09 - Não posso mais fazer isso.

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alerta de hot galeris kkk

ELLIE ON
Mais tarde o alarme que anuncia que os jogos irão começar toca e todos se juntam para ouvir meu pai dar um discurso sobre sermos um time que conquista cartas, revirei os olhos pq parecia que estava tudo normal para ele. Desde que aquele homem entrou no meu escritório e me ameaçou o tanto de pessoas que também começaram a trair a gente até parecia mentira e ele não mostrava preocupação.
O jogo de hoje era "Caça a fera" onde tínhamos que derrotar as feras que tinham lá.
- Toma você já sabe usar ela - Niragi me estende uma metralhadora - vamos? - ele me pergunta se referindo a um brinquedo.
- Você quer jogar aí dentro? - pergunto pegando a metralhadora.
- Pq não né? - ele ri e eu entro junto com ele.
O brinquedo e o jogo começam e eu grito quando vejo até onde o brinquedo vai.
- Calma - ele segura meu braço e ri.
- Você me paga badboy - rio - agora vamos acabar com ele jogo idiota.
- Vou testar seu nível de mira aqui - ele diz e ri de canto. Rio e seguro a arma, miro e puxo a gatilho atingindo um animal e aumentando o placar - boa, chefe.
- Sua vez badboy - digo e ele mira e depois atira acertando - nada mal - rimos.
Zeramos e jogo e retornamos a Praia.
- Jogou bem hoje - Niragi diz após eu sair do carro
- Obrigada - ele estende a arma indicando para eu tocar a ponta da arma na dele, eu faço e ele sorri.
Subo até o quarto do meu pai para ver os resultados do novato, entro e ele está falando com os membros executivos.
- Então é isso, daqui a pouco vamos fazer uma reunião com a milícia e com ele - meu pai fala e todos saem - oi querida - ele diz sorrindo para mim.
- Eu pensei que eu também fazia parte dos membros executivos.
- Você agora é líder da milícia - ele fala e eu olho para ele - mas você também pode participar dos membros executivos.
- Só falta você me avisar das reuniões - falo um pouco brava por ele me excluir.
- Ok filha, desculpa - estende o braço pedindo por um abraço e eu faço, por mais que eu sabia que era tudo falsidade - vou te avisar princesa - sorrio quando me afasto dele.
Era raro ter momentos fofos com ele, já que ultimamente ele fazia pouco caso, como agora que ele não me chamou para uma reunião dos membros executivos e depois começou a me chamar de nomes carinhosos.
- E o novato? - pergunto enquanto ando pelo quarto, abro um pouco a cortina podendo ter uma vista da piscina.
- A Ann disse que ele tem potencial, inteligente, precisamos disso aqui e você tem uma opinião sobre ele?... Ellie? O que tá acontecendo?
- Uma briga ali na piscina pai - falo e ele vê Niragi pegando Usagi pela mão.
- Vamos lá - ele diz e sai correndo, muitas pessoas nos seguem.
Nós aproximamos e as pessoas abrem espaço para chegarmos a eles.
- É uma briga? - meu pai pergunta fazendo a milícia parar
- Cai fora, isso não é da sua conta - Aguni retruca
- É da minha conta sim - meu pai fala e os dois começaram a discutir de forma até que meio civilizada
Vou até Usagi que estava sendo segurada por homens.
- Tirem suas mãos delas - ordeno e eles a soltam, ela se senta - você está bem? - ela balança a cabeça fazendo sim - pode deixar que esses idiotas não vão mais tocar em você - toco o ombro dela - peço desculpas como líder deles - ela sorri e eu volto para meu pai.
- Pode fazer o que eu peço e libertar os novatos, Aguni? - meu pai pergunta olhando para Aguni e ninguém fala nada - Niragi?
- Só recebo ordens da chefe - ele fala e muitos olham para mim.
- Então eu vou pedir para ela - meu pai fala e se aproxima de mim -Ellie, você pode liberar?
- O meu chefe é o Aguni - aquela briga não era minha e eu também estava tão brava com Niragi por fazer aquilo.
- Quem é seu chefe, Aguni? - Chapeleiro pergunta olhando nos olhos dele.
- É você - os dois se encaram com sangue nos olhos e algo me diz que eles não estavam bem.
- Vai tomar banho - ele fala - reunião dos membros executivos - ele avisa e todos vão para a sala de reuniões
Na sala de reuniões, fico em pé entre Aguni e Niragi. Ele inclina a cabeça para trás e passa a língua nos lábios me olhando, viro o rosto e ele entende que estou brava e pensa em perguntar até que Mira começa a falar sobre qual carta temos até agora.
- O dez de copas nunca apareceu - ela fala por último.
Uma pequena discussão sobre cartas, jogos, probabilidade de naipe ocorre e eu não ligava para aquilo, a única coisa que tinha na minha cabeça agora era Niragi e Usagi, eu estava com ciúmes? Talvez
-Preciso renovar meu visto logo - meu pai fala e os membros da milícia me olha, um gelo me sobre pela espinha, eu sabia que se algo dar errado essa Praia iria por água abaixo e isso me deixava com medo - vou participar do próximo jogo, seja de copas ou de espadas, com minha taxa de vitória de 100%, vou ganhar fácil.- ele caminha até a parede toda desenhada por cartas - vou participar até conseguirmos um 10 de copas- ele vira e aponta para mim - Ellie conto com você para supervisionar as coisas por aqui enquanto estiver fora - ele completa e ri - reunião encerrada! - anuncia e todos saem da sala.
Apoio os cotovelos na mesa, abaixo a cabeça e passo a mão pelo rosto com um certo medo, isso não ia dar certo, pai
Aguni vê e passa a mão na minha costa tentando me confortar.
- Ele não tá pensando direito - falo olhando para Aguni.
- Ele está completamente louco - ele responde e me abraça.
Saio de seu abraço com um sorriso e vou até o meu quarto.
- Ei, ei - Niragi corria para me acompanhar - o que você tem? - ele pergunta e eu abro a porta.
- Você vai entrar ou não? - digo com a porta ainda aberta e com cara de brava. Ele dá alguns passos entrando e se senta na minha cama.
- Ei, fala comigo - ele pede e me viro para ele.
- Aquilo foi ridículo Niragi!
- O que?
- Você pegando a Usagi - faço uma pausa e ele me olha com as sobrancelhas arqueadas - ela não queria.
- Você viu?
- Sim, pela janela no escritório - altero minha voz.
- Ok, aquilo não foi certo, mas eu apenas segui ordens.
- Eu estou indignada que você teve coragem de fazer aquilo - e ando pelo quarto, eu só conseguia dizer isso pq se eu falasse mais eu iria assumir os meus ciúmes - foi tão ridículo...
- Ellie - ele fala me fazendo olhar para ele - amanhã eu peço desculpas para ela, pode ser?
- Tá - eu ainda estava brava por causa dos ciúmes.
- Então você pode agora ficar menos brava?
- Não - respondo rápido e me viro evitando seu olhar pois não queria admitir que estava com ciúmes.
- Qual é o outro motivo? - ele pergunta e me viro novamente para ele.
- É que aquilo... - começo a atropelar as palavras, obviamente nervosa até ele que estava sentado na cama com as pernas longes uma da onda e pés no chão me puxar pela mão me fazendo ficar em pé entre as pernas dele e próxima a ele - Pq...
- Fale - ele diz segurando minha mão que agora estava suando e me olhando nos olhos, gaguejo um pouco, mas não sai nenhuma palavra com sentindo - você ficou com ciúmes? - ele pergunta simples e eu solto as mãos dele.
- Não - falo exagerada me afastando dele - ciúmes pq? - ele fica em pé e me puxa pelo quadril colando nossos corpos e lábios.
Ao unir nossos lábios, ele leva uma mão para meu rosto e a outra permanecia no meu quadril, mas agora ela segurava forte. Um peso sai dos meus ombros ao fazer aquilo, eu queria a tanto tempo o beijar e pela forma que ele me beijava mostrava o mesmo. A gente tinha uma conexão, era palpável e eu não conseguia mais sair daquele momento, eu apenas queria mais, para sempre.
Ele afasta nossos lábios e me olha.
- Não posso mais fazer isso - ele fala ainda me segurando.
- O que? - pergunto assustada e preocupada com a resposta.
- Ser apenas seu amigo, eu penso em você o tempo todo - ele me olha implorando para eu falar alguma coisa - você pensa em mim?
- Sim, o tempo todo - rio e ele traz meu rosto para perto do dele unindo nossos lábios de novo.
Nosso beijo era lento, porém necessitado, senti seu piercing enquanto nossas línguas brigavam por dominação, nossas mãos passeavam pelo corpo um do outro, desci minhas mãos pelas suas costas até chegar ao fim da camiseta, adentrei minha mão nela tocando sua pele e depois passando a unha, ao fazer isso ele soltou um grunhido de prazer e apertou forte minha bunda. Ele nos vira dando passos para frente me fazendo sentir a cama bater na parte de trás do meu joelho, finalmente me deitando e vindo por cima, ficando entre minhas pernas.
Separamos nossas bocas pegando fôlego por alguns segundos.
- Niragi quero você - pedi nesse intervalo. Ele colou nossos lábios dando selinhos demorados e se levantou ficando de joelhos na cama.
- Certeza? - ele pergunta e eu concordo com a cabeça fazendo ele tirar meus saltos e começar a fazer uma trilha de beijos do meu tornozelo até meu pescoço, a minha respiração estava ofegante e meu coração batia em ritmo acelerado quando ele chegou ao meu pescoço e passou a língua me fazendo sentir o metal em contato com a minha pele. Minhas mãos que estavam em suas costas desceram até o primeiro botão de sua camiseta.
Ao sentir minha mão lá ele saiu do meu pescoço me dando espaço para abrir, quando abri o último botão fazendo seu tronco ficar a mostra eu sorri e mordi meu lábio sem quebrar o contanto visual, ele logo se livrou da camiseta a jogando no chão e me beijou de novo, dessa vez sua mão foi na minha camiseta parar fazer a mesma coisa e depois que tirou a jogou pelo chão. Me deixando com a parte de cima do biquíni que eu mesma puxei os laços que amarrava, deixando todos ele soltos, o moreno apenas se deu o trabalho de o puxar do meu corpo, e jogando em um canto qualquer do quarto. Ele volta a me beijar fazendo meu peito e o dele se tocar, sua pele era quente e macia, contrastando a temperatura com a minha.
- Se você soubesse quantas vezes que eu imaginei esse momento - sorri de lado e leva sua mão até um dos meus seios e o com o outro ele brinca com boca, beijando, passando a língua e sugando o bico, solto um gemido e levo minhas mãos de volta para suas costas e arranho, ele não foi o único que pensou inúmeras vezes nesse momento. Ele ainda com a boca em meu seio, ele desce a mão até meu shorts e desabotoa.
Ele para de me dar prazer para tirar meu shorts jeans e jogar em qualquer canto daquele quarto, restando apenas minha roupa intima no meu corpo que ele logo puxou para o lado tento acesso a minha intimidade que estava toda molhada. Ele passa o dedo por ela até o meu clitóris onde faz movimentos que me fazem gemer, dando a visão de mim gemendo de olhos fechados, pedindo por mais e toda aberta na cama, aquela cena o fez descer dos dedos e me penetrar com eles com uma certa velocidade e habilidade deliciosa que quase me fez gozar ali mesmo, ele me olhava cheia de prazer e se satisfazia comigo quando gemia seu nome. Ele parou me fazendo parar de gemer e pedir manhosa para ele continuar, ele desce até minha intimidade e da beijos na parte interna da minha coxa me fazendo delirar de desejo.
- Você quer? - ele pergunta voltando a olhar em meus olhos, eu respondo que sim com a cabeça - você precisa falar princesa, quero uma resposta - ele passa a mão pela minha intimidade me provocando - você quer?
- Sim, por favor - o respondo.
Ele desce até ela novamente e começa puxando minha calcinha para o lado e passa a língua da entrada até o clitóris e depois começa a mostrar suas habilidades naquilo que por sinal era muito boas. Mexo meu quadril enquanto ele me chupa, mas ele não gosta então em um movimento muito rápido ele sobe até mim me encarando e segurando meu rosto.
- Quietinha princesa - ele manda e volta a me chupar. Seu jeito de mandar me deixou muito mais molhada do que já estava, levo minhas mãos até seus cabelos, puxando e segurando. Eu gemia alto e as vezes gemia seu nome dependendo do movimento, ele percebia e repetia até ele introduzir e mexer dois de seus dedos novamente em mim, o que me fez gritar de prazer, se eu já o achava habilidoso com as mãos, com a boca era outro nível, eu compreendi pq que as garotas que ele transava falava tão bem dele e pediram de novo. Ele me dedava e chupava, mudando o ritmo e os movimentos até eu gozar e gritar seu nome, ele ainda me lambida mas por estar muito sensível puxo seus cabelos, indicando a sensibilidade. Ele sobe e me beija, sinto meu gosto pela sua língua.
- Porra - falo quando ele afasta nossas bocas - se eu soubesse que você era tão bom nisso eu teria feito antes - completo e ele sorri de lado.
- São seus privilégios chefe.
- Quer também ter esse privilégio badboy?
- Com certeza, é todo seu - ele fala enquanto levanta e tira suas calças ficando todo a mostra. Engatinho até a berrada da cama onde ele estava em pé e pego em seu membro ereto e masturbo um pouco antes de passar a língua na sua glande e perguntar:
- Todo meu?
- Aham - ele geme e eu o puxo para cama o fazendo ficar de forma confortável.
Me posiciono no meio de suas pernas sob os joelhos, agarro seu membro e passo a língua por toda a extensão fazendo ele gemer rouco e levar as mãos até meu cabelo e segurar indicando que ele iria guiar, olho para ele com a sua cabeça entre meus lábios e ele emburra me fazendo engolir seu membro, isso se repete algumas vezes em ritmo moderado até eu parar e o olhar. Ele era delicioso e eu queria muito mais daquilo.
- Só isso? - pergunto e por conta própria o coloco na boca até o sentir em minha garganta e volto o olhando com cara de inocente, Niragi arqueia as costas por causa da minha atitude.
- Entendi o recado - ele puxa meu cabelo inclinando minha cabeça - não vou ser mais bonzinho com você princesa, se prepare - ele fala e começa a afundar minha cabeça em um ritmo acelerado até eu me engasgar, fazendo jus ao que disse ele não foi bonzinho, ia rápido e fundo com a minha cabeça e quando eu engasgada apenas me afastava por alguns segundos para me recuperar e voltava com o ritmo.
Foi assim até ele gemer rouco e falar um "estou gozando princesa" e explodir na minha boca com seu líquido de sabor característico. Ele solta meu cabelo e eu o coloco na boca algumas vezes até provocar com a língua em sua região mais sensível, o fazendo me puxar, ficando com uma perna de cada lado em seu colo.
Ele coloca a mão no meu pescoço cada vez apertando mais, dou um sorriso safado e ele me puxa para perto de seu rosto.
- Você e seus gemidos - nossos lábios quase se tocavam enquanto ele falava - são uma delícia - ele morde meu lábio inferior e aperta mais o meu pescoço - mal posso esperar para te ouvir gemer meu nome enquanto te fodo com força - ele solta meu pescoço e começa a beijar e brincar com a língua em meu pescoço me causando arrepios. Sua mão vai até minha bunda e deixa um tapa estalado.
- Niragi - gemi seu nome, eu nunca estive com tanto tesão na minha vida toda, eu precisava dele. Deixei alguns gemidos saírem da minha boca enquanto ele ainda estava no meu pescoço - o que você está esperando para vim me foder? - pergunto ofegante, ele para e segura meu rosto me encarando.
- De quatro, agora - ele ordena e eu obedeço.
Ele se posiciona atrás de mim que estava toda a mostra para ele com o peito na cama. Ele sem cerimônia alguma me penetra me fazendo gemer alto.
- Tão apertadinha e molhada, princesa - ele diz e segura meu quadril se afastando de mim e me penetrando de novo só que devagar e fundo. A lentidão me deixava mais excitada e eu sabia que ele fazia aquilo de propósito. Ele me puxou pelos cabelos levando meu troco até ele, quando fez isso, aumentou a velocidade me fazendo gemer mais alto. Ele deposita um beijo no canto da minha boca.
- Quer que eu te foda? - pergunta enquanto estocava em mim em um ritmo acelerado.
- Quero... - ele foi rápido e fundo - por favor Niragi - peço gemendo seu nome fazendo ele me soltar até ficar com o peito na cama de novo, ele dá um tapa na minha bunda. Sinto arder.
Ele aumentou a velocidade, indo com força e fundo, eu gemia e segurava o lençol tentando descontar o prazer que aquele homem estava me dando naquele momento, ele hora ou outra dava tapas na minha bunda me fazendo ficar ainda mais vontade. Tudo que ele fazia me dava prazer, as estocadas, palmadas, juro que se alguém interrompesse aquilo ou ele parasse eu matava. O quarto foi tomado pelo barulho do seu quadril batendo na minha bunda, os tapas e meus gemidos que eram cada vez mais altos, ele gemia hora ou outra demostrando prazer. Senti meu corpo ficar leve e minhas pernas tremerem, eu estava no meu ápice, mas ele não parou, pelo contrário, ao sentir minhas pernas trêmulas começou a me foder mais até eu sentir ele retirar seu membro e despejar seu líquido na minha bunda, escorrendo pela coxa.
Saio daquela posição ao passo que ele se deita ao meu lado. Suados e com a respiração ofegante, nós olhamos e rimos. Ele me puxa para seus braços e sela nossos lábios brevemente, ficamos ali, pelados, cansados, eu deitada com a cabeça no peito dele. Não dizemos uma palavra para o outro, mas as carícias que trocamos falava por nós.

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