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Cecile acordou com os raios da manhã já em seu rosto, estava ainda com seu vestido que tinha saído para a cidade. Estava cansada, tinha caminhado muito e às vezes ela ficava muito desconfortável com o calor daquela cidade, aquela época do ano era terrível.

- Senhorita, bom dia.... Céus ... me perdoe eu pensei que alguém iria ficar ontem... para cuidar de você. A empregada estava a olhando com medo.

- Pois é.... Todos foram embora. Mas não se preocupe, não aconteceu nada.

- A senhorita se alimentou? E porquê... está ainda vestindo a mesma roupa?

- Erik me preparou algo, e... Eu voltei cansada da cidade, não tive forças de trocar de roupa. Bem, preciso de um banho. E... Está tudo pronto para mais tarde?

- Oh... sim, o casamento. Sim, senhorita isso é realmente o que você quer? Esse homem ... me parece muito problemático...

- É o que irei fazer, me casarei. E não preciso de sua preocupação. Eu sei me cuidar ...

Cecile se levantou e se arrumou, tinha marcado a cerimônia no fim da tarde, e resolvido tudo com o padre e seu advogado.

- Bom dia. Vejo que acordou com bom humor hoje. Erik observou a jovem descer as escadas.

- E... Seu traje já chegou? Cecile não deu muita atenção para o comentário.

- Vejo que o descanso de ontem lhe fez ficar ainda mais doce. Respondendo à sua pergunta, sim. Realmente esse alfaiate é muito ágil e talentoso.

- Sim...sim... ótimo. Cecile revirou os olhos e foi para a cozinha.

Os empregados da casa estavam correndo, tudo por causa da repentina cerimônia, que não iria ter convidados, mas precisava a casa estar arrumada e decorada para mais tarde.

- Senhorita... Fizemos esse bolo. Não é muito grande, mas... um casamento precisa de um bolo! A senhora estava animada confeitando o topo do bolo, que tinha três andares.

- Obrigada. Vocês serão os únicos convidados... vão aproveitar o bolo. Estou faminta, o que tem de bom aqui!? Cecile era rude às vezes, mas os empregados sabiam que a jovem era boa de coração.

Erik tinha passado uma parte daquela noite anterior no quarto de Cecile, depois da pequena discussão de ambos, o homem percebeu que a jovem tinha caído no sono. Mas ele ficou por lá, por um pouco mais de tempo.
A mansão sem os empregados era realmente mais silenciosa, e pode pensar sobre muitas coisas.

" Ela me deu todas as oportunidades de fugir, mas... Por que eu não o fiz?"
" Aqueles malditos, fizeram tudo isso... A mando daquele maldito visconde, não bastasse o que tinha acontecido... Era necessário aprisioná-lo e enviado ele para Londres"

- Erik!? Erik? Terra chamando!! Cecile estralou os dedos em frente ao rosto do homem.

- Perdão... O que disse?

- Eu estava dizendo que, hoje eu preciso que tudo dê certo. Quero garantir que você não desista ...

- Vou me casar com você. Eu apenas peço uma coisa.

- Ótimo, você ainda acha que tem direito de pedir algo. Bem, fale... O que você quer?

- Preciso ir para Paris. Considere isso... Como um presente, é o que irei pedir, a única coisa.

Cecile olhou os olhos verdes do homem, estavam tristes. O que havia em Paris, que o causava tanta dor?

- Ok. Depois do nosso casamento, você terá dinheiro o suficiente para isso. Afinal será você o administrador de tudo... mesmo eu tendo direito. Homens sempre conseguem ser melhores, não é.

Me liberteOnde histórias criam vida. Descubra agora