São 3hs da manhã e nada dela aparecer. Dou um gole no meu conhaque e mantenho os meus olhos na porta. A preocupação de ter acontecido algo mistura-se à raiva pela falta de consideração pelos pais. Eles estão loucos ligando para ela. Escuto um barulho na porta. A porta abre-se e ela entra e o meu corpo todo enrijece. Solto o copo na mesinha. Maitê fecha a porta com dificuldade. Ela não usa a mesma roupa de ontem e isso deixa-me me ainda mais irritado. Maitê vira-se e assim que me olha, começa a rir. Merda!!!! Ela está bêbada. Completamente bêbada. Levanto-me do sofá e olho para ela que não para de rir.
Eu: Onde esteve?
Maitê: Silêncio!!!!!
Diz andando meio estranho com o dedo na boca.
Maitê: Não podemos acordar a sua namorada.
Para de andar e levanta uma sobrancelha.
Maitê: Como era o nome dela mesmo!?!?!
Fecha um olho.
Maitê: Lacraia!?!?
Mordo a boca para não rir.
Maitê: Lembra muito a palavra raiva.
Eu: Laila...
Maitê: Isso...
Sorri para mim.
Maitê: Não podemos acordar a Laila.
Eu: Ela não está aqui.
Revira os olhos e vira-se para ir embora.
Maitê: Já deve ser outra.
Sussurra e eu ando até ela.
Eu: Onde esteve, Maitê!?!?
Seguro o seu braço e ela para de andar.
Maitê: Sr. Levy, devo informar que apesar de sua vasta idade, você não é o meu pai.
Diz sem me olhar e puxa o braço do meu aperto.
Maitê: Durma bem.
Eu: Eles ligaram o dia todo atrás de você e se eu fosse o seu pai, dar-te-ia uma surra por causa dessa sua bebedeira.
Maitê vira-se irritada.
Maitê: Você mexeu no meu telemóvel?
A sua voz está estranha e parece brava.
Eu: Sim. Você desapareceu por mais do que um dia. Precisava de alguma forma saber onde estava.
Maitê: Você não precisa saber de nada da minha vida.
Ergue o dedo para mim e o meu sangue ferve.
Maitê: Não sou nada sua, minha vida não lhe diz respeito.
Seguro o seu dedo e puxo ela para mim. Envolvo o meu braço na sua cintura para ela não perder o equilíbrio. O seu peito bate no meu e ela olha para mim assustada.
Eu: Nunca mais fale comigo assim ou lhe darei umas belas palmadas.
Maitê aproxima a sua boca da minha.
Maitê: Quando eu queria levar essas palmadas, você não me quis dar.
Enfia as mãos no meu peito e tenta empurrar-me.
Maitê: Agora quem não quer mais sou eu.
Ela debate-se nos meus braços para sair e eu mantenho-me firme.
Eu: Vamos curar essa sua bebedeira.
Abaixo-me um pouco e agarro o seu traseiro. Ergo ela e coloco-a sobre o meu ombro.
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Submissa
RomanceWilliam é um belo homem de 30 anos que aproveita muito bem a vida de milionário. Gosta de curtir a vida com belas mulheres. Maitê é uma jovem mulher de 22 anos que acaba de se formar e busca um emprego na sua área. Os dois poderiam claramente se env...