Capítulo 8 Parte II

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Eu encaro o vaso com as flores no meio da mesa. Flores!!!! Mulheres sempre se derretem com flores. Pego meu telemóvel a correr. 

Eu: Andrea. 

Andrea: Sr. Levy. 

Eu: Preciso enviar flores.

Andrea: Passe-me o endereço e o nome da pessoa que eu envio em seu nome senhor. 

O meu corpo todo congela. Não posso dizer que é para a Maitê e na minha casa. 

Eu: Apenas passa-me o telefone de alguma florista. 

Andrea fica em silêncio.

Eu: Mande-me por mensagem. 

Desligo o telefone e espero e em segundos o número de uma florista é enviado por ela. Ligo e converso com uma das vendedoras. Escolho um arranjo de rosas brancas.

Vendedora: O que gostaria de colocar no cartão, Sr. Levy?

Eu: Precisa escrever algo? Apenas coloque o meu nome. 

Vendedora: Só quer o seu nome? 

Ela parece chocada. Acho que devia escrever algo. 

Eu: Desculpa! E assine o meu nome. 

Vendedora: Certo. 

Ela passa-me o valor e eu informo os dados do meu cartão.

Vendedora: Será entregue agora mesmo, Sr. Levy.  

Depois do almoço, fecho-me na minha sala para tentar ler alguns contratos. Meu telemóvel vibra e eu vejo uma mensagem de um número desconhecido. 

De: Desconhecido

Para: Levy

Obrigado pelas flores, mas da próxima vez que for me pedir desculpa, me foda como ontem. Maitê. 

Demónia!!!! Ela só pensa em sexo. Pego-me a sorrir para a mensagem. Resolvo não responder. Imagino que no jantar de hoje ela vá-me dizer mais alguma coisa.

Perroni para o carro na garagem. Desço do carro e sinto-me ansioso. Será que é por causa dela? Para vê-la!!!Entro no elevador e eu estou agitado. 

Perroni: Tudo bem, senhor?

Eu: Sim... 

As portas do elevador abrem-se no meu andar e em seguida seguimos para o meu apartamento. Perroni abre a porta e o cheiro bom de comida surge. Meu corpo relaxa porque percebo que ela está aqui! Entramos e eu coloco a minha mala na mesinha.

Perroni: Maitê...

Ele chama pela filha, mas está tudo em silêncio. Fomos até à cozinha e na mesa de jantar está a nossa comida já posta. Perroni pega um bilhete sobre a mesa.

Maitê: Tive que sair. Jantar está na mesa. Beijos, Maitê. 

Solto um suspiro ao ouvir o que ele leu no bilhete.

Perroni: Seremos só nós dois, Sr. Levy. 

Dou um sorriso para ele.

Eu: Parece que sim. 

Sigo até a cozinha e lavo as minha mãos. Onde será que ela se meteu? Volto para a mesa de jantar e algo me intriga. Nós nunca usamos toalha na mesa. Provavelmente a comida tem molho e a toalha serve para não sujar a mesa. Mas a toalha é bem maior que a mesa. Sento-me numa ponta da mesa e o Perroni na outra. 

Eu: O cheiro está bom. 

Digo erguendo a tampa sobre o meu prato e vejo uma bela massa. Fecho os meus olhos e aspiro o cheiro bom. Algo agarra o meu membro.

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