Capítulo 18 Parte II

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Paro o carro perto do carrinho de cachorro quente e em seguida saímos do carro e andamos lado a lado. 

Vendedor: O que o casal vai querer? 

Maitê olha para mim sem graça. 

Eu: Dois completos. 

Digo e o senhor sorri. Maitê encosta-se na árvore e rapidamente os nossos lanches ficam prontos. Pago e pego neles. Encosto-me na árvore ao seu lado e passo-lhe um dos lanches. 

Maitê: Apesar de gostar de provar as coisas do mundo... 

Dá uma bela mordida no cachorro quente. 

Maitê: Ainda amo as coisas simples. 

Diz de boca cheia fazendo-me rir. 

Maitê: Isso aqui é muito bom. 

Dou uma mordida no meu e realmente está delicioso. Olho para Maitê que está com a boca toda suja. 

Eu: A sua pouca idade ainda te faz sujar-se toda com molho. 

Ergo a minha mão e com o dedão, limpo o canto da sua boca.

Maitê: Ainda não tenho prática em cair de boca, como você. 

Começo a tossir com o pedaço de pão entalado na garganta. 

Maitê: Sabia que velho assim, engasgaria com comida sólida. 

Bate nas minhas costas rindo. 

Eu: Tudo para você faz pensar em sexo? 

Morde os lábios safada e isso ressoa na minha calça. 

Maitê: Estamos comendo uma bela salsicha. Acha mesmo que eu não ligaria isso a ele? 

Os seus olhos descem para o volume na minha calça.

Eu: Da próxima vez vamos comer pizza. 

Maitê: De calabresa? 

Eu: Acho melhor terminar o seu lanche. 

Falo rindo e em seguida volto para o meu. Assim que terminamos, voltamos para o carro e ela está calada. 

Começo a seguir o caminho para casa.

Eu: O que foi? 

Maitê: Tudo aconteceu tão rápido que não faço ideia do que fazer. Viajamos amanhã e eu não sei o que cozinhar para eles.

Eu: Vai na feira depois do trabalho. 

Maitê suspira.

Maitê: E comprar o que? 

Eu: Quem sabe o Sr. Rodrigues não tenha algo interessante.

Maitê: Posso tentar ver. 

Eu: Vou jantar no restaurante de novo e te pego para irmos à feira.

Maitê: Vai comigo? 

Eu: Sim...

Maitê: Você está começando a me sufocar.

Eu: Quero ir ver o Sr. Rodrigues. Gostei dele. 

Maitê: Sei...

Revira os olhos. 

Eu: Não quero ficar sozinho com o Paulo no apartamento. 

Maitê olha para mim segurando o riso. 

Maitê: Acha que ele pode querer te pegar à força? Jurava que ele gostava de mulher. 

Aperto a sua perna e ela solta o riso.

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