Me liberte

56.

Ao amanhecer Cecile e Erik se despediram de Leslie e Hugh. A jovem estava cabisbaixa enquanto Erik a colocava no carro.

- Ceci, está tudo bem. Logo, ninguém vai se lembrar do que houve. E se lembrarem, eu irei pessoalmente pedir que todos se ferrem! Leslie tentou animar a amiga que esboçou um sorriso.

- Obrigada, amiga. Sei que você faria isso por mim.

Erik dirigiu até em casa, estava apressado e apenas queria consertar a prótese de sua esposa, odiava vê-la daquele jeito e sabia que ela estaria se culpando por tudo.

Os empregados receberam Cecile em silêncio, depois do acontecido os jornais noticiaram tudo no dia seguinte, as fofocas e comentários que Cecile e seu marido eram pessoas diferentes e que escondiam segredos veio à tona. Muitos estavam indignados e tiraram sua ajuda e parceria das empresas Belford.

- Todos uns crápulas! Estou perdendo aliados por conta disso? Eu... Realmente, eles não sabem com quem estão lidando. Cecile pegou a força o jornal da mão de Erik, que tentava esconder aquelas manchetes.

- Não se preocupe, não foi sua culpa. Eu me excedi e causei tudo isso. Não iremos perder muito, irei junto de você criar um plano. Não fique com essa cara, por favor. Erik se aproxima da jovem e a toca no rosto.

O semblante de Cecile estava arrasado, tinha chorado muito e agora seus olhos estavam cansados.

- Você sabe me acalmar. Muito obrigada. Gosto que você me veja como uma parceira para todas as horas.

Erik sorri, Cecile era uma mulher forte, determinada e nunca iria se afligir facilmente.

- Minha esposa é o que tenho de mais precioso neste mundo, meu dever é lutar ao seu lado e garantir que iremos vencer. Erik observa a jovem jogar longe o jornal e depois o encarar.

- Eu sei que seria um pouco... Cedo. O que irei te pedir. Mas... Cecile começa a desabotoar os botões da camisa do homem.

Sentia-se bem com Erik, e naquele momento ela queria estar com ele. Tinha chorado e se lamentado demais, não iria deixar que aquele visconde de merda a deixasse mal.

- Mon chéri, você está insinuando para fazermos aqui? Nessa poltrona? Erik se levanta e retira a camisa fazendo a jovem suspirar.

- Já fizemos em vários lugares, numa poltrona não seria o pior dos lugares. Cecile ri.

- Queira ouvir minha sugestão. Talvez a poltrona não tenha espaço para dois. Erik pega Cecile nos braços e a leva até a mesa.

- Hum, interessante. Há espaço suficiente agora. Cecile se arrepia ao sentir Erik acariciar suas pernas, seu olhar era penetrante e se sentiu leve e sem preocupações.

- Muito espaço, espaço de sobra. Erik desfaz o penteado de Cecile e levanta a saia da jovem.

- Estou esperando ... Céus, somos dois malucos!! Cecile ri, era estranho saber que Erik tinha um poder tão especial de fazê-la mudar de humor tão magicamente.

- Você, amor que é louca. Eu apenas te acompanho. Erik desce as calças e puxa a jovem para mais próximo dele.

Cecile beijava Erik, tinha paixão e luxúria em seu toque, sentia-se suspirar, gemer e ter arrepios a cada toque que Erik fazia em cada parte de seu corpo. Sentir todas aquelas sensações tão avassaladoras eram de fato um bom momento de esquecer por tudo que estava a acontecer.

Persa e Meg estavam ainda na cidade quando leram sobre o escândalo causado na festa de Leslie e Hugh, Persa sabia que quem estava por trás daquilo era Raoul e apressou suas investigações ao lado de Reymond.