Capítulo 18 Parte V

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Ela ergue os olhos e quando eles encontram os meus, a conversa com o Sr. Rodrigues repassa na minha cabeça. Desvio os meus olhos dos dela. Não quero saber o que se passa dentro de mim. Tenho medo do que posso ver. 

Maitê: Já quenão quer fazer sexo, vem ajudar-me com as coisas. 

Pega a minha mão e puxa-me para a pia com ela. 

Eu: Não sei fazer nada.

Maitê: Vai aprender.

Eu: Se eu te ajudar,vai ter que me levar no dia que fizer o prato para aprovação. 

Maitê começa a rir. 

Maitê: A sua ajuda em picar não interfere muito no sabor das coisas. 

Eu: Mas asminhas mãos... 

Ergo elas e exibo de forma sexy. 

Eu: São mágicas e dão prazer devárias formas, mesmo no simples ato de picar. 

Maitê joga-se nos meus braços e beija-me.

Maitê: Finalmente você voltou. 

Ela beija-me de novo. 

Maitê: O velho chato calado deantes não me agrada. 

Ela afasta-se e pega uma faca.

Maitê: Faça a sua mágica e pica. 

Eu: Sim,senhora! 

Pego a faca da sua mão.

Eu: O que começo a picar?

Maitê: Começa pela bandejade vagem. 

Olho a pia toda.

Eu: O que é vagem? 

Ela está rindo da minha cara. 

Maitê: Isso vai ser mais engraçado do que eu imaginava.

Ela aponta para uma bandeja cheia deum negócio comprido e verde. 

Maitê: Pique pedaços do tamanho do seu dedinho. 

Eu: Temque ser tudo do mesmo tamanho? Não posso só sair picando? 

Maitê: Cozinhar é comosexo. 

Eu: E entramos no sexo de novo.

Maitê: É sério. 

Maitê pega a faca da minha mão.

Maitê: Quando você entra em mim, você sai socando que nem louco? 

Fecho umolho fingindo pensar e ela ri. 

Maitê: Eu sei que não. 

Ela empurra-me com o ombro.

Maitê: Vocêvai tentando achar o lugar certo e quando acha, vai movendo num ritmoperfeito. 

Eu: É mesmo?

 Ela fica vermelha.

Maitê: Sim... você acha muito rápido o lugarcerto. 

Eu: É porque eu sou grande. 

Maitê: Velho pirocudo, preste atenção. 

Começo a riralto.

Maitê: Olha como eu faço. 

Maitê segura a tal de vagem e passa a faca uma vez,duas e então ela acha o tamanho que quer e a sua mão vai embora picando tudo domesmo jeito. 

Maitê: Viu?

Eu: Mas você tem prática. 

Maitê: Tenho talento, que é o mesmo queser pirocudo. 

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