Capítulo 11 Parte II

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Estaciono o meu carro na garagem e em seguida sigo para o elevador. Aperto o botão e as portas abrem-se. Dou de cara com a vizinha. Ando para o lado, dando-lhe passagem para sair. 

Vizinha: Estou subindo.

 Diz sorrindo e eu sei que é mentira. Entro no elevador e fico no canto longe dela.

Vizinha: A noite hoje está linda. 

Diz com a voz aveludada. 

Eu: Sim... 

O elevador demora demais para subir. 

Vizinha: Linda para um jantar num local calmo e aconchegante. 

Dou um sorriso sem graça para ela e graças a Deus as portas do elevador se abrem. 

Eu: Boa noite!!!!! 

Saio quase correndo e desesperado abro a porta do meu apartamento e entro, antes que ela venha atrás. Quando fecho a porta o cheiro tão familiar e maravilhoso surge no meu nariz. Largo a pasta na mesa e ando acelerado para a cozinha. Assim que entro o meu corpo todo arrepia. 

Eu: Maitê... 

Ela vira-se para mim e sorri. O meu corpo é atraído até ao dela e sem pensar duas vezes seguro o seu rosto e a beijo. A sua boca acolhe a minha e a sua língua desliza com a minha nas nossas bocas. Solto os seus lábios quando estamos sem ar. Olho para ela e um sorriso idiota rasga o meu rosto. 

Maitê: O meu velhinho está animado em me ver. 

Sussurra sorrindo também. 

Maitê: Tomou o seu remédio para a ereção? 

Começo-me a rir e ela aproxima a sua boca da minha. 

Maitê: Estamos sozinhos... 

Eu: O que aconteceu?

Maitê: Depois dos meus pais terem discutido e eu ter que acalmar os dois. 

Ela revira os olhos.

Maitê: A minha mãe decidiu contar-lhe o que estava a acontecer. 

Solta um longo suspiro e o seu corpo parece tirar a tensão de tudo isso. 

Maitê: Parece que eles deram uma trégua às discussões de sempre. 

Sorri fraco e afasta-se de mim. 

Maitê: O meu pai achou melhor ficar com ela e mandou-me voltar. 

Então ela morde o lábio segurando o riso. 

Maitê: Ele disse que eu tinha obrigações com você e que devia cumpri-las. 

O olhar safado dela faz-me sorrir. 

Eu: Bem... você tem o meu jantar de aniversário para fazer. 

Maitê estreita os olhos e tomba a cabeça. 

Maitê: São só essas as minhas obrigações com você? 

Faço uma cara de desentendido mesmo querendo rir. 

Eu: Que eu me lembre sim. 

O seu afastamento não dura muito e o seu corpo logo volta para perto do meu. 

Maitê: Esqueci que gente velha tem problema de memória. 

Sinto a sua mão brincar com o meu membro sobre a calça e ele pulsa pra ela.

Eu: Melhor perder a memória do que ter problema de ereção. 

Morde o meu queixo. 

Maitê: Se bem que não anda dando muito no couro. Dorme fácil depois do sexo e ainda não passou uma noite fodendo-me como um jovem faria. 

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