Leslie e Hugh tinham chegado à casa de Cecile com um relatório sobre o incêndio da fábrica, o advogado da família, Tobey também estava com um humor horrível já naquela manhã de segunda.
Cecile e Erik se despediram dos empregados do casarão, eles tinham sido discretos e apenas apareciam na hora das refeições para servi-los, o dono do lugar também agradeceu a generosa quantia que receberá para alugar o local naquele fim de semana.
- Saiba, Sr. E Sra., que as chaves do casarão estarão a sua disposição. Eu moro com minha esposa em Westcott e aqui fica fechado por meses. O simpático senhor se despediu do casal que retornou para a casa.
Os empregados estavam todos reunidos na entrada esperando por seus patrões, tinham ficado responsáveis por fazê-los ter um magnifico fim de semana, com tudo que Cecile passou desde o incêndio, era o mínimo que eles poderiam fazer.
- Olá, que recepção é essa? Estão receosos ainda por meu marido? Cecile saiu do automóvel com um belo sorriso.
Erik caminhou com Cecile até a entrada, ambos estavam sorridentes e não se largaram desde a noite de sexta.
- Não estou vendo nenhum policial, acho que eles estão mais confiantes em relação a minha pessoa, amor. Erik sussurrou algo no ouvido da jovem que corou.
- Espero que tenha se recuperado do nosso café da manhã especial, logo vamos repetir a brincadeira.
Leslie e Hugh estavam esperando o casal na sala de estar, vendo que os empregados saíram comentando sobre como Cecile estava feliz, a amiga relaxou e tentou se segurar para não interrogar o casal.
- Bom dia! Nossa ... hoje estamos com convidados logo cedo. O que trazem aqui? Cecile entrou na sala de estar e viu seus amigos e seu advogado sentados.
- Bom dia Ceci!! Uau, vejo que sua cútis está corada e wow ... está diferente ... creio que teremos longas conversas sobre o encontro dos pombinhos. Leslie correu abraçar a amiga.
Erik cumprimentou Hugh e Tobey, Cecile percebeu que seu advogado estava com um olhar ansioso e o levou até o escritório.
- Tobey, eu te conheço ... o que o traz aqui tão cedo? A jovem se sentou e esperou o homem tomar um assento a sua frente.
- Senhora, eu não queria vir até aqui com notícias ruins, mas a investigação do incêndio foi concluída, algumas testemunhas viram homens diferentes ao arredor do local naquela noite, pelas características eles são de Paris. Eu pesquisei sobre alguns detalhes que foram revelados pela polícia, e infelizmente o visconde de Chagney pode estar envolvido nisso. Claro, que os policiais não vão mexer com Raoul, você sabe ... ele compra qualquer oficial com dinheiro, e esse relatório eu apenas tive acesso pois Hugh pode pegar sem que ninguém tivesse conhecimento.
Cecile suspirou, ela tinha uma desconfiança que tudo era culpa daquele visconde de merda. Sabia que apresentando seu marido e sendo vista como uma administradora de confiança e competente pelos poderosos de Londres o iria retornar para atrapalhar seus negócios.
- Aquele idiota ... ele não vai se cansar de atrapalhar o que eu e meu pai construímos? Eu achei que quando o pai dele falecido, Raoul não iria pegar as antigas rixas entre meu pai e o dele. Mas, Tobey ... se ele é tão protegido assim pela lei, o que eu posso fazer? A jovem se preocupou que o incêndio fosse apenas o começo.
- Dentro das leis, a senhora não pode fazer nada. Não há provas que foi Raoul que enviou esses homens, ninguém vai ser pego e se for, eles nunca iriam confessar ... a senhora, sabe muito bem como o visconde trata os traidores. Tobey pegou sua maleta e tirou de lá um envelope.
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Me liberte
RandomCecile é uma jovem determinada, e sempre lutou para conseguir sua tão sonhada liberdade. Com a morte de seu pai, e um estranho contrato para a decisão da herança. A jovem parte em busca de uma alternativa para continuar trabalhando e não depender d...