- Responda!! Você realmente é uma arma, .... céus... eu preciso de alguém. Que eu possa controlar, mas que também seja leal a mim. Cecile estava olhando para baixo, nervosa tentava esconder suas mãos tremendo.
- Controlar? Leal? A você? Que estupidez está a falar!? Você é doida? Ou algo do tipo?
- Certo. É compreensível. John, pare o carro!!
O veículo parou bruscamente.
- Saia! Se quer sua liberdade, ok. Saia, não sei comece a matar ou se esconda em algum buraco, mas não me chame de doida. Cecile reuniu toda sua coragem para aquela única frase.
Erik observou a jovem tremendo, ela era corajosa por aquilo.
- Não é necessário senhorita, deixe-me responder .... Eu sou sim uma arma, posso matar sem piedade.
- John, vamos. Não se preocupe, eu sei me cuidar. A jovem olhou a preocupação nos olhos do homem.
Ao chegar à mansão, Cecile deve que lidar com os empregados assustados pelo homem estranho que a acompanhava.
- Escutem todos, nenhuma palavra disso a ninguém! Se eu souber que alguém abriu a boca e disse algo. Será despedido! E nunca irá encontrar outro emprego ... ficamos claros? Cecile olhou para cada empregado e subiu as escadas.
- Erik, venha comigo.
O homem acompanhou a jovem, ela era bem energética. Bastante diferente das damas francesas.
- Sente-se. Irei depois disso mostrar seu quarto, mas agora. Falemos de negócios. Cecile se sentou atrás de uma mesa e deu um meio sorriso.
- Não quero que pense que serei seu cachorro, senhorita. Só não escapei pois eu não quero, e posso sumir daqui a qualquer momento.
- Eu sei. Você realmente não fugiu quando teve a chance. Eu estou surpresa. Mas agora eu preciso lhe propor algo.
- Diga, senhorita. Qual proposta é tão importante e urgente que apelou a uma fera como eu?
- Case-se comigo. Cecile falou firme.
O homem olhou para a jovem, aquilo... Só poderia ser brincadeira. Ou aquela jovem era louca, demente.
- Perdão?? Eu ...
- Case comigo, esteja comigo... me proteja ... E você terá muito dinheiro.
- Você é insana! Você já percebeu que... eu .... Não sou o melhor partido para isso.
- Não me importo. Você é forte, ninguém irá se opor ao casamento, e se acontecer você dará um jeito. Eu preciso me casar.
- Você pode ter qualquer homem para você! Você é uma garota mimada, que está querendo desobedecer aos pais?
- Seria ótimo se fosse isso. Mas eu não tenho nenhum parente vivo. Eu preciso do casamento para receber minha herança, e não ser dependente de nenhum almofadinha desta bendita cidade.
Erik soltou uma gargalhada, aquela jovem era realmente maluca.
- Não é extremo, eu digo... Senhorita eu... você gastou todo aquele dinheiro e agora quer que eu me case com você?
- Eu tenho muito dinheiro, aquilo nem irá me fazer falta. Agora se você não quiser, certo. Mas eu não vejo pontos negativos em minha proposta.
- Você é muito esnobe sabia?
- Acho que sim. Só aceite. Você terá tudo, só ocupe o lugar de marido, me deixe livre para administrar minha herança, não quero perder o que construí com tanto esforço, para um conde ou qualquer merda desse tipo.
- Oh... você quer ser independente? Sim... com um marido você iria passar a ser apenas uma boneca e só enfeitar com esse rostinho bonito as festas que seriam a única coisa que você iria fazer... enquanto seu marido, gastaria tudo e faria o que bem entender...
- Se você vê a situação desta maneira, sim... eu não quero ser uma boneca. Como você não quer ser chamado de Fera ou monstro.
- E... O que lhe dá tanta certeza que quando eu me casar com você, eu não mude e tome tudo para mim?
- Você irá assinar um contrato, com isso teria poder sobre você. Não brinque comigo .... Eu sei muito bem me defender.
- Sério? Realmente... com essa perna mecânica... muito ágil certamente...
Cecile não se segurou, e desferiu um tapa no homem, ela não iria permitir que ele falasse aquelas coisas.
- Vejo que não há acordo, então peço que saia desta casa!!
Erik massageou o lado do tapa, aquela jovem era realmente muito estranha.
- Pelo contrário, acordo feito. Erik sorriu, e ofereceu a mão para a mulher.
- Feito!!
" Que loucura que estou a fazer!?" Cecile entende que aquilo não iria ter mais volta.
Erik foi levado até um quarto, cansado o homem percebeu que as empregadas olhavam curiosas na porta, Cecile deu de ombros e continuou no quarto com o homem, indicando aonde cada coisa estava.
- Você precisa de um banho ... e precisa urgentemente se barbear e cortar esse cabelo! Cecile apontou para a barba longa e os cabelos desalinhados do homem, por trás de tudo aquilo olhos verdes que a examinavam.
- Sim, senhorita ... irei me refrescar e cuidar disso tudo ... como sabe eu não estava num hotel cinco estrelas. Erik riu e percebeu algumas roupas sob a cama.
- Não é do seu tamanho, eu acho ..., mas pode servir, eram de meu pai. Acho que ele não iria se importar que você usasse ... de qualquer forma. Cecile mudou a feição, distante olhou para a janela, aquela noite estava tão agradável, mas ela se sentia tão confusa e sozinha.
- Obrigado, senhorita ... peço que me deixe e pela manhã serei um novo homem. Erik que ainda estava com o capuz, retira a capa e Cecile fica espantada, na luz naquela claridade, percebia que aquelas pessoas do leilão tinham o ferido de forma tão cruel.
- Boa noite. A jovem sem mais nada a falar se retira deixando o homem sozinho.
"Sem proteção, nem guardas ... eu poderia muito bem escapar" Erik analisou o quarto e a janela, lá fora nenhum sinal de seguranças.
Deixando o quarto Cecile se viu sob o mesmo teto de alguém que horas atrás estava acorrentado e possesso ao vê-la, não era de se esperar ela o tinha comprado, mas aquilo a fazia temer por se sentir vulneral.
"E se ele entrar aqui e matar? E se ele matar meus empregados?" Cecile rolou na cama por alguns minutos e vencida pelo cansaço, adormeceu.

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Me liberte
RandomCecile é uma jovem determinada, e sempre lutou para conseguir sua tão sonhada liberdade. Com a morte de seu pai, e um estranho contrato para a decisão da herança. A jovem parte em busca de uma alternativa para continuar trabalhando e não depender d...