Eu: Devo temer esse seu mundo?
Ela começa a rir.
Maitê: O que você anda pensando sobre mim?
Vamos andando de mãos dadas pela rua escura.
Eu: Você é um tanto safada.
Ela para de andar e olha para mim assustada.
Maitê: Você achou que eu era prostituta?
Eu: Não...
Digo nervoso com medo dela abandonar esse bom humor todo.
Eu: Acho que você frequenta algum clube e talvez seja submissa dele.
Os olhos estão tão conectados aos meus que assusta-me a possibilidade dela poder ver meus sentimentos agora.
Maitê: Eu nunca fui submissa. Nunca pratiquei nenhum ato de submissão.
O meu corpo relaxa e a Maitê aproxima-se colando o seu corpo ao meu.
Maitê: Eu só queria fazer se fosse com você.
A sua voz é baixa e sexy.
Maitê: Eu desejei isso apenas com uma pessoa.
A sensação que tenho agora é de que toda a merda desses últimos dias desapareceu.
Maitê: Agora vem. Não quero perder as coisas boas.
No final da rua à direita, vejo algumas barracas e alguns homens iluminados por lamparinas. É parecido com essas feiras de rua que acontecem durante o dia.
Maitê: Eu sempre fui curiosa, Sr. Levy.
Maitê fala levando-me até essas barracas.
Maitê: Sempre quis conhecer as coisas, provar e saber como é.
Eu: Isso explica essa sua loucura em querer conhecer o meu mundo.
Ela ri alto e diz que sim e que gosta de conhecer e que por isso se identifica tanto com a sua área de trabalho. Antes de chegar nas barracas ela para e olha para mim. Maitê diz que para se poder ser um bom chef, nós temos que provar de tudo e conhecer os sabores para poder unir ingredientes e fazer daquilo um orgasmo na boca do seu cliente.
Eu: Belas palavras.
Ela morde os lábios e isso faz-me suspirar.
Maitê: Não posso viajar pelo mundo e conhecer os sabores dele. Então busco conhecer os sabores do mundo nos poucos lugares que eles aparecem.
Aponta para as barracas.
Maitê: Isso é uma feira clandestina.
Olho as pessoas à volta andando por entre as barracas.
Maitê: Normalmente um chef de cozinha passa o dia no restaurante e somente as noites são para fazer alguma coisa. E aqui é onde a maioria vem para buscar uma especiaria nova, uma carne rara ou uma fruta exótica.
Começamos a andar novamente e entramos na feira.
Maitê: Aqui você encontra de tudo, e caso não encontre, basta pedir ao Sr. Rodrigues que ele acha.
Ela aponta para um senhor que sorri para ela e nós andamos até ele.
Sr. Rodrigues: Como vai olhos de Deus...
Maitê sorri tímida.
Maitê: Bem e o senhor!?!?
Sr. Rodrigues: Bem também.
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Submissa
Roman d'amourWilliam é um belo homem de 30 anos que aproveita muito bem a vida de milionário. Gosta de curtir a vida com belas mulheres. Maitê é uma jovem mulher de 22 anos que acaba de se formar e busca um emprego na sua área. Os dois poderiam claramente se env...