O caminho de volta para o México foi tranquilo, já a minha noite foi o oposto. Tive pesadelos constantes com a Maitê indo embora e deixando-me. Ela fugia de mim para Paris e nem a minha tentativa de ficar com ela no nosso apartamento que comprei, fez ela querer-me. Paris me tomava ela constantemente em sonhos. Agora estou na empresa, cansado, irritado e puto. Ainda não achei Paulo desde que eu voltei. Batem na minha porta e assim que eu levanto a cabeça o infeliz aparece.
Paulo: Sr. Levy...
Eu: Está fora...
Digo firme e volto a encarar o contrato à minha frente.
Paulo: Como?
Eu: Está demitido. Fora. Converse com os Recursos Humanos para receber os dias que ficou comigo. Já estou procurando outro segurança para substituir o Perroni.
Paulo: Você não pode fazer isso.
Olho para ele.
Eu: Não só posso, como já fiz. Desaparece da minha frente.
Paulo: Você é um filho da puta que se acha o dono do mundo.
Eu: Sou um filho da puta dono desta empresa que paga a porra do seu ordenado. E... Não quero mais bancar estúpidos como você.
Paulo: Maitê só está com você pelo dinheiro.
Respiro fundo para conter a minha raiva.
Paulo: Se eu tivesse o seu dinheiro, também realizaria os sonhos dela de conhecer o mundo. Como fez em Paris.
Levanto-me da cadeira muito puto.
Eu: Sai da minha frente.
Paulo: Ela me amaria muito se eu tivesse o seu dinheiro.
Eu: Sai da porra da minha frente.
Quando menos percebo estou na frente dele com a respiração acelerada.
Paulo: Maitê não é mulher para você.
Dou um soco no seu rosto e ele tropeça para trás. Empurro ele para fora da minha sala e Andrea olha-me assustada.
Eu: Manda recolher esse lixo.
Digo voltando para a sala e bato com a porta. Que se foda se ele vai contar ao Perroni. Ele me faria um favor. Volto para a minha mesa e percebo que tem uma mensagem da Maitê.
De: Demónia abandonada. Para: Velhinho "não aposentado"
Cheguei e sinto-me extremamente sozinha neste apartamento vazio. Vem logo para casa.
Desligo o meu computador e em seguida pego nas minhas coisas enfiando tudo no bolso das calças. Saio da minha sala e vejo o Paulo sentado numa cadeira e Andrea segurando um pano com gelo. Ignoro ele e olho para Andrea.
Eu: Estou indo para casa.
Ela olha-me perdida. Sim... São 14 horas e eu estou indo para casa.
Eu: Cancele tudo. Volto só amanhã.
Viro-me e vou embora. Assim que entro na garagem do Escala, a saudade rasga o meu peito. Um dia... Um dia sem a ver e já me sinto assim. Como vai ser se ela for para Paris?
Entro no elevador do meu prédio e a subida é uma agonia de tão lenta. O elevador para e eu salto para fora. Ando até à porta do apartamento e a abro. Sinto o cheiro bom da comida dela. Fecho a porta e tiro as minhas coisas dos bolsos e jogo na mesinha. Vou acelerado para a cozinha e paro na porta vendo Maitê de coque ao telefone. As panelas no fogo e ela empolgada falando com alguém. Ela vira-se e olha-me. O seu sorriso é tão grande que me faz sorrir também.
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Submissa
RomanceWilliam é um belo homem de 30 anos que aproveita muito bem a vida de milionário. Gosta de curtir a vida com belas mulheres. Maitê é uma jovem mulher de 22 anos que acaba de se formar e busca um emprego na sua área. Os dois poderiam claramente se env...