Narração William
A minha cabeça só consegue pensar que é alucinação. Um sonho talvez. As minhas pernas movem-se rápido. Quero toca-la. Quero sentir que ela realmente está aqui. Maitê olha para mim assustada e assim que as minhas mãos tocam o seu rosto o meu coração acelera. É ela...Puxo ela para mim e a beijo. Minha Maitê... Senti falta dos seus lábios quentes. Senti falta do seu doce cheiro. Os meus lábios buscam os dela cheios de saudade. Sinto as suas mãos no meu peito e assusto-me quando ela me empurra. Ela olha para mim com dor.
Maitê: Para...
O meu corpo treme de medo que ela se vá.
Maitê: Eu não quero... Não quero...
Limpa o rosto.
Maitê: Não me toque...
Ela não me quer. Ela não quer o monstro que a feriu. Mas eu a quero mais que tudo. Mesmo sendo o filho da puta que a magoou.
Eu: Eu...
As lágrimas caem do meu rosto e ela olha-me assustada. Ando até ela que não recua, mas se encolhe. Medo, pânico e desespero se misturam dentro de mim e eu caio de joelhos na frente dela.
Eu: Perdoa-me.
Peço, imploro de todo o coração.
Eu: Eu não queria te magoar.
As lágrimas que segurei nesses vinte e dois dias de merda resolvem sair todas de uma vez.
Eu: Não me deixe de novo.
Ergo os meus olhos e vejo ela perdida olhando-me.
Eu: Amo você, Maitê.
Ela volta a chorar intensamente.
Eu: Entrei naquela merda daquele quarto com medo de te perder. Medo de você ir para Paris e não me querer. Medo da saudade... Medo de não poder te amar como eu queria.
Abaixo a minha cabeça, evitando olhar os seus olhos.
Eu: Desculpa-me. Eu não te queria magoar, mas quando eu percebi que estava te sufocando já era tarde demais.
A imagem dela novamente me atormenta.
Eu: Eu não posso viver mais um dia longe de você.
Limpo o meu rosto e ergo a minha cabeça.
Eu: Faz 22 dias que eu estou vivendo no céu e é horrível. Leva-me de volta para o inferno com você demónia.
Mesmo chorando ela ri.
Maitê: Eu achei que não era importante para você. Que nada do que vivemos tivesse te marcado como me marcou.
Ela ajoelha-se na minha frente e olha para mim.
Maitê: Achei que eu fosse só mais uma...
Seguro o seu rosto entre as minhas mãos.
Eu: Você não é mais uma. Você é a única.
O meu dedo percorre os seus lábios macios e molhados das lágrimas.
Eu: A única mulher que amei na vida.
Aproximo-me da sua boca.
Eu: A única mulher que eu quero amar para o resto da vida.
Puxo ela para a minha boca. O nosso beijo é calmo e cheio de amor.
As suas mãos seguram a minha camisa.
Eu: Não me deixe, nunca mais.
Solto os seus lábios e nos olhamos.
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Submissa
Roman d'amourWilliam é um belo homem de 30 anos que aproveita muito bem a vida de milionário. Gosta de curtir a vida com belas mulheres. Maitê é uma jovem mulher de 22 anos que acaba de se formar e busca um emprego na sua área. Os dois poderiam claramente se env...