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" Para onde esse cara está me levando??" Cecile estava nervosa, suas mãos suando frio.

- Não irei te matar, e abandonar seu corpo aqui, se quer saber. Erik percebe o nervosismo da jovem.

- Onde estamos indo?

- Bem, se tudo estiver certo... daqui a pouco iremos chegar.

A estrada estreita começava a ficar mais difícil de se ver, entre árvores e arbustos.
De repente Erik para o carro, era um lugar deserto, tirando o fato que no meio daquela floresta, saia fumaça de algum lugar.

- Certo, vou ter que andar. Você fica no carro. Erik desceu do carro.

- NÃO!! Eu... não vou ficar aqui sozinha, no meio do mato!! Eu vou com você!! Cecile pulou para fora do carro.

- Você... não está acostumada, a sabe... andar muito. Você é uma lady. Erik estava preocupado com a distância que iria caminhar, a jovem poderia ter dificuldades.

- Uma ova de lady, eu sei muito bem caminhar ... eu só não quero ficar aqui, sozinha.

- Oh, então a indestrutível Cecile, está com medo??

- Merda, Erik! Eu não quero ficar sozinha! Eu te acompanhei até aqui, irei até o fim... Só se você não queira...

- Vamos! Mas tenha em mente que será bem difícil e cansativa a caminhada.

Erik e Cecile entraram floresta adentro, cada vez mais difícil o caminho. Era uma longa caminhada, de fato.

- Odeio ... Caminhar. Cecile parou ofegante.

O homem olhou para trás, e viu a jovem se apoiar numa pedra.

- Você está bem? Falta pouco, veja!! Erik apontou a fumaça no céu, estavam quase lá.

- Sim. Só um minuto. Eu ... eu preciso respirar.

Cecile respirou profundamente, acariciou sua perna e olhou para cima. A brisa estava suave, ajudando a ter um clima mais favorável a caminhadas.

- Certo... vamos! A jovem voltou a ficar ao lado do homem.

Ambos caminharam mais meia hora, até chegar a um pequeno chalé. No meio do nada.

Erik sorriu, tinha acertado seu palpite, o chalé estava lá ... E era igual como ele e seu amigo haviam conversado por tanto tempo.

O homem bateu na porta, esperando alguém atender. A surpresa foi ao ver uma pequena criança, morena de olhos azuis e cabelos pretos abrindo a porta.

- Colin?? Erik observou a criança, fazia dois anos, e a criança tinha crescido tanto!!

Cecile ficou perplexa, seria possível que o homem tinha uma família??

" Se ele... Já tem filho e mulher... E eu... Me casei com um homem já comprometido??" A jovem agora estava questionando tudo aquilo.

O garoto, olhou para Erik. Não sabia quem era, mas achou bem interessante aquele homem mascarado.

De dentro do chalé, uma voz feminina ecoou até chegar em Erik e Cecile.

- Colin ... Querido. O que é esse barulho... A jovem apareceu na porta, tinha longos cabelos encaracolados e loiros e olhos azuis.

A jovem parou de repente, ao avistar seu amigo parado na porta com um sorriso tímido, era realmente ele! E todos achavam que ele estava morto!

- Erik!??? Ohhh... é você!! A jovem misteriosa abraçou o homem, dando-lhe um gentil beijo na bochecha.

- Olá, Meg. Erik estava aliviado a ver a jovem bem.

Cecile ficou cada vez mais deslocada, com aquela cena ... será que a jovem era alguma coisa de Erik??

"E ela é tão bonita... Pode ser que ela seja alguém especial para ele?" A jovem ficou só imaginando diversas teorias.

- Erik. Sinto muito ... você deve ter sofrido tanto esses últimos anos. Meg suspirou.

O homem apenas tocou no ombro da jovem, e a reconfortou.

- Não se preocupe, Meg. Eu sou duro na queda, quem vê não sabe sobre isso.

- Oh... Merda!! Erik. Você já tinha alguém especial?? E... Um filho?? O que foi que eu fiz ... Cecile cortou seu silêncio, e falou alterada.

Meg que não tinha visto a jovem, olhou para o outro lado. E Erik também, Cecile estava com uma expressão de espanto e com as mãos no rosto.

- Ah... Erik. Quem é essa? Meg olhou confusa para o homem.

- Eu... eu... sinto muito. Oh... Céus! Erik, por que você não me disse?! Cecile continuava espantada.

- Ok...ok... vamos acalmar esses ânimos. Cecile por favor, não pense coisas antes de saber a verdade. Erik pegou na mão da jovem, e tentou olhar nos olhos de Cecile.

- Meg, venha. Tenho que apresentar minha esposa, Cecile.

- Oh... Erik... você se casou??

- Longa história..., mas irei contar tudo.

- Oh... olá. Eu peço desculpas... eu estou casada com seu namorado... E pai do seu filho!! Cecile ficou envergonhada.

Meg começou a rir, sua barriga estava até doendo de tanto que riu.

- O... O que foi? O que eu falei de errado?? Cecile olhou para Erik.

- Querida... eu não tenho nada com Erik. Eca, somos quase irmãos. Você estava pensando que...? Eu e ele? Meg se recompôs e sorriu para Cecile.

A jovem agora estava confusa, então Erik e aquela deusa loira não estavam juntos??

- Sim, Meg e eu somos amigos. Colin é como meu sobrinho, e veja que homenzinho ele está! Erik observou o garoto olhando toda aquela confusão.

- Oh... me.... Me desculpem. Cecile abaixou a cabeça, queria enterrar sua vergonha num buraco e nunca mais sair de lá.

- Sua esposa é ciumenta..., Mas Erik, você não disse nada sobre a gente? Meg olhou a jovem que estava vermelha de vergonha.

- Eu ... não tive tempo. Nós conhecemos a poucos dias ... Erik deu de ombros.

- Que?? Olha, você trate de esclarecer isso... vamos entrar... entrem!! Meg entrou no chalé

- E onde está meu amigo?? Erik observou o interior do chalé, estava como antigamente.

- Meu marido? Teimoso... está cortando lenha, mas já, já ele volta. Meg se sentou num pequeno sofá.

Colin por sua vez ficou admirado ao ver Erik. E não tirava os olhos do enorme homem.

- Colin, que surpresa te rever, eu te peguei no colo. Você não deve se lembrar.... Erik agachou para fazer um cafuné no garoto

- Você já me conhece?? Mamãe?? Ele é grande né? O menino virou para Meg e a questionou.

- Sim, filho. Erik é como seu tio. E ele já te conhece.

O garoto sorriu para Erik e o abraçou, aquilo pegou o homem de surpresa, mas retribuiu o abraço e o sorriso.

Cecile ao ver a cena não pode esconder o sorriso também. Erik não era tão valentão assim.

Me liberteOnde histórias criam vida. Descubra agora