Me liberte

85

A vida havia se normalizado para todos, Leslie e Hugh passaram a ser ainda mais inseparáveis, agora com a esposa como secretária do marido, em todos os eventos e julgamentos Leslie estava presente, orgulhosa em ver seu marido em ação. A pequena Lilian passava as manhãs com os avós que revezavam seus cuidados e pela tarde Leslie cuidava da filha no escritório entre ligações e reuniões.

Persa, Meg e Colin retornaram para Paris, estavam aliviados e voltaram a trabalhar no Opera, Meg estava reluzente a voltar para os bastidores do teatro que ela tanto amava.

Reymond, Janice, Helena e o pequeno Leo partiram para uma viagem para o norte da Europa, casados Janice e Reymond queriam conhecer um lugar ideal para montarem um pequeno bistrô.

8 meses depois ....

Todos estavam reunidos na residência Belfond Destler em Londres, as cartas que todos recebiam com notícias dos amigos sempre os deixavam animados, Cecile tinha se recuperado e estava voltando a ser a empresária dedicada que sempre foi, agora na vila que estava com seu marido.

Tinha visto as mulheres daquele lugar buscando por meios de ajudar na casa e conseguirem dinheiro para cuidar da família, assim Cecile estava passando seu dia entre passeios, piqueniques e tardes de amor com seu marido e a dar aulas de confecções de máscaras para as mulheres que estavam curiosas pela jovem peculiar que se mudará recentemente em sua vila.

Cecile tinha regulado sua saúde, os remédios a permitiu a ter uma vida saudável e sem ataques de pânico, a partir daquele dia tudo que ela queria se lembrar era de sua felicidade ao lado de seus amigos e de Erik.

Erik estava animado em ver sua esposa mais animada, padecia ao vê-la no início a ter pesadelos, acordará a noite com a jovem suando frio ou as vezes pendurada em seu pescoço tentando o atacar.

- Muito bem, meninas. Sei que estávamos nos dando bem, mas acho que preciso retornar a Londres, tenho muitas coisas para organizar por lá ..., mas deixo a vocês esse ateliê, sei que a vila será um ponto muito visitado nas épocas das festas e essa máscaras vão ser o diferencial. Quero que mandem notícias e por favor qualquer coisa sabem onde me encontrarem. A jovem abraçou cada mulher que conhecerá, jovens, idosas, todas ali estavam felizes em ter um ofício para ajudar com as contas da casa.

Erik se sentia orgulhoso pela esposa, Cecile desde que se recuperava na vila tinha se voltado a ajudar às mulheres daquele lugar.

- Vamos, meu amor ... o carro nos espera. O homem ajudou a colocar as bagagens no carro e se dirigiam até a estação de trem.

A jovem pode descansar aqueles meses, tinha passado por tantas coisas naquele ano, que tudo que ela queria era estar com Erik e aproveitar sua segunda lua de mel, como falava a todos da vila. E naqueles meses, Cecile pode realizar uma de suas fantasias, entre os risos de Erik, que estava tentando com bom humor evitar aquilo.

A vila era pequena e ao redor dela uma planície de estendia com lagos e arvores, Cecile em um fim de semana organizou uma aventura, onde ficaram em uma barraca às margens de um grande riacho de águas cristalinas.

Cecile acordava e se banhava no riacho, provocando o marido que a acompanhava para ajudá-la, ambos estavam felizes em estarem juntos e sem preocupações.

- Mon chèri .... você finalmente realizou a sua tão sonhada fantasia de estarmos pelados no meio do nada. Erik provocou a jovem que ria, ela tinha dito aquilo para a pobre recepcionista do hotel em Paris, estava apenas a provocando, mas agora ela aproveitava aquela loucura toda.

Cecile sorria ao recordar aquilo, no trem viu seu marido massageando seu pé com carinho enquanto a jovem olhava pela janela a paisagem da vila se despedindo.