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O salão ficou todo focado naquele casal, como eles tinham uma sintonia e como Cecile era audaciosa em tomar iniciativa, Erik no início relutou a seguir com o beijo, mas depois de ser tocado pela jovem nas costas, seu toque tão gentil e quente, que o homem a abraçou e continuou a beijando, parecia horas que o casal estava perdido entre as caricias trocadas.

" Lembre-se, é uma atuação. Você já beijou muitos homens, ele é apenas mais um.... Um que tem a melhor boca que já senti, na minha vida" Cecile parou de beijar o homem e o olhou envergonhada.

- Você... como? Cecile isso não se faz! Erik percebeu que o casal de idosos estavam alegremente fazendo sinal de positivo e vitória para ele.

- E assim, encerro minha apresentação como esposa apaixonada e dedicada. E .... A melhor parte foi ver sua cara de perdido. Cecile tentou disfarçar e provocou o homem.

" Não se apaixone, Cecile. Ele com certeza te vê apenas como um estorvo, uma simples atuação. Nada mais" a jovem suspirou e bebericou um pouco de champanhe.

- Que casal mais lindo que vocês formam, senhorita ... posso lhe perguntar seu sobrenome? O conde se aproximou da jovem e deu um sorriso, aqueles traços eram conhecidos, e talvez fosse de uma antiga amiga de sua juventude.

- Belfond, senhor. Por que pergunta? Cecile olhou curiosa.

- Oh, por nada ... você me lembra muito sua mãe ... na verdade eu a conheci ... e ao seu pai um homem integro e muito bondoso. O senhor fez uma referência e olhou para Erik.

"A filha de Gustave e Céleste, ela cresceu ... ela era um bebê quando a vi" O homem tinha muito do que falar com Erik sobre aquela jovem.

- Erik, posso conversar com você? Preciso ... hum ... saber se você está disponível para um projeto.

- Eugene ... eu sei que não é sobre projetos que quer me falar ... qual a sua preocupação? Erik e o senhor se afastam um pouco para uma sala reservada.

- Sabe Erik ... a família Belfond é muito poderosa ... e como você deve conhecer agora, apenas Cecile restou da família, e tudo está nas mãos dela.... Quer dizer, você é o marido então ... devo supor que você está administrando as coisas ..., mas cuidado, há muitos rumores sobre .... As mortes dos pais dela. O conde olhou para a sala, procurando por alguém, mas ficou aliviado ao ver que estavam sozinhos.

- Rumores? Eugene, eu não me amedronto por conta de rumores ... O que de tão ruim, tem para que eu fique cauteloso em relação à Cecile? Erik riu, e se sentou.

- Roda nas mais altas camadas da sociedade de Londres e daqui de Paris, que a mãe dela foi assassinada, que era para que Cecile também morrer, já que ela é a herdeira única de toda fortuna, e Erik, os Belfond são poderosos, e há pessoas que querem destruir tudo isso que eles têm ... o pai de Cecile era um homem muito boa, ajudava a todos, mas não aceitava falcatruas.

- Veja bem ... tudo isso são rumores ..., mas Cecile precisa ter alguém ao seu lado .... E eu fico aliviado que você esteja com ela ... seu sumiço de 2 anos, nos preocupou ... eu pensei que você ... estaria morto, mas fico feliz que você pode retornar e cuidar da senhorita ... você não quer que ... Eugene suspirou, e se calou.

- Eu não quero o que?? Porque ... parou de falar? Erik questionou o homem, que agora estava agitado.

- Chagney ... o conde abaixou o tom de voz.

- O que tem aquele desgraçado?? Erik se levantou e veio até o conde.

- Veja ... eu sei que ... ele matou Christine ... e que você sumiu por um tempo, eu sei que ele deve a ver com seu sumiço ... você não sabe o desespero que deu em ver a pobre da jovem morta e ... céus, esse visconde está por trás de tanta coisa ruim ... Eugene parecia que iria desabar em lágrimas.

Me liberteOnde histórias criam vida. Descubra agora