te adorar, Cecile. Não se preocupe.

- Isso mesmo ... Bom garoto. Cecile dá um tapinha no rosto do homem que a beija e a puxa para baixo dele.

- Não pense que eu sou tão bonzinho assim, mon chéri. Posso ser um pouco malvado quando quero. Erik sussurra no ouvido da jovem.

Cecile abraça com as pernas o corpo do homem o provocando, Erik ri e começa a beijar Cecile avidamente.

Ao tentar se livrar do casaco, Erik prende as mãos de Cecile com seu lenço e a observa com um sorriso brincalhão.

- Que tudo isso valha todo esse esforço, amor.

Erik retira o casaco e logo em seguida sua camisa, se deitando em cima da jovem.

Me liberteOnde histórias criam vida. Descubra agora