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Passados mais de uma hora que Erik e os outros homens estavam ameaçando a todos e ninguém tinha falado nada em relação à Raoul.

Ao ver o apresentador e agora sabiam que era o responsável pela unidade de Londres, Erik jogou ao chão um dos homens que estava aguentando firme suas torturas.

- Hey! Vejo aqui que você é o manda chuva deste lugar ... homens, porque estamos desperdiçando nosso tempo com esses inúteis se quem queremos está intacto ... Erik caminhou até o senhor que termia, limpou as mãos sujas de sangue em seu casaco e se abaixou para ver o rosto do homem.

- Eu não sei de nada ... eu não ... O senhor tremeu ao toque de Erik que o levantou pelo pescoço.

- Eu sei que você sabe ... vejo em seus olhos ... o medo está dominando você. Quero que fale, enquanto estou sendo bonzinho. Erik coloca o senhor sentado numa cadeira e manda todos saírem.

Caminhou até a outra cadeira e se sentou, observava o senhor que tentando esconder seu medo e preocupação, enquanto olhava pelo chão e via seus homens desacordados.

- Vamos, preciso de sua ajuda ... não vê? Tudo aqui está acabado, você não vai se livrar de uma boa condenação. Pode optar em ficar preso e seguro e quem sabe ser solto logo ou pode morrer aqui pelas minhas mãos. Você que sabe. Erik suspirou, estava cansado, mas não sairia de lá sem sua informação.

- O visconde não iria me deixar vivo se eu contasse... O senhor enfim falou.

- E quem disse que ele irá viver para saber que foi você que o entregou? Tem minha palavra que você ficará seguro, dentro da prisão e depois livre dele. Erik cruzou as pernas e colocou sobre o colo o revólver.

- O visconde ele ... bem, ele nos contatou para fazer um serviço, antes alguns bancários nos pagaram por alguns homens e ... senhor se engasgou ao ver o home se levantar a sua frente.

- Continue ... não se preocupe, não irei te matar ...

- Os bancários estavam com raiva do Senhor Reymond ... e pelo que parece, Raoul ofereceu a cabeça dele para algumas pessoas ... isso o fez ganhar alguns aliados importantes.

- Sim, mas você não me respondeu ... para onde Raoul foi! Erik elevou a voz, se aquele desprezível estivesse o enrolando ele iria estrar sua cabeça logo.

- Não!! Tem mais ... Raoul estava preparando um barco para ir à residência de campo do conde Baldwin em Amsterdã... ele disse que precisaria de alguns itens que providenciamos a ele ...

Erik chamou novamente os homens e pediu que cuidassem de todos e que chamassem a polícia, mesmo que ele queria matar a todos, se conteve e rapidamente foi até o hospital para ver seus amigos e chamou Toby para falar sobre as últimas descobertas.

3 dia ao mar ...

Tamara e Oto estavam presos na cabine do navio, não sabiam para onde iriam e qual seria seu destino com aquele visconde louco a sua espreita.

- Querido, estou com medo ... eu bem que senti algo ruim ao falar com esse visconde. A jovem abraçou seu noivo que estava pensando em um plano para escapar.

- Não se preocupe, logo vamos sair daqui ... irei deixar a jovem que o visconde tanto quer apagar sua memória com alguns gatilhos ... ela vai estar mais precavida e logo irá se recordar que Raoul a sequestrou. Oto acariciou os cabelos da noiva que o olhou.

- Você está se metendo em perigo ... por favor não faça nada que te prejudique.

- Está tudo bem, aposto que a jovem está confusa e sonhando com seu parceiro real, tudo que ela vive agora é uma ilusão ... ela irá se recordar.

No quarto, Cecile acordou, tinha sentido que durante aqueles dias ela apenas dormia, tinha sonhos estranhos com um homem misterioso, e todas as vezes que ela o via seu coração se preenchia de calor.

Era diferente de Raoul, que mesmo cuidando bem dela, seu coração não se alegrava ao vê-lo. Toda vez que via aquele homem mascarado a chamando nos sonhos era como um balsamo para sua vida, queria perguntar sobre aquilo para alguém, mas Raoul estava mais preocupado em presenteá-la com joias e roupas elegantes do que conversar sobre alguma coisa.

- Amor, finalmente acordou. Está pronta para ver o mar? Iremos chegar a nosso destino daqui alguns dias e depois irei providenciar para você uma cadeira de rodas. Mas agora, irei te carregar. Raoul estava vestindo um elegante terno azul marinho, seu cabelo estava penteado perfeitamente e seu sorriso era sempre aquele, um pouco estranho e assustador.

- Cadeira de rodas ?? por quê?? Cecile afastou as mãos do homem e o olhou horrorizada.

- Você não pode andar, amor. Uma cadeira será mais fácil, para você ... não preocupe eu irei estar ao seu lado sempre, mas gostaria de deixar mais à vontade ... Raoul foi cortado por uma jovem enfurecida.

- Eu não quero uma cadeira de rodas!! Eu quero andar!! Eu sinto, que no fundo minhas pernas, elas vão me obedecer! E ... porque você não chama um médico, quando chegarmos ao nosso destino, seu que há próteses modernas, assim eu irei ter minha autonomia ... Não quero depender de ninguém! Cecile empurra Raoul que se desequilibra e se encolhe na cama.

- Amor ... não tem como, você não pode andar, você sempre adorou que eu te desse atenção, você é um exemplo de esposa dedicada a mim e sempre .... Raoul tenta tranquilizar Cecile que o olha furiosa.

- Eu não sou sua boneca! Eu devo ter mais coisas a fazer ao somente te seguir ... eu não sei, eu ... realmente eu não sou desse jeito que fala!

Raoul suspira, estava se perguntando se Oto era realmente bom em conter Cecile, todo aquele comportamento era da antiga Cecile, aquela que ele faria de tudo para apagar da memória.

- Perdão, meu amor ... eu fui um pouco rude com você. Iremos ver sobre o médico quando chegarmos a Amsterdã. Porque você não vem comigo, te fará bem respirar um ar novo, sentir a brisa em seu rosto. Não fique estressada por coisas supérfluas. Raoul toma a mão da jovem e a beija e depois a leva no colo até o convés.

"Como ele pode achar que isso é supérfluo? O que ele esconde de mim ... e por que há tantos seguranças nesse navio?" Cecile aceita a ajuda de Raoul e fica pensativa, aquilo estava estranho e iria descobrir o motivo de tantos mistérios. 

Me liberteOnde histórias criam vida. Descubra agora