Que merda!!!! Ela ficou brava comigo. Respiro fundo e passo a mão pelos meus cabelos. Eu só queria saber se estávamos seguros. Ela deve ter pensado que acho que ela quer dar-me o golpe da barriga. Depois eu converso com ela. Olho para baixo e vejo a sua cueca no chão. Reviro os olhos e abaixo-me para pega-la. Só espero que ela esteja indo para casa.
Perroni: Sr. Levy.
Enfio desesperado a cueca no meu bolso e levanto-me.
Eu: Sim, Perroni.
Perroni: Tudo bem com a reunião?
Olho para ele que parece preocupado.
Eu: Claro. Discutimos tudo que era necessário.
Ele respira aliviado.
Perroni: Maitê soube fazer o que o senhor queria?
A minha vontade é de rir alto.
Eu: Sim...
Controlo-me ao máximo.
Perroni: Que bom. Vou voltar para o meu lugar.
O resto do dia passou a voar. Dentro do carro observo os meus e-mails pelo telemóvel.
Perroni: Chegamos.
Perroni fala assim que entramos na garagem do prédio. O meu corpo agita-se e sei bem o motivo. A demónia! Descemos do carro e seguimos para o elevador. O caminho até ao meu apartamento parece mais demorado do que o normal. Saímos do elevador e seguimos para o meu apartamento. Perroni abre a porta e eu não sinto o delicioso cheiro da comida dela. Entro e os meus olhos percorrem a sala e nada. Coloco a minha pasta na mesinha da entrada. Ando pela casa e Perroni segue-me. Vou até a cozinha e nada dela.
Perroni: Hoje terá que pedir algo para comer, Sr. Levy.
Olho para ele.
Eu: Sem problemas. A sua filha não está?
Ele olha nos meus olhos e eu vejo tristeza.
Perroni: Depois da reunião com o senhor, Maitê voltou para Acapulco.
Parece que o meu cérebro não entendeu o que Perroni disse.
Eu: Voltou para Acapulco?
Perroni: Sim...
Como assim ela voltou para Acapulco?
Eu: Por que ela voltou?
Perroni respira fundo.
Perroni: Não faço ideia. Ela simplesmente disse que precisava voltar para Acapulco.
Observo ele atento.
Perroni: Não disse o motivo, apenas foi.
Eu: E você aceitou que ela fosse assim?
A minha voz sai alterada e ele olha para mim de um jeito estranho. Merda!!!! Não posso mostrar que estou mexido com esta noticia. Na verdade, não estou mexido, estou preocupado. Será que ela foi para Acapulco porque ficou ofendida pelo que eu disse sobre prevenção?
Eu: Ela tem que fazer o meu jantar de aniversário.
Perroni: Maitê disse-me que voltaria a tempo.
Eu: E o trabalho dela no tal restaurante que me disse?
Perroni: Sr. Levy ela volta para tudo isso. Ela não foi embora para Acapulco, ela apenas voltou para lá hoje.
Alguma coisa deve ter acontecido e ela foi pra lá.
Eu: Mas ela volta?
Os seus olhos analisam-me.
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Submissa
RomanceWilliam é um belo homem de 30 anos que aproveita muito bem a vida de milionário. Gosta de curtir a vida com belas mulheres. Maitê é uma jovem mulher de 22 anos que acaba de se formar e busca um emprego na sua área. Os dois poderiam claramente se env...