A noite foi animada com a possibilidade de Cecile estar grávida. Persa passou a noite na casa de Erik e pela manhã partiu para Paris.
- Amigo, te vejo logo. Se cuida e senhora Destler, por favor cuide de meu amigo. Ele pode ser um pouco teimoso. Persa abraça a jovem e vai embora.
Cecile observou Erik, toda manhã ele estava sorrindo e contando sobre como iria cuidar do bebê e de nomes possíveis para seu filho ou filha.
A jovem estava feliz, mas ponderou ficar muito animada, não queria comemorar muito e apenas iria ficar convencida quando seu médico retornasse.
- Senhora Destler, algo aconteceu?? O médico rapidamente foi até a residência de Cecile, sempre cuidou daquela jovem e era especialmente grato pela família Belford em ajudá-lo a montar seu consultório.
Erik estava feliz e contava ao médico sobre a tontura da sua esposa, o médico ouviu tudo em silêncio.
- Por favor, vocês ... Acalme-se. Eu examinei a senhora Cecile e ela não está grávida. Eu lhe disse sobre os remédios e unindo ao stress, sua menstruação pode atrasar. Sintomas podem aparecer, e pode causar essas confusões. O médico viu no casal um olhar decepcionado e continuou.
- Se sua esposa tomar somente esse remédio que irá controlar as dores em sua perna, a sua saúde irá ficar restaurada. Se não quiser os calmantes, eu peço que a ajude também para não passar nenhum tipo de stress. O médico escreveu um novo remédio e entregou a Cecile.
- Obrigada... A jovem estava desanimada, ser mãe não era um sonho, mas ver Erik tão feliz e pensar na possibilidade de um bebê dela, aquilo a fez repensar sobre aquilo.
- Não fique triste, com certeza logo vocês irão ser papais. Cuide de sua saúde senhora Cecile, seu pai e sua mãe iriam ficar felizes em ver que sua filha tão querida é um pouquinho obediente. O médico guardou seus instrumentos de exames e se despediu da jovem.
Erik retornou para o quarto e se deitou ao lado de Cecile, a jovem estava com os olhos marejados e abraçou Erik.
- Sinto muito, fui uma tola em ter achado que seríamos pais.
- Não há nada para pedir perdão, isso só mostra que minha esposa linda é teimosa. Você deve tomar o remédio meu amor, não quero você doente. Erik afastou o cabelo da esposa e depois beijou seu rosto.
- Irei fazer isso. Tenho medo que por eu ser assim eu não possa engravidar. Nunca pensei sobre isso, mas agora... Você estava tão feliz e eu também estava animada e com medo.... Cecile se aninhou no braço do marido.
- Não há nada de errado em você, mon chéri. Não tenha medo, estarei ao seu lado sempre. Te amarei, te protegerei e acima de tudo, darei a minha vida para vê-la realizada.
A jovem observou os olhos tão carinhosos de Erik, sabia que ele era seu amor e tinha sorte em ter encontrado.
- Obrigada. Só achei que de tanto que fizemos amor, iríamos ter uma novidade... Cecile cora, era verdade que casal estava em plena lua de mel fora de época.
O homem ri, Cecile era realmente uma mulher insaciável e gostava de tê-la ao seu lado.
- Não se preocupe. Podemos fazer amor por mais um tempo, até que você se canse e me deixe dormindo no sofá. Erik provoca a jovem.
- Não irei me cansar, acho que você seria o primeiro a pedir uma pausa. Meu amor. Cecile se animou, Erik a tinha distraído, e agora estava sorrindo.
- De fato. Minha esposa é tão linda e ... Erik cochicha a jovem que o abraça forte.
" Me deixa sempre excitado, minha bela dama"
Os empregados da residência Belford tinham ficado em festa a saber da gravidez de Cecile. Queriam montar o quarto da criança e escolher os móveis, fazer reformas e toda a confusão foi perfeita para o casal no quarto acima se amarem sem que eles ouvissem.
Raoul estava hospedado em um hotel em Londres. Sua vitória em ver Cecile indefesa e as notícias de que muitos estavam retirando seus patrocínios das empresas Belford o fez ver que seria ideal passar um tempo em Londres.
Com o pouco de homens que ele conseguiu na cidade, fez uma pequena operação em vigiar a residência de Cecile em busca de ter com ele a sua rotina.
Raul queria deixar seu falecido pai contente, tudo que ele havia feito seria recompensado. Tinha descoberto tarde demais sobre o testamento que sob ameaça, Gustave redigiu no final de sua vida. Se naquela época ele tivesse descoberto, iria fazer de Cecile sua e de mais ninguém.
" Minha Cecile, logo você será uma Chagney. Uma viscondessa elegante e vai me servir todos os dias" Raoul delirava quando ele bebia e misturava drogas fortes.
Tinha pagado uma jovem com os mesmos atributos de Cecile para satisfazê-lo aquela noite. Ele amava ver aquelas putas animadas ao serem amarradas e tomadas por ele.
Os gritos de pavor era um bônus, todas eram bobas e fracas quando ele começava a machucá-las.O visconde deixou a jovem inconsciente e jogou na rua, estava caminhando sem rumo e percebeu que estava em frente à casa de Cecile.
Ao passar pelo portão pode ouvir os comentários dos empregados.
" Cecile grávida! Que notícia boa." Um dos empregados comemorava com outros no jardim.
Raoul não acreditava naquilo, Cecile não poderia ter um filho com aquela aberração! Com passos apressados voltou ao hotel e se descontrolou, Cecile não iria ter aquele bebê, ele não iria permitir que Erik ganhasse.
" Raoul Chagney nunca vai permitir que um monstro como ele, tome o que o pertence!"
Alguns dias se passaram, Cecile tinha começado a seguir as recomendações do médico, mas nunca se lembrava de tomar seu remédio, tarefa essa era de Erik que sempre a lembrava.
- Mon chéri, seu remédio. Erik pousou a bandeja com o comprimido e água para a jovem que estava analisando documentos de suas empresas.
- Você é um ótimo enfermeiro, amor. Obrigada, nunca me lembro disso.
Erik piscou para Cecile e se sentou na mesa. Observava com amor a jovem que lia os documentos.
- Você fica linda assim ... tão... Concentrada. Erik se inclina e para cara a cara com Cecile.
- Eu sei que sou linda e irresistível. Mas estou trabalhando, não vê? Cecile beija rapidamente o homem que não se contenta com o beijo e a puxa para um beijo apaixonado.
- Faremos uma pausa, seu marido precisa te mostrar algo. E como uma boa esposa, deve me escutar, não é? Erik sussurra para Cecile.
- Mostrar algo? O que seria que meu marido deseja tanto que eu veja. Cecile se levanta e fica na frente do homem.
- Queria te entregar um presente, algo que você vai sempre se lembrar de mim. Erik sorriu e entregou uma caixa pequena em veludo azul a esposa.
Era um colar em formato de estrela, com perolas ao redor de cada ponta e uma pedra de diamante ao centro, Erik tinha desenhado aquela peça unicamente para Cecile, tinha se ausentado de seus trabalhos arquitetônicos por razão de sua esposa, queria resolver o assunto de Raoul e depois iria voltar a ativa, desenhando e criando suas belas estruturas a seus amigos e clientes.
- É lindo! Muito lindo ... A jovem pegou a delicada peça nas mãos e analisou cada detalhe.
- Não tão bela como a dona ..., mas eu gostaria que você aceitasse, é meu primeiro presente a você, algo que eu mesmo criei e paguei, não quero usar o patrimônio que é apenas seu. Erik pegou o colar e afastou o cabelo da jovem o colando em seu pescoço.
- Obrigada ... e você pode usar meu dinheiro, seu bobo. Eu e você administramos isso juntos, bem ... eu faço praticamente todo trabalho sozinha, mas você é uma bela motivação, ao cantar e me distrair no escritório ... Cecile abraça o homem que a beija delicadamente.
- Eu me sinto como um objeto decorativo ... não sei se isso foi um elogio, mon chèri. Erik ri e entorta sua boca em uma careta.
Cecile ri e dá uma pausa em seu trabalho para trocar caricias com o esposo, depois de uma longa tarde era o que ela mais gostava de se fazer, ficar ao lado de seu grande amor.
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Me liberte
AléatoireCecile é uma jovem determinada, e sempre lutou para conseguir sua tão sonhada liberdade. Com a morte de seu pai, e um estranho contrato para a decisão da herança. A jovem parte em busca de uma alternativa para continuar trabalhando e não depender d...