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Ao saber da notícia que Erik tinha aparecido e acompanhado de Cecile, Raoul passou a tramar seu primeiro golpe na jovem.

- Tenho certeza que aquele bastardo está se divertindo demais com a tola da Cecile. Certamente isso será interessante. O homem ri e entra num escritório com seus capangas.

- Senhores... Tenho um trabalhinho para vocês. Algo fácil e vocês serão bem pagos ao realizar.

O visconde se senta na poltrona e cruza as pernas. Olhando um por um dos homens, ele sabia que eles iriam completar aquela tarefa.

- Vamos fazer uma visita amigável em uma fábrica em Londres. Quero deixar um presente de casamento para uns amigos. Raoul balança os braços e olha para um dos seus homens pedindo por um charuto.

- Quero que vocês destruam tudo, cada pedacinho daquela fábrica. Quero ver apenas cinzas. E espero que tenham algumas mortes. Não seria divertido se não tivesse. O visconde sorriu.

Todos os capangas de Raoul eram diretos. Sem senso de justiça, não se importavam se eram mulheres, crianças ou idosos as vítimas, eles sempre obedeciam fielmente seu chefe.

Raoul recompensava muito bem a todos, usava de sua influência para sair ileso sempre que tinha alguma acusação. Seu pai tinha construído aquele império utilizando a mesma tática e antes de morrer treinou seu filho para ser a sua imagem e semelhança.

Tendo um informante em Londres, Raoul soube de cada passo que Cecile dava. Sabia que agora estava casada com Erik, uma coincidência desagradável, mas útil já que agora poderia destruir os dois de uma só vez.

- Esperem a minha ordem e quando o momento certo chegar quero ouvir boas notícias. Até lá vocês podem se divertir com meus bichinhos. Elas estão disponíveis para agradar a vocês. Raoul se levanta e continua.

- Se divirtam. E até logo.

Raoul continuou com os negócios fraudulentos e ilegais do pai, tinha uma casa de prostituição de luxo e mantinha várias mulheres presas para seu Bel prazer.

Era conhecido por ter gostos estranhos. Se excitava a dor e gostava de ver as mulheres implorando por piedade, desde de muito jovem gostavam de machucar as mulheres e sempre era encorajado por seu pai.

Os Belfort eram uma pedra no sapato da família Chagney. Eram insuportáveis e tentavam sempre ser melhores que a família de Raoul.
Tinham dezenas de empresas, títulos e edifícios. O pai de Cecile era querido pela sociedade, levando do sobrenome Belfort prestígio e fama.

Enquanto os Chagney sempre eram o segundo em tudo. Poderiam ter os melhores descontos e facilidades para um negócio, mas sempre que August entrava no negócio, eles eram perdedores.

Antes de morrer, Ferguson pai de Raoul, investigou toda a vida dos Belfort. Tinha descoberto muitas coisas que aquela família escondia, eles eram limpos em relação aos negócios, porém certas sujeiras pessoais foram tão bem escondidas que Raoul pode esperar o momento certo para usar.

" E talvez... Seja a hora de começarmos a destruir essa família desgraçada!" O visconde entrou no quarto e se enfureceu.

Ninguém poderia o provocar, ninguém poderia negar ele! Nem Christine e nem Cecile!

" Christine colheu o que plantou. Como uma coisa como aquele homem pode se deixar de me escolher para se casar com ele!?" Raoul olhou na cama e deitada estava uma moça loira amordaçada.

O homem tinha esquecido a jovem ali. Desde outro dia estava se divertindo muito com aquela jovem.

Subindo na cama e abaixando as calças o homem penetrou na jovem sem piedade, cada lágrima que ela derramava era como um combustível para continuar.
-Como....um....monstro...pode....ter....tudo...que...eu...mais....queria!! Raoul gritava enquanto fazia movimentos violentos dentro da pobre jovem.

O visconde ficou irritado ao ver que a jovem tinha fechado os olhos. Todas eram iguais, eram fracas e não mereciam a sua companhia.

" Apenas damas sortudas podem me ter por completo, Christine poderia ter escolhido viver e estar ao meu lado... Ela seria tratada como uma rainha e não como uma vadia que você é!" Raoul apertou o pescoço da jovem desacordada, até que a face da mulher ficasse roxa.

Não era a primeira vez que ele fazia aquilo. Poucas eram fortes o suficiente em sobreviver a ele. E quando sobrevivam estavam tão amedrontadas que sumiam da cidade.

Ninguém tinha coragem de denunciar aquelas maldades. Raoul era intocável e fazia o que bem entender. Tinha marcado Christine pois num dia antes ele ofereceu joias, dinheiro e até o Opera em seu nome, para que ela ficasse com ele. Sem conhecimento de Erik, Christine recusou tudo e escapou de Raoul que estava jurando que a mataria.

No começo Raoul queria tê-la para ele. Poderia acabar com aquela estupidez dela ser apaixonada por Erik rapidamente.
Ele queria aquilo, e a espada era apenas uma ferramenta de colocar medo a todos que estavam ali. Mesmo a ameaçando, Erik partiu para cima dele, que sem pensar muito passou a espada em Christine e depois fugiu.

Tinha ficado decepcionado, mata-la não estava em seus planos, ele a queria. Ele sonhava com o dia que ela se entregaria a ele, seria sua e de mais ninguém.

Com o plano frustrado, Raoul apenas deu as ordens de drogar Erik e levá-lo para longe. Mata-lo seria pouco, ele deveria sofrer e enlouquecer numa jaula, voltar para onde nunca deveria ter saído.

Agora, mais do que nunca. Ele queria matar Erik, tinha sido compassivo demais com ele. E mesmo planejando que ele nunca iria sair daquela jaula, agora ele estava de volta e mais uma vez com algo que pertencia a Raoul.

" Cecile pode ter fugido de mim uma vez, mas agora eu irei a tê-la. Seremos felizes e nos divertiremos demais" Raoul sorria sarcasticamente enquanto acariciava o rosto sem vida da jovem.

- Christine... Você morreu? Novamente?? Pobre Christine, tola em ser benevolente... Nunca aprenderá nada... Todas são iguais. O homem se levanta da cama e olha para a jovem de cabelos loiros na cama, deveria pedir para seus homens darem um jeito nela.

" Um lixo... Todas sempre viram coisas descartáveis...." O homem calmamente se senta numa poltrona e acende outro charuto, jogando a cabeça para cima e sorrindo.

Me liberteOnde histórias criam vida. Descubra agora