Entramos no bar do hotel e sentamo-nos a um canto. O som sensual de um homem tocando piano, faz o ambiente ser bem acolhedor. Um jovem empregado vem atender-nos. Peço whisky e Maitê acompanha-me.
Eu: Não acha que é uma bebida muito forte para você?
Maitê: Se eu ficar bêbada, pode comer o meu traseiro de novo. Afinal, traseiro de bêbado não tem dono.
Tento não rir, mas é impossível.
Maitê: Gosto de te ver assim...
Diz com a voz baixa olhando para mim.
Maitê: Não deixe o Paulo estragar tudo.
Ela arrasta-se no pequeno sofá onde estamos e o seu corpo logo está colado ao meu. As suas mãos no meu peito e os seus olhos jovens encarando-me. Aquele olhar "pidão" que ela tem.
Maitê: Estávamos tão bem.
Roça o seu nariz no meu e depois no meu queixo. Ela não faz ideia que o meu problema não é o Paulo. É ela... O que eu sinto por ela. O sonho dela. A vida que ela quer e como eu vou viver sem ela.
xX: As suas bebidas...
O empregado diz, colocando na nossa mesa os dois copos e afasta-se.
Maitê vira-se, e ficamos a olhar o senhor que toca o piano. Pego o meu copo e dou um gole. Vejo Maitê pegar o copo dela e assim que dá um gole, cospe, fazendo-me rir.
Maitê: Isso é horrível...
Ela faz uma careta engraçada e eu estou rindo alto, chamando a atenção das pessoas à volta.
Maitê: Como pode tomar algo tão ruim assim?
Eu: Não é ruim.
Dou mais um gole da minha bebida.
Eu: Vai se acostumar com o gosto dela.
Maitê: Não vou não...
Aproximo a minha boca do seu ouvido.
Eu: Você engole coisa pior.
Sussurro e ela morde a boca, segurando o sorriso.
Maitê: Eu não acho ruim.
A sua confissão apanha-me de surpresa. A maioria das mulheres sentem nojo quando engolem o gozo do homem.
Eu: Você gosta?
Maitê vira-se para mim.
Maitê: Não disse que o gosto é dos melhores.
Faz uma pequena careta.
Maitê: Mas saber que ali é o seu prazer. O prazer que eu estou te dando, torna o gosto mais apreciado.
Eu: Você é uma safada.
Maitê morde o meu queixo.
Maitê: Você gosta de me chupar.
Eu: Gosto...
Maitê: Gosta quando gozo na sua boca.
Eu: Gosto...
Maitê: O prazer que sente nisso, é o mesmo que eu sinto.
Observo o seu rosto depravado falando isso. Sabe quando parece que está vendo a sua versão feminina? Sim...Maitê é uma versão mais jovem minha, só que mulher.
Maitê: Por que está olhando para mim assim?
Pergunta sorrindo.
Eu: Temos muita coisa em comum.
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Submissa
RomanceWilliam é um belo homem de 30 anos que aproveita muito bem a vida de milionário. Gosta de curtir a vida com belas mulheres. Maitê é uma jovem mulher de 22 anos que acaba de se formar e busca um emprego na sua área. Os dois poderiam claramente se env...