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Saindo do hospital, Cecile ficou feliz ao ver Erik a esperando, mesmo com a insistência do homem a querer ficar na porta do quarto de Susan, Cecile o convenceu que seria bom ele não estar perto para ouvir a conversa das jovens.

Erik relutou a pensar na ideia de deixar sua esposa sem sua vigilância, porém ficou na recepção e a esperou.

- Mon chéri, fico feliz que está sorrindo... Sinto falta de seu sorriso tão encantador. Erik caminhou com a jovem para casa.

- Senti sua falta também. Da sua voz... Erik, querido... Você não está tramando nada, não é? Cecile sentiu algo diferente naquele dia com Erik.

O homem tentou desconversar, Cecile sempre notava suas mudanças de humor. Porém naquela tarde, Erik iria fazer uma surpresa a sua esposa. Susan estava se recuperando e logo iria voltar a trabalhar, então a vida voltaria ao normal.

Persa tinha recebido a carta e mais que depressa retomou as investigações sobre Raoul, todo cuidado era necessário para enfrentar aquele homem perigoso.

- Não te disse? Iremos ter uma tarde muito agradável hoje. Só você e eu. Erik sussurra no ouvido de Cecile que se arrepia.

- Para onde vamos?? Cecile retornou para a casa e descobriu que Erik tinha preparado o carro.

- É surpresa. Quero te agradar já que minha esposa está recuperada.

Ao entrar no carro o casal se dirigiu até a saída da Cidade. Erik tinha contratado seguranças e eles estava fazendo a escolta do carro. Iriam ficar à paisana quase surgisse algum perigo.

- Estamos saindo da cidade? Erik... Para onde você está me levando?? Cecile observou o caminho rodeado de árvores se formando a sua frente.

- Estou sequestrando minha bela dama, iremos num oásis longe de tudo. Erik sorriu maliciosamente e acariciou a perna da jovem.

Cecile sorriu, estava com saudades do toque do homem. Aquelas semanas o casal não havia trocado intimidades.

- Eu irei aceitar esse sequestro de bom grado, cavalheiro. Cecile coloca sua mão no colo do homem.

A estrada era deserta e durante algum tempo Cecile pode vislumbrar a paisagem. O carro tinha passado numa ponte e depois entrado em uma nova estrada, revelando para frente um chalé com as paredes em pedra.

- Oh, é lindo. Cecile se encanta com a construção.

O jardim era repleto de lavandas e outras plantas, o ambiente era acolhedor e apenas havia o chalé naquele grande espaço de terra, a brisa estava fresca e o canto dos pássaros faziam com que Cecile relembrasse de suas férias no campo.

- Gostou? Vamos nos divertir muito por aqui, mon chéri. Erik puxa a jovem para seu colo e a leva para dentro.

- Você pensou em tudo! Isso é tão lindo! Cecile olha cada parte do chalé.

O lugar era pequeno, mas acolhedor, tinha uma lareira que estava acesa e aquecendo o ambiente, uma cama com um dossel em madeira adornado com tecido fino e flores. E um sofá bastante confortável ao lado de um violino.

- Claro, passamos por momentos difíceis e gostaria de fazê-la feliz, agora ... Se minha esposa me permitir, vamos ficar mais à vontade.

Erik senta a jovem na cama e se abaixa, ficando na sua altura começa a desfazer o laço de seu cabelo, descendo até suas costas e abrindo todos os botões de seu vestido. A jovem ria, por ver que Erik era um homem de iniciativa, e estava com saudade de senti-lo nela.

- Isso não é algo que um cavalheiro francês faça, querido. Cecile coloca uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha e depois percebe Erik a despindo.

- Sou um tipo de cavalheiro diferente... Mais atrativo e interessante. Erik beija o ombro da jovem a envolvendo em seus braços.

Cecile se arrepiou, seu corpo sempre tinha novas sensações ao lado de Erik. Cada toque, era uma nova experiência.

- Eu sempre soube disso, não tenho dúvidas que você é um cavalheiro muito especial, para mim. Cecile é deitada por Erik na cama, seus cabelos estavam espalhados e seu rosto corado.

O homem queria que tudo que estava prestes a estourar fosse um pesadelo, algo que ele iria poder descartar e viver com Cecile durante toda sua vida naquele chalé, queria fazê-la feliz e não ter que correr o perigo de alguém fazer mal a sua amada.

- Podemos viver aqui para a vida inteira... posso plantar e vivermos com o que a terra nos dá ... seria um sonho, não é? Erik beijou o pescoço de Cecile e percebeu a jovem rir.

- Sim, seria um sonho, mas você sabe que eu não irei me esconder ... tenho muitas pessoas que dependem de mim. Devo me arriscar e eu sei que ... eu posso acabar me dando mal. A jovem muda a expressão ela não era uma medrosa, sabia que Erik não queria prenda-la, sabia que aquilo era apenas seu modo de proteger.

- Sim, mas você não irá se dar mal ... estou aqui com você, iremos passar por isso junto e não irei deixar que ninguém te machuque ... visconde algum vai tirar minha bela dama de mim. Erik sorriu e sussurrou

- Vamos esquecer tudo ... pelo menos por esses dois dias, quero senti-la dentro de mim, quero ouvir você me chamar, como sempre faz ao entrar em êxtase, podemos? O homem retira o casaco e abraça a jovem contra seu peito.

- Sim, podemos fazer isso ... e outras coisas que eu sempre quis fazer ... Cecile acaricia o rosto do homem e o beija.

Seus corpos estavam próximos, sentir a respiração de Cecile tão suave em seu peito faz com que Erik a deite novamente, admirava aquela jovem tão linda, diante de seus olhos o homem queria apenas cultuar aquela mulher que o tirou do sofrimento. A jovem que protegeria e iria até o fim para vê-la feliz.

- Sou tão linda assim?? Cecile ri ao ver o homem sem palavras. Sem se importar a jovem retira a camisa de Erik e depois desabotoa sua calça.

Cecile estava sedenta por Erik, passar aquelas semanas numa cama e sem saber se iria recuperar seus sentidos, a fez repensar em muitas coisas, e uma delas era que queria que seu marido desse prazer a ela, queria se sentir amada e feliz, mesmo que por poucos dias.

- A mais bela, mon amour. Erik se desfez das roupas e beijou a jovem que o puxava para ela.

- Diga meu nome, amor ... Diga que me ama... Cecile sente o membro de Erik invadir sua intimidade.

- Cecile ... Cecile ... minha doce Cecile ... Erik arfava ao sentir o corpo da jovem responder a seu toque.

Erik traçava um caminho de beijos, seus lábios estavam se deliciando com a pele suave e alva de Cecile, ao pousar em suas pernas, Erik desfrutou toda a intimidade da jovem com movimentos suaves de sua língua, a jovem estava tão plena com aquilo que não sabia como reagir, Erik nunca tinha feito aquilo, a satisfazer daquele modo era uma mistura mágica. Seu corpo se reprimia em desejo e luxuria e Erik sabia que estava satisfazendo a sua esposa apenas ao modo de vê-la gemer baixinho.

Aninhados num abraço, o casal pode esquecer dos problemas do mundo. Poderiam apenas ficar deitados usufruindo de um calmo canto de pássaros e sentindo o calor agradável da lareira. 

Me liberteOnde histórias criam vida. Descubra agora