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Para Cecile o que tinha acabado de fazer era impensável, beijar um desconhecido com tanta paixão e querer repetir aquilo.

- Me desculpe ... céus eu .... eu nem sei o seu nome, e você entrou aqui como um forasteiro ... em meu quarto ... isso... Cecile olha para os lados com vergonha, pensando o que havia dado nela para aquele comportamento.

- Por hora, meu nome é Pierre ..., mas você pode se recordar de outro nome que eu tenho, talvez o mais correto para me chamar. E não se desculpe, seu beijo é a coisa mais doce que eu recebi. Erik olhava para os olhos da jovem que estavam o encarando.

Cecile conseguiu se aproximar novamente de Erik, era difícil saber o motivo dela estar tão segura com ele e novamente o beijou. Agora o beijo era mais intenso, seus corpos estavam entrelaçados e as caricias que Erik trocava com a jovem foi se intensificando. Num instante, ambos estavam ofegantes com o beijo, Cecile em alguma parte de sua memória, dizia que era o certo a se fazer e mesmo achando que estava fazendo errado em outra parte, ela não parou, puxando Erik para sua cama, caindo ao seu lado.

- Mon chéri ... você está se recordando?? O homem olhou surpreso por aquilo, poderia a jovem estar se lembrando de tudo.

- Não sei do que está falando, creio que é preciso de mais alguma coisa para me recordar ... do que você está tão aflito. Cecile sorriu, queria provocar aquele homem.

- Mais, alguma coisa ... o que seria? Erik vê os brilhos dos olhos da jovem e se vê em cima dela com um sorriso provocador.

- Isso. Cecile o agarrou pelo pescoço e fazendo se aproximar dela.

Com um toque gentil pelo pescoço do homem, Cecile acariciou o seu rosto e seu pescoço beijando demoradamente.

- Você é a única coisa certa disso tudo. Nunca senti tanta certeza em algo, como estou agora... É você! Cecile estava com os olhos marejados, estava se recordando do toque daquele homem no passado.

- Lembra-se de mim, mon chéri? Erik sorriu, seus olhos radiavam ternura.

Cecile somente assentiu, parecia que o tempo tinha retornado a seu devido lugar, as memórias e principalmente...

- Erik. Merda, porque demorou tanto!! A jovem sorriu sarcasticamente, enlaçando o pescoço novamente do homem.

Erik diante aquilo queria levá-la para longe, não suportaria mais um dia longe de sua amada.

- Senti saudades dessa boquinha suja, mon chéri. Erik sorri, seus olhos molhados com lágrimas de alívio e felicidade.

- Venha fechar minha boca, querido. A jovem o provocou com um sorriso tão lindo.

Erik a beijou tão ardentemente, Cecile arfou de desejo, queria tê-lo, que quase esquecerá de Raoul.

- Erik!! Raoul... Ele... A jovem começou a falar, mas Erik a calou com um beijo.

- Não fale deste louco, não se recorde o que ele te fez. Não me importo. Erik sussurrou, depois levou a mão para o seio da jovem.

Acariciando e depois retirando a fina camisa que a jovem usava de botões, abocanhou o seio da jovem com rapidez fazendo Cecile gemer.

- Ele me tocou... Eu só sei que ele me fez mal!! Eu não me recordo. Cecile dizia entre seus gemidos, Erik estava cada vez mais a provocando com sua língua.

- Não!! Ele pode ter tido você, mas sou eu que irei tirar todo esse cheiro desde desgraçado... Irei tirar esse odor que te fez tão mal... Eu vou... Erik beijava e mordiscava o corpo da jovem que se retorcia embaixo dele.

Cecile estava no céu, todas as lembranças estavam mais vívidas do nunca.

- Amo-te!! Não sabe o quando. Erik retirará o casaco e sua camisa, logo estava abaixando a saia de Cecile e a admirando.

- Eu te amo. Obrigada por me encontrar. Obrigada por me fazer lembrar... Cecile observava a homem retirar a calça e depois as luvas.

Erik se debruçou novamente sob o corpo de Cecile, que com um reflexo o pegou pela perna. A mexendo, alegre em estar novamente confiante, estava cansada em pensar que era uma inválida.

- Amor, me ajude aqui. Cecile ri, fazendo com que Erik beijasse as coxas da jovem, indo até sua intimidade.

Toda distância tinha sido quebrada com esse encontro, cada toque que Erik fazia, permitia que o corpo de Cecile respondesse com prazer. Depois de um tempo o casal se amou por muitas horas seguidas, Erik estava se arriscando em ficar com Cecile até aquele horário. Se levantando, ele estava decidindo, levaria Cecile com ele.

- Não!! Irei aguentar mais um pouco. Quero ver esse filho da puta sofrer!! Cecile como adivinhasse o que Erik estava prestes a fazer se sentou na cama, lançando um olhar rígido.

Erik não iria permitir, Raoul tinha a tomado para ele, tinha feito tantas barbáries.

- Mon chéri, não. Isso é perigoso, ele pode te machucar. Erik que estava finalmente com Cecile, queria sumir com ela, o mais longe possível dos olhares do visconde.

" Não irei permitir que aquele louco a machuque, você não vai ter o mesmo destino de Christine!" Erik pensará sem parar.

- Eu sei que você está com seus amigos, e que vai ter um bom plano. Eu irei ficar, eu sei me cuidar... E... Cecile viu Erik magoado, com os olhos cansados e reflexivos.

- Eu quero matá-lo. Isso é tudo que eu quero, ele me fez pensar que você estava morta, ele te fez pensar que era esposa dele! Erik estava cansado da insanidade do visconde.

- Sim, eu sei... Ele me fez mal. Mas não iremos deixar que ele se safe desta vez. Vou ficar, Erik. Cecile beija o homem que a observa com curiosidade.

- Me fale, por que você é tão teimosa??

- Sou apenas decidida. Querido. Cecile arruma uma mecha do cabelo de Erik que saía do lugar.

Ambos se calaram por um instante, depois de refletir Erik concordou com o que Cecile queria. Soube também em como ela tinha recordado dele, a pista foi com seu jeito carinhoso de chama lá de mon chéri e depois o beijo e o toque tão familiares a fez ter todas as memórias de volta.

Erik também falará que Otto tinha a deixado num estado de transe ao ser tocada por Raoul, tudo que ele fizera a jovem foi deixá-la sonolenta e não recordaria nada daqueles abusos.
Também, Oto tinha implantado gatilhos para que Cecile voltasse a se lembrar de tudo, com medo de ser descoberto Oto confidenciou com a noiva que não queria ser tão mal caráter com uma jovem que parecia ser uma boa pessoa.

- Tamara não é uma jovem ruim e nem Otto. Eles são vítimas, deste maluco!! Cecile ficou mais irritada e nauseada ao ouvir tudo que Raoul fizera.

- Sim. Vamos logo nos reencontrar, mon chéri. Erik ajuda a jovem a se vestir, sabia que Cecile era valente, relutante o homem tentou não pensar em nada mais.

Receoso, Erik partiu, deixando Cecile lúcida e mais determinada a ver Raoul destruído.

Me liberteOnde histórias criam vida. Descubra agora