Pego o meu telemóvel e mando mensagem para a Maitê.
De: Velhinho Para: Demónia
Estou indo para Acapulco.
Fecho a minha pasta e recebo a sua resposta.
De: Demónia Para: Velhinho
Por favor, não! Eu realmente preciso dedicar-me à minha mãe e você aqui seria uma distração. Preciso de um momento para mim... para ela...
A sua resposta faz o meu mundo desabar. Maitê está me dispensando!??!?! Ela está querendo distância de mim?!?!? Sinto-me sem ar e um aperto surge no meu peito. Que merda eu fiz!!!! Não devia ter descontado nela a raiva que estava do Paulo. Ela não tem culpa de que ele se aproveitou de um momento frágil dela. Com os dedos trémulos, escrevo a minha resposta.
De: Velhinho Para: Demónia
Desculpe-me se eu fui um estúpido. Eu realmente quero estar aí cuidando de você.
Encaro o meu telemóvel e minutos se passam e nada de sua resposta. Poderia pegar o carro e ir mesmo assim, mas não quero que ela me odeie mais do que agora. O que me intriga é como Paulo ficou sabendo de Lúcia. Será que Maitê o avisou? Balanço a minha cabeça afastando essa ideia. Perroni deve ter avisado. Por que ele não me avisou também? Verifico o meu telemóvel e nada dele sobre isso. Percebo que tenho mensagens e e-mails de várias mulheres da minha antiga vida. Apago tudo sem olhar. Perroni confia em Paulo. Eles realmente são próximos e ele aceitaria sem problemas que Maitê se envolvesse com o seu amigo. Diferente do meu caso. Perroni sabe de todos os meus podres e nunca deixaria a sua filha ser minha. Não será nada fácil a aceitação dele quanto aos meus sentimentos por Maitê. Ele nunca me aceitará na vida dela. E talvez nem ela mais me aceitara depois de hoje. Merda!!! A resposta de Maitê aparece no meu telemóvel e eu abro imediatamente.
De: Demónia Para: Velhinho
Realmente preciso de um tempo. Nesse momento eu só quero ver a minha mãe e cuidar dela. Tente entender. Assim que eu estiver mais calma eu te ligo.
Coloco o meu telemóvel sobre a mesa. Ela não me quer por perto e isso dói para caralho. Não vou para Acapulco com ela assim. Maitê quer ficar com a mãe e afastar-se, vou respeitar isso. Recolho as minhas coisas e saio da sala. Vejo Andrea indo para o elevador e sigo atrás dela.
Eu: Toma...
Entrego-lhe a chave do carro.
Eu: Não vou mais precisar.
Andrea: Tem certeza?
Eu: Sim...
Digo num longo suspiro. O silêncio no elevador é irritante. Andrea não olha para mim e eu tento parecer firme, mesmo tudo dentro de mim se desmoronando. As portas se abrem e eu dou espaço para ela passar. Ela para na minha frente e olha para mim.
Andrea: O amor não é fácil, senhor.
Olha-me com carinho.
Andrea: É nítido que está apaixonado e o quanto isso mexe com o senhor.
Dou um sorriso sem graça.
Andrea: Está mais feliz e é encantador vê-lo atrás da sua garota.
Ela se inclina.
Andrea: Mesmo essa garota sendo a filha do Perroni.
Ai caramba!! Será que todos sabem do nosso envolvimento? Coloca a mão no meu ombro.
Andrea: Mas às vezes o melhor é deixar as coisas acalmarem. Tudo se resolve com o silêncio.
Eu: Tenho medo de perde-la.
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Submissa
RomanceWilliam é um belo homem de 30 anos que aproveita muito bem a vida de milionário. Gosta de curtir a vida com belas mulheres. Maitê é uma jovem mulher de 22 anos que acaba de se formar e busca um emprego na sua área. Os dois poderiam claramente se env...