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Cecile se despediu de Leslie no dia anterior e agora pela manhã e se preparou para visitar a fábrica. Erik tinha percebido que a jovem ficou em silêncio dirigindo enquanto o homem a encarava.

" Por que ela não está conversando comigo? O que eu fiz a ela?" Erik estava pensativo, a jovem nunca tinha ficado tão quieta como estava naquele momento.

- Eu estou bem... Se é isso que você está pensando, pois não tira os olhos de mim. Só estou tentando ter um momento de paz, quer dizer... Apenas um momento sozinha. Cecile não tira os olhos da rua e estaciona em frente a fábrica.

Todos os funcionários estavam alegres vendo a jovem entrar, agora que o assunto de seu casamento foi vazado a quatro ventos, os empregados a cumprimentavam enquanto a jovem passava nos setores.

- Sra. Diego, que maravilha vê-la! Cecile depois de se despedir da secretária sorriu para a senhora que cuidava da empresa enquanto a jovem não estava.

- Sempre é muito bom vê-la, Senhora Cecile. E vejo que seu marido também veio, como está Sr. Destler?

- Muito bem, estou impressionado em ver como a fábrica está a todo vapor. Minha esposa realmente é uma ótima mulher de negócios! Erik se surpreende ao ver como as máquinas da empresa estavam funcionando e os empregados felizes em ter muitos pedidos.

- Sua esposa é uma administradora nata! Senhora Cecile, podemos analisar o livro caixa para esse mês? A senhora se aproxima da jovem e depois sussurra.

- Querida... Soube de sua lua de mel... Foi tão longa, não é? Seus empregados vieram aqui desesperados por notícias suas. Mas eu sabia que o Sr. Destler e você estavam se divertindo.

Cecile assenti e entra no escritório, depois de algumas horas com a Sra. Diego a jovem a dispensa ficando sentada na cadeira de couro detrás da mesa em mogno da sala da diretoria.

- Gosto de vê-la realizada deste jeito. Nem parece a Cecile malcriada que eu tive que conviver em Paris. Erik sorri e se senta na mesa a encarando.

Cecile sorri de lado, aquele homem adorava provocá-la.

- Eu penso que aquilo foi umas férias bem-merecidas. Se bem que metade delas eu passei cuidando de você ou tentando não morrer. Cecile joga uma bolinha de papel na cabeça do homem que se inclina para mais perto dela.

- Estamos tendo uma conversa civilizada, mon chéri? Erik sussurra no ouvido da jovem que estremece.

Erik percebe que Cecile fica acanhada com tamanha proximidade. E se afasta um pouco encontrando um rosto corado.

- Você é uma pessoa até que civilizada. Tirando algumas partes, eu posso conviver com você.

- Por muito tempo? Nossa convivência está sendo cada dia mais divertida e interessante para mim. Erik sai da mesa e caminha até a porta.

Cecile revira os olhos e se levanta, já estava de noite e todos tinham trocado os turnos. Ao se aproximar para colocar seu casaco, Cecile é pega pela mão por Erik que oferece o casaco de forma gentil.

A jovem não agradece e segue as escadas para sair da fábrica. Erik a seguia de longe, e pensava em como aquela pessoa estava o fazendo perder seu controle.

- Erik!? Vamos! Cecile grita ao ver que o homem estava parado longe dele.

O homem ergue o braço e ri, caminhando até o carro.

- Você dirige agora. Estou cansada e você não fez nada hoje ... Além de me atormentar. Cecile cerra os olhos para o homem e depois joga as chaves do carro para ele.

Me liberteOnde histórias criam vida. Descubra agora