Último Capítulo

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Abro os meus olhos com calma e vejo pela janela do quarto a neve intensa que cai lá fora. Viro-me e não vejo a Maitê na cama. Esta é a última semana dela em Paris, graças a Deus. Agora ela vai voltar para casa e poderemos ficar juntos oficialmente. Levanto-me e antes de sair do quarto, pego a pequena caixinha que estava no bolso da minha mala. Respiro fundo e coloco o roupão, enfiando a caixinha no bolso. Saio do quarto e já vejo o belo café que ela preparou para nós. Procuro por ela em volta e encontro-a na varanda. Ando até à varanda e paro na porta vendo ela de olhos fechados sentindo a neve no seu rosto. Eu sou um filho da puta de sorte. Ela é a mulher mais linda e perfeita do mundo. Enfio a mão no bolso e pego a pequena caixa. Respiro fundo e ajoelho-me. 

Eu: Maitê... 

Ela vira-se para mim e olha-me com a pequena caixa na mão e de joelhos e os seus olhos se arregalam.

Eu: Você sabe o quanto eu te amo e sabe também que eu quero você para sempre na minha vida. 

Respiro fundo. 

Eu: Quero ver esse coque na nossa cozinha todos os dias de manhã. Quero o seu corpo na minha cama ao meu lado, em cima, em baixo de mim ou até mesmo me montando para o resto da minha vida. Quero que seja a minha mulher. 

Abro a caixinha.

Eu: Casa comigo? 

Com um enorme sorriso ela vem andando na minha direção. Ajoelha-se e assim que olha para mim, o seu sorriso desaparece. 

Maitê: Estou grávida. 

Ela observa-me e eu repasso na minha cabeça o que ela acabou de dizer. 

Eu: Eu esperava um SIM ou um NÃO. Isso foi bem...

Maitê: Eu sei que não estávamos pensando nisso. A minha injeção falhou e eu sei que nunca falamos sobre isso. 

Ela está falando sem parar e isso faz-me rir.

Maitê: Está rindo de nervoso? 

Pergunta assustada. 

Paro de rir e respiro fundo. 

Eu: Vamos ter um bebé demónio. 

Ela morde o lábio inferior para não rir. 

Eu: Foi inesperado, mas nem por causa disso eu vou deixar de amar você ou ele. 

Maitê: Pode ser ela.

Eu: Não... Uma demónia como você seria a minha morte. 

Ela ri e eu puxo-a para a minha boca. 

Eu: Podemos fazer isso. 

Sussurro e beijo-a de novo. 

Maitê: Sim... 

Olho para ela sem entender. 

Maitê: Eu aceito me casar com você. 

Eu: Eu te amo... 

Beijo o seu rosto todo e desço pelo seu corpo, até chegar à sua barriga. 

Eu: Eu já amo você também, mas não seja demónia como a sua mãe ou eu vou enfartar muito cedo. 

Maitê sorri e joga-se nos meus braços empurrando-nos para o chão. 

Maitê: Vamos comemorar do nosso jeito.

Eu: Sim, futura Sra. Levy demónia. 

Maitê: O meu futuro marido velhinho gostoso. 



Continua....

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