Cecile acordou naquela manhã e animada desceu as escadas. Tinha deixado Susan no ateliê e queria saber sobre tudo que tinha resolvido com os donos do lugar.
Era estranho não ver a jovem em casa, Cecile tinha certeza de que Susan tinha falado que iria pela manhã conversar sobre tudo que foi acertado e pedir as contas de ser empregada na residência.
- Alguém viu a Susan em algum lugar? Cecile procurou pela casa toda e não encontrou a jovem.
- Não, senhora Destler. Susan ainda não veio para cá. O que é estranho, ela sempre é bem pontual. A empregada que estava terminando de fazer o café também ficou intrigada.
Cecile voltou para o quarto, a noite passada ao lado de Erik se transformou em uma ótima parte de seu dia. Vê-lo tão feliz e disposto a se abrir ao amor novamente, a deixava feliz.
- Acorda, marido. Cecile voltou a cama e sussurrou.
Erik fitou a jovem tão atrevida com aquele olhar inocente, era tão diferente de quando ela comandava o ritmo do sexo.
- Bom dia, esposa. Vejo que caiu da cama hoje. Erik segurou a mão da jovem e a beijou.
- Sim, estive ansiosa em saber sobre a reunião de Susan. Como te contei ontem, deixei ela com os donos do ateliê. Queria comemorar a sua conquista. Cecile observou o homem se sentar e se colocou atrás dele.
Massageando a costa do homem, Cecile pode finalmente se dar conta que estava casada e com alguém que sempre iria fazer perder o fôlego.
- Fico muito feliz por Susan. É ótimo termos nossos talentos reconhecidos. Mais tarde irei parabenizar nossa primeira fã. Erik acariciou a coxa da jovem que estava entre ele.
- Fã? Do que você está falando?
- Sim, ela foi o motivo de vê-la usando aquela camisola sedutora em nossa lua de mel. Devo agradecê-la. Erik sorriu e percebeu que Cecile estava o abraçando.
Colocando a cabeça no ombro do homem, Cecile sentiu o calor e as risadas do seu marido. Ele era impossível, certamente estava relembrando aquele fato que a fez corar.
- Aquilo foi uma cena e tanto ... Não me faça recordar. Eu morri de vergonha! Cecile esconde o rosto com as mãos.
Erik ri, Cecile era muito fofa. Nunca iria cansar de ver aquele rosto tão peralta.
- Eu gostei... E eu digo que, talvez Susan tenha ficado comemorando com sua família. Você me disse que ela tem mais cinco irmãos mais novos e seus pais? Erik se vira e observa Cecile concordar.
A jovem decidiu dar um tempo para procurar novamente Susan. Iria passar no terreno de construção e verificar se tudo estava correndo bem. A fábrica de latarias era a mais antiga dos negócios de sua família e com certeza queria reaver aquele local. Era estranho não ouvir os maquinários e nem seus funcionários.
- Erik, você poderia assinar alguns documentos e depois precisamos ir para a fábrica de aviamentos, tenho que verificar as despesas e você precisa dar sua assinatura e levar o crédito para si de tudo.
O homem estava cansado de ver Cecile sempre comentando sobre aquilo. Ele e os advogados da família estavam trabalhando arduamente para deixar tudo no nome de Cecile e assim ela poderia cuidar de tudo sem nenhum obstáculo.
- Querida .... Você sabe que eu não posso fazer muita coisa. Eu preciso assinar, mas eu não irei levar o crédito. Isso tudo é você que está mantendo e ampliando. Meu orgulho, ser casado com uma grande empresária. Erik abraça por trás a jovem depois de sair do escritório improvisado.
- Você pode me mimar ... Eu sei que eu sou isso e muito mais. Só que eu odeio ficar na sua sombra. É tão difícil aceitar que uma mulher pode fazer tudo isso? Cecile entra no automóvel e espera Erik entrar.
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Me liberte
RandomCecile é uma jovem determinada, e sempre lutou para conseguir sua tão sonhada liberdade. Com a morte de seu pai, e um estranho contrato para a decisão da herança. A jovem parte em busca de uma alternativa para continuar trabalhando e não depender d...