the choice

Capítulo 05- Te proponho um desafio.

KUINA ON
Algumas horas depois começamos a nos arrumar, Ellie me trouxe um vestido curto azul marinho com as costas abertas e com algumas pedrarias, era lindo demais, nunca tinha usado algo daquele tipo. Pedi um salto menor pq eu já era alta e não me sentia muito bem usando salto muito alto, ainda mais que se precisasse bater ou correr, um salto alto não me ajudaria. Ela conseguia bater e correr em cima de um salto alto agulha, mas ela faz isso a anos, eu ainda estou aprendendo.
Os meninos estavam lindos naqueles ternos, o de Chishiya era com a blusa de baixo branca e gravata azul, em um tom mais claro que o meu vestido, e o de Niragi era totalmente preto e sem gravata, com os botões abertos dava para ver as tatuagens do pescoço dele. Ellie estava magnifica em um vestido cor ouro-acinzentado, o vestido era curto e possuía uma venda na lateral da coxa que era preso por cinco tiras de pedrarias, as alças do vestido também possuíam a mesma pedraria e para combinar ela usava uma gargantilha que tinha um cordão que para no meio dos seios delas, a gargantilha era do mesmo tipo que as tiras/alças do vestido. Ela estava tão linda.
- UAU! – todos disseram quando a vimos. Niragi pegou a mão dela e deu uma voltinha para apreciar ela.
- Podemos ir? – ela disse fofa e nós concordamos, acho que ela tinha nos enfeitiçado.
No caminho eles falaram como deveríamos se comportar em questão de imprevistos e tudo mais, apenas quando entramos dentro daquele cassino e pegamos bebidas Niragi pediu para ela dizer o que estávamos fazendo ali.
- Lembra do cara que o Sr. Gwalter disse? Então, eu fui no lugar onde ele trabalha e  tentei fazer um acordo com ele mas ele foi mega desagradável, me ameaçou e disse que não queria me ver vestida nem de ouro e cheia de diamantes e que se me visse faria de tudo para destruir a nossa máfia – Niragi a interrompeu.
- Ellie – ele passou a mão no rosto – está me dizendo que você foi fazer uma visita a ele? Você é doida? E se ele faz alguma coisa para você? – disse surtando e olhou para ela e depois surtou mais um pouco – e isso tudo é diamante?
- Sim, meu amor – sorriu e ele quase desmaiou – continuando, eu por um acaso descobri que ele viria aqui hoje, então vamos achar ele e resolver as coisas através daquilo que só se tem em cassinos – sorriu e todos já estavam com dor de estomago de medo e nervoso – JOGOS DE APOSTAS! – abriu os braços com a taça de champanhe na mão, atras dela dava para ver as mesas que acontecia os jogos e aquilo daria uma foto bem linda se não fosse um plano doido.
- Você é doida – Chishiya se sentou e ela riu e olhou para mim.
- Se você acha que aguenta, o tapete vermelho é todo seu – falei e ela me abraçou.
- Por isso que eu te amo, você me apoia – riu e foi até Niragi que olhava em volta – e você meu querido, jogue um jogo com ele, ele disse que apostaria tudo para a gente perder tudo, mostre que você é o cara mais inteligente que conheço e acabe com ele – ela segurou o ombros dele e nós rimos.
Niragi respirou fundo e segurou a cintura dela antes de dizer:
- Tudo bem, vamos fazer isso! – ela sorriu – vocês fiquem andando por aí mas fiquem de olho em nós, a hora que formos jogar se aproximem -  falou e eles foram para um lado e a gente para o outro.
Fiquei andando, bebendo e conversando com Chishiya como se fossemos aqueles casais ricos que não tem nada para fazer da vida e observando os dois. Ambos eram conhecidos, então até eles encontrarem o alvo várias pessoas conversaram com eles. O alvo era um homem alto, magro, com barba bem-feita, moreno e ele exalava riqueza, houve uma tensão quando se viram com vários olhadas tortas e xingamentos.
- Acho que deveríamos ir agora – Chishiya disse quando eles se aproximavam de um lugar que era possível jogar.
Niragi e o cara se sentaram e cartas começaram a ser distribuídas. Ao lado do cara havia um loira com um vestido vermelho, ela olhava para nós quatro com raiva. Ellie ria e também ficava ao lado de Niragi com uma mão no ombro dele. Me aproximei.
- Eai? O que eles vão fazer?
- Vão jogar Blackjack, ganha quem fizer 21 pontos primeiro conforme os valores das cartas – ela disse sorrindo e eu a olhei sem entender e ela se aproximou do meu rosto – o Niragi é ótimo nesse jogo, ele vai começar perdendo todas as apostas e no final ele vai dar um golpe final valendo tudo que ele perdeu e tudo o que o cara trouxe para apostar – fiquei chocada e ela riu.
E realmente o jogo foi assim, Niragi perdeu todas e na última ele quase faliu o cara. Ellie pulava de alegria e Niragi ria com ambos pegando os malotes de dinheiro e passando para Ellie.
- James, o que aconteceu? – a loira disse chocada. James estava vermelho de raiva, passando mal quase – não aceito isso!
Todos olharam para ela.
- O que? Ele que quis apostar, ele que aceitou, toda a vez que eu fazia uma jogada eu fazia depois de questionar se ele queria jogar novamente – Niragi disse debochando.
- Te fali né seu otário? – Ellie disse apoiando as duas mãos na mesa, mas mesmo com a derrota James olhou os decotes dela – ainda vestida de ouro e diamantes – ela riu e ele se levantou querendo bater nela, Ellie se afastou rapidamente e riu – o falido ta estressado – ela começou a andar ignorando os xingamentos.
- Te proponho um desafio! – a loira disse e Ellie virou para ela chocada.
- Late vadia.
- Você escolhe um jogo e se você ganhar a gente dá o resto que temos e se eu ganhar você devolve tudo – ela disse e Ellie riu olhando para o Poker. Na mesma hora a loira olhou arrependida e os próximos minutos foram de tensão mas Ellie literalmente faliu aquele cara pois a loira perdeu e perdeu feio.
Rimos igual doidos e saímos do cassino com malas e malas de dinheiro.

NIRAGI ON

Quando eu olhei para Ellie quando ela chegou na Praia eu já conseguia ver um futuro com ela. Quer dizer, eu me imaginava ficando sério com ela pois a única coisa que eu me importa naquela época era com sexo, não me julgue, eu era fodido mentalmente naquela época. Mas acredito que nos últimos 7 anos esse conceito de "futuro" vem a cada dia mudando.
Quando eu e Ellie nos apaixonamos na Praia o conceito se baseava em viver meus dias com ela, matar para sobreviver com ela e por ela, mas quando Ellie engravidou, as duas gravidez, o conceito se transformou em algo tão mais profundo, eu sou pai e marido, eu as amo tanto, eu faria tudo para ter elas felizes, eu mataria e roubaria. Quer dizer, eu já faço isso, sou mafioso.
O meu conceito de futuro com ela se baseia em fazer elas felizes, em ser o homem da vida delas, lutar pelas minhas meninas. Eu amo ser o porto seguro delas e amo ter elas como meu porto seguro.
Mas agora com Ellie saindo com malotes de dinheiros de um cassino com um vestido feito de diamantes, tudo muda. Ou uma pequena parte. Um adicional. Eu nunca imaginei que ela participaria de assaltos comigo como ela está agora, liderando e olha, não ache que essa surpresa é negativa pois não é, eu amo essa mulher e tudo que ela faz é certo. É como dizem a lenda nunca erra, se errou foi tentando acertar.
A risada dela me faz voltar a realidade, eu estava sorrindo, feliz por ter a melhor mulher do mundo ao meu lado e por falir aquele cara. Estou dentro do carro a 120km/h.
- Amor, deixe eles naquela balada - ela disse e eu parei de sorrir. Acho que estou bêbado sem nem beber muito.
- Pq? - questionei.
- Pq eu quero curtir e ficar loucão antes de morrer com uma bala na testa - Chishiya falou e eu gargalhei.
- Lembra da sensação de medo com satisfação que ficamos quando fizemos nosso primeiro assalto? - Ellie questionou tocando meu ombro. Sorrio e essa sensação volta. Tão bom. - eles estão assim - ela vira para trás, olhando para eles - daqui a pouco vocês acostumam.
Em minutos eles estão fora do carro entrando em uma balada e eu e Ellie estamos correndo com o carro pelas ruas cantando as músicas que tocavam no rádio.
- Você está muito gata, Ellie - disse quando abrimos a porta de casa.
Ela me olhou e sorriu.
- Você acha? - falou dando uma voltinha.
- Tenho certeza - a puxei para mim, ela deu um gritinho de surpresa antes de eu colar nossos lábios.
As mãos delas estavam em mim, uma no meu ombro e outra no meu cabelo, puxando. Enquanto as minhas tocavam seu corpo com aquele vestido, lindo, sexy e caro. As subi para o pescoço dela e tirei a gargantilha, a joguei em alguém canto e ataquei o pescoço dela. Seu corpo ficou mole em meus braços enquanto ela gemia e enterrava as unhas na minha pele coberta pela camiseta social preta.
- Marido... - ela disse gemendo e tirei meus lábios de seu pescoço, meu olhar foi para ela, bochechas coradas, cabelos bagunçados de forma sexy, um pouco bêbada e mega safada - quero foder com você - ela disse e mordeu minha orelha, ri fraco pelo linguajar dela.
- Então vamos foder, querida - falei e ela começou a desabotoar minha camiseta, quando seus dedos delicados abriram o último botão, sua mão passou pelos meus ombros tirando o tecido, ela ergueu o olhar me fazendo beijar ela.
As mãos impacientes dela tiraram minhas calças e minha cueca box para tocar em meu membro duro por ela. Minha boca estava na dela, meu pau estava nas mãos dela que era fenomenais, ela me masturbava em um ritmo perfeito que eu poderia gozar ali mesmo, minhas mãos procuraram o zíper de seu vestido e quando acharam o puxaram para baixo revelando, finalmente seu corpo para mim.
- Só de calcinha de renda, Sra. Suguru? - questionei com a voz rouca no ouvido dela.
- Te decepciono Sr. Suguru? - falou me empurrando para o sofá até eu me sentar com as pernas relaxadas e meu membro duro. Olho para ela e para o meu pau e ela entende sobre o que ela causa em mim, entende que aquilo era tudo mas menos decepção.
Me desencosto do sofá e puxo ela pelo quadril para mim e começo a beijar sua barriga, seus ossinhos do quadril, suas coxas, sua virilha até ela implorar para eu tirar aquele pedaço de tecido dela, eu rio e volto a provocar até ela descer a calcinha e puxar meus lábios para a sua intimidade. Fico surpreso com aquilo mas começo a chupar ela, sua intimidade estava molhada e sensível. Passei minha língua pelo seu clitóris e a penetrei com dois dedos.
- Porra! Continua - disse puxando meus fios e eu fiz meu trabalho, a chupei toda a fazendo gemer, gritar, puxar meus cabelos e por fim gozar em mim.
Seu corpo estava tremendo em minhas mãos ao passo que eu não desperdiçava nada do que ela me dava, só quando ela gritou e afastou sua intimidade da minha boca foi que eu parei. Ela sorriu satisfeita e com as pernas fracas por ter um orgasmo em pé, já eu estava com um tesão da porra, louco para estar dentro dela, ela me viu me masturbar um pouco e riu.
- Você fica tão sexy se masturbando - ela diz me olhando e eu rio fraco ainda com as mãos subindo e descendo mas em um ritmo lento.
- O que te faz achar isso? - pergunto.
- Sei lá - ela ri - seu pau e suas mãos têm coisas em comum... Veias e tamanho - ela me olha e olha meu membro - você se toca me olhando e faz isso com tanta vontade que é impossível não achar sexy - fala vindo até mim e quando ela se aproxima eu pareço um animal selvagem a puxando para o sofá e subindo nela, louco para fode-la.
Ela ri safada do meu desespero antes de abrir as pernas para mim.
- Juro por Deus que assim que meu pau estiver aí dentro eu não vou ser gentil - falo a pegando pelo pescoço - você me deixa louco e excitado, quero tanto ter você molhadinha e excitada no meu pau.
Ela fica chocada com a fala e eu a penetro, com força e fundo. Ela geme. Alto. Pedindo mais. E eu faço, pressiono meu quadril contra o dela com força e rápido e quando ela geme mais uma vez eu acelero o ritmo. As pernas e os braços dela estão grudados em mim e eu continuo a foder ela, rápido e com os lábios colados até eu gozar e ela sorrir safada para mim.
Estávamos suados, deito minha cabeça no ombro dela buscando fôlego enquanto minhas mãos passeavam na curva da cintura dela.
- Acho que estou no clima de transar na nossa banheira hoje – ela disse calma e eu a olhei.
- Acho que estou no clima de obedecer a você – disse e ela me beija, levantando seu quadril para mim.
Passo minhas mãos em sua cintura e a levanto, subo as escadas e na nossa cama transamos mais uma vez antes de irmos para a banheira.