Capítulo 13 Parte II

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Paro o carro em frente a casa dos meus pais. Um manobrista sorri e abre a minha porta. 

Manobrista: Boa noite! 

Eu: Boa noite! 

Arrumo a minha roupa e sigo para dentro da casa. As pessoas vão me dando os parabéns ao longo do caminho até dentro da sala e a minha mãe entretanto aproxima-se sorrindo. 

Mãe do William: Meu querido. 

Abraça-me forte e beija o meu rosto. 

Eu: Onde está o papai? 

Mãe do William: Por aí com alguns amigos, falando de trabalho. 

Eu: Acho que vou procurar por ele.

Mãe do William: Curta a sua festa querido. 

Deixo a minha mãe no meio da sala e desviando das pessoas começo a procurar. Só não sei ao certo quem estou procurando. Paro em frente à porta da cozinha. Na verdade eu sei quem eu quero ver. Abro a porta e lá está ela. Sorrindo e mexendo numa panela. O meu coração acelera. Vejo um homem aproximar-se. Ele sorri para ela que fica corada. Beija a cabeça dela e une-se a ela mexendo na mesma panela. Quem é esse filho da puta? Tudo dentro de mim se agita. Vários sentimentos e sensações que eu não consigo controlar. Então vejo-me pegando Maitê pelo braço e arrastando-a para longe do infeliz.

Eu: Sr. Levy... 

Ela diz com a voz assustada e eu nem sequer olho para ela. Sei que estou agindo de forma grosseira arrastando ela, mas que se foda. Não me importo dos olhares assustados em volta. Saio da cozinha e entro num pequeno corredor que dá para a despensa. Empurro Maitê na parede e colo o meu corpo no dela. Os seus olhos assustados encontram os meus. 

Maitê: O que... 

Avanço em sua boca. Os meus lábios exigem passagem e quando ela dá, a minha língua entra na sua boca desesperada para sentir o seu sabor novamente. O meu corpo empurra mais e mais o dela e Maitê geme. O seu gemido ecoa dentro do meu corpo e tudo que antes era agitado como o inferno se acalma. As minhas mãos percorrem o seu corpo tão desesperadas quanto as dela pelo meu. Estávamos os dois famintos um do outro. A sua língua saboreia-me e une-se à minha num duelo de desejo. Solto os seus lábios em busca de ar, mas a distância não dura muito, quando ela agora avança na minha boca. Dessa vez ela beija-me com calma. Apenas sugando e beijando a minha boca.

xX: Maitê... 

Uma voz masculina a chama por perto. Ela solta os meus lábios e estamos os dois ofegantes conectados pelo olhar.

xX: Maitê... 

A voz está perto demais. 

Eu: Precisamos resolver isso. 

Sussurro perto da sua boca. 

Maitê: Agora não... 

Repousa a sua mão no meu peito. 

Maitê: Preciso terminar o meu trabalho e o senhor voltar para a sua festa. 

Ela empurra-me com calma e arruma a sua roupa. Vejo pela primeira vez que ela usa um tipo diferente de roupa, do estilo de chef de cozinha. Arruma o seu cabelo num coque e respira fundo. 

Maitê: Mais tarde conversamos. 

Passa por mim e entra novamente na cozinha. Encosto na parede e passo a mão no meu cabelo. Isso é mais forte do que posso dominar. É impossível ficar longe dela, quando o que eu mais quero é me enfiar nela e perder-me naquele corpo. Arrumo a minha roupa e volto para a cozinha. O homem conversa com ela num canto e quando percebe que voltei olha-me. Balança a cabeça negativamente e afasta-se dela. Maitê olha para mim e depois desvia o olhar, voltando para perto da panela que antes ela mexia com ele. Bem!!!! Pelo menos agora ele deve estar imaginando que temos algo e isso deixa-me um pouco satisfeito. Respiro fundo e saio da cozinha. Volto para a festa e perco a conta de quantas pessoas tem aqui. O mais engraçado é que a maioria aqui é amigo da minha mãe e não meu. 

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