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Persa partiu para Londres a fim de informar sobre suas descobertas. A viagem foi rápida, o homem estava disfarçado para não ser reconhecido por ninguém.
Para Raoul Persa tinha se mudado de pais junto a Meg, logo depois do ocorrido com Erik, o visconde tentou encontrar Persa e Meg para mata-los.

Erik tinha consertado a prótese de Cecile que ficou aliviada em poder voltar a seu trabalho. O homem também trouxe o médico particular da jovem para uma consulta rápida, Cecile não estava muito animada com aquilo, ela sempre odiava ter que ser examinada e detestava ouvir o médico sobre como ela fazia seu tratamento para o controle das crises de Pânico.

- Mon chéri, deve escutar o médico. Não quero vê-la como no seu último ataque, não sabe como eu me senti ao vê-la naquela cama sem acordar. Erik massageava o pé da jovem que estava com um rosto entediado.

- Eu sei que te deixei preocupado. Mas eu odeio tomar esses remédios, eles me deixam calma demais ... E para meu serviço e tudo que tenho que lidar... Cecile observou Erik a encarar.

- Você realmente é uma mulher de negócios, fazemos assim, você toma apenas um remédio e tente se cuidar. Eu ficaria feliz se você me escutasse pelo menos em algo. Erik se levanta e se senta ao lado da esposa.

- Eu te escuto. Mas você sabe que ninguém manda em mim. Cecile faz uma careta e bagunça o cabelo do homem

- Não quero que você me obedeça, quero só seu bem. Sua tolinha. Erik solta o cabelo da jovem.

- Não sou uma tola. Não foi o que você me disse na noite passada. A jovem provoca o marido que sorri.

- Não? O que eu disse? Não me recordo de nada sobre ontem... Erik se faz de desentendido.

A jovem ri, Erik era um homem cheio de charme e ele sempre ficava sedutor ao fazer aquilo.

- Você me disse... Com todas as letras... Claras e para todos ouvirem... Que... A jovem senta no colo de Erik e acaricia seu rosto.

Se aproximando, Cecile beija a boca de Erik e depois morde a orelha do homem que a aperta com os braços ao seu redor.

- Que eu era muito linda e desejável. Cecile sussura e faz o homem deita-la na cama.

- Ótimo, com certeza isso não foi nenhuma mentira. Mon chéri. Erik afasta os braços da jovem os prendendo acima de sua cabeça.

A jovem ri, estava entendendo como a vida de casado real era. Leslie tinha razão em sempre estar radiante depois de uma noite de amor com Hugh.

- Não minto. Sempre sou sincera. A jovem pisca e o provoca com outro beijo.

A noite caiu, Erik e Cecile passaram abraçados e adormeceram.

No dia seguinte já cedo, Persa chega a Londres e visita seu amigo.
Erik não conheceu Persa com aquele disfarce, apenas o reconheceu ao ouvir sua voz, era incapaz dele não reconhecer.

- Não me reconhece, amigo? Persa retira o chapéu e depois pisca para ele.

Erik estava feliz em rever seu amigo, tinha se comunicado com ele apenas por cartas e vê-lo trazia um pouco de ânimo a ele.

Cecile tinha saído aquela manhã, acompanhada por seguranças, visitou Susan em seu novo emprego. A jovem estava radiante, tinha preparado uma coleção de verão tão elegante e moderna que Cecile ficou admirada.

- Cecile!! Ótimo vê-la. Vejo que gostou de minhas roupas. Essa é minha primeira coleção e quero te convidar para ser minha modelo. Susan serviu chá a jovem que se espantou com o convite.

- Modelo? Ah... Eu? Susan, eu não sou nem de longe tão bela do que as modelos que são famosas por desfilarem nessa boutique. Além disso, agora que todos sabem sobre meu problema... Cecile tentou sorrir, iria recusar aquilo, não queria ser julgada por aquela gente desprezível.

Me liberteOnde histórias criam vida. Descubra agora