Capítulo 37- Quarto 196, baby.

371 21 15
                                    

Voltei de mais um jogo e fui direto para o quarto de Chapeleiro pois ele havia minha chamado, assim que entrei ele me abraçou e acariciou meus fios.
- Que bom que voltou - ele diz me olhando.
- Não sou fácil de matar - o respondo sorrindo.
- Ah é? - ele cerra os olhos e franze a testa - e esse machucado aqui? - questionou tocando meu braço e eu ri quando senti ele beijando minha testa e depois analisando meu rosto que estava com respingos de sangue.
Ele me solta e se senta no sofá, fazendo o gesto para sentar-se também.
- Pq me chamou aqui? É sobre as cartas? - pergunto fazendo me sentando.
- Repetidas, como sempre - ele pega as cartas coletadas hoje e as exibe.
Nesse momento eu senti que estava tendo um deja vu, era uma sensação muito estranha então apenas tentei afasta-la quando respondi ele.
- Não sei dizer se isso é bom ou ruim - faço uma pausa - isso é ... - sou interrompida pelos membros executivos, milícia e alguns curiosos entrando pelas portas enormes daquela suíte com um bolo na mão e cantando parabéns.
HOJE ERA O MEU ANIVERSARIO! ERA ISSO QUE NIRAGI ESTAVA FALANDO?
- Ah, você achou que iríamos esquecer? - falou Aguni - não é sempre que a nossa líder faz mais um ano de vida - ele me abraça. ERA UM DEJA VU? Ah, era tão estranho.
Apago as velinhas. 24 anos. Já?
- Parabéns, você sobreviveu aos jogos mais um ano - diz Ann passando o braço pelo meu ombro - vamos aproveitar garotaaaa!
Sorrio fingindo que não tinha esquecido do meu próprio aniversario. Desço e encontro uma festa toda linda lá embaixo.
- Parabéns mamãe! - minha filha me abraçou e Niragi me beijou me parabenizando.
- Às 23 horas eu te quero o quarto 196 - ordenou eu sorri safada
A festa foi boa, como todas daqui e eu aproveitei para caramba, mas agora eu estava saindo da multidão com o objetivo de ir ao meu quarto para tomar banho para encontrar Niragi. No caminho cruzo com um homem que eu jurava que era da milicia.
- Vi que tinha pessoas te incomodando - pergunta o homem - quer algum segurança na porta do seu quarto? - fala num tom estranho e se aproximando.
Olho para ele pois eu lembrava daquelas palavras.
- Não, não quero - meu olhar de raiva deixa claro que era melhor ele sair da minha frente.
- Certeza? A senhorita parece tão indefesa, cansada - ele faz uma pausa e estica a não tentando pegar meu quadril e puxar, ele e continua - e você com essa roupa hoje provocou bastante gente, inclusive a mim e seria um praz... - é interrompido pelo chute que dei em seu saco.
Ele me olhou selvagem e em movimento rápido ele me agarrou e me apagou por sei lá quanto tempo. Só sei que acordei em um quarto totalmente estranho com meu corpo imóvel na cadeira, eu só tinha visão da parede, ou seja, quem entrasse ali eu não saberia quem era. Tentei me mexer e sair dali mãos foi inútil, gritei igual louca e quando minha garganta ardeu eu parei.
CADÊ A MERDA DO MEU MARIDO NESSAS HORAS?
No mesmo momento, ouço a porta abrir, alguém entrar e a porta se fechar. Me tremi de raiva e medo. Tudo piorou quando a pessoa passa um tecido em meus olhos privando minha visão. Escuto uma risada abafada e eu me enfureço.
- Me solta seu merda! - gritei brava tentando me soltar, mas era inútil, as cordas no meu pulso estavam bem presas - na hora que o meu marido descobrir isso você é um cara morto - falei no auge da minha raiva.
Na minha mente eu já tinha amaldiçoado a pessoa ali com milhões de palavrões mas na realidade a criatura nojenta afastou meus cabelos e começou a lambei e beijar o meu pescoço enquanto as mãos passeavam pelos meus seios.
- SAI! - gritei me debatendo - FILHA DA PUTA! - falei e eu queria chorar mas isso demonstraria uma fraqueza enorme.
Depois que a pessoa me lambeu mais um pouco e eu gritar o xingando, ele se sentou em meu colo. Eu estava imóvel na cadeira, mãos pressas para trás e sem visão. O que aquele merda queria de mim?
- Você realmente tinha que me sequestrar no dia do meu aniversário? Que merda hein - falei brava - o que você quer seu merda? - questionei e fiquei sem resposta. Senti as mãos dele ir soltar as minhas mãos - isso me solte e eu vou te mostrar que eu não sou qualquer uma - ri maléfica - você vai estar morto em instantes - ameacei.
Minhas mãos estavam soltas, um alívio, mas antes que eu pensasse em subi-las para seu rosto para o machuca-lo a minha venda também foi retirada. Abri os olhos com dificuldade e vi Niragi ali sorrindo orgulhoso.
- NIRAGI? - falei sem entender e ele riu me fazendo quase chorar de raiva.
- Quer me matar ainda? - falou e colou nossas bocas em um beijo intenso que eu correspondi apesar de estar morrendo de raiva dele.
- Me explica isso - pedi o olhando.
- Quarto 196, baby - falou mordendo meu lábio inferior e depois rir. O olhei sem entender - o sequestro falso fazia parte da surpresa de aniversario - explicou e eu ri.
- Quem te deu essa ideia? - questionei rindo.
- Chapeleiro - disse simples e eu o beijei - feliz aniversário, chefe - falou e intensifiquei nosso beijo.
- Me solte daqui - pedi e assim ele saiu de cima de mim, soltou minhas pernas da cadeira e me puxou para ele.
Ele agarrou o meu corpo com força, as mãos dele pareciam viciadas no caminho da minha bunda até o meu quadril. Enquanto isso, colamos nossos labios em um beijo rápido que nossas línguas brigavam por dominação, Niragi foi me conduzindo até o banheiro e lá separamos o beijo.
- Ta me chamando de fedida? - questionei rindo.
- Estávamos até agora dançando lá embaixo - falou se aproximando - e eu pretendo te lamber toda hoje, então... - falou no meu ouvido e eu fiquei até fraca só de imaginar.
As mãos dele tiraram a minha roupa de forma rápida como se a vida dele dependesse daquilo e me empurrou delicadamente para o chuveiro que já estava ligado, a água tinha um temperatura agradável. Logo seu corpo totalmente desnudo adentrou o chuveiro e se juntou ao meu o colando. O sabonete passou rapidamente em nossos corpos pois agora eu estava com o corpo encostado na parede e Niragi com a mão no registro do chuveiro o fechando enquanto sua boca estava em minha intimidade.
- Niragi... - gemi agarrando seus cabelos enquanto sentia sua língua lambendo meu clitóris, seus lábios me beijarem e seus dedos me penetrando com uma habilidade perfeita. Ainda bem que ele me segurava pois eu estava totalmente fraca e relaxada enquanto recebia aquele oral maravilhoso, era um sensação perfeita os movimentos de sua boca e eu já conseguia sentir o orgasmo vindo.
Ele sentiu que eu estava próxima ao orgasmo e parou seus movimentos. Fiquei brava.
- Pq fez isso? - questionei ainda de olhos fechados e com os últimos segundos de relaxamentos que eu tinha, escutei seu riso e abri os olhos vendo ele me olhando com desejo. Seus cabelos estavam super molhados e pingando e sua boca estava vermelha.
O puxei para mim pelo ombro e nossos lábios se colaram mais uma vez, eu o desejava e por isso eu pressionada e rebolava meu quadril nele para tê-lo. Vi um sorriso safada nasceu nos lábios dele.
- Calma - falou com a voz rouca antes de me puxar para fora do box. Ele passou a toalha em seus ombros e com outra começou a me enxugar. Não sei de onde eu tirei paciência para aquilo e nem quais era as intenções dele para aquela noite, eu apenas necessitava dele para krl.
Assim que ele se enxugou, meu corpo foi puxado para o seu colo a ponto que eu conseguia sentir seu membro tocando a minha intimidando me causando arrepios, ele andou até a cama e me jogou lá, seu corpo rapidamente veio por cima e seus lábios percorriam meu corpo todo. Minhas mãos e unhas estavam nas costas dele na tentativa de descontar aquele prazer nele.
- Amor... quero você - pedi manhosa enquanto ele beijava meu pescoço.
- Você vai me ter - falou simples e me olhou - mas no momento certo - completou e me beijou com desejo.
Passei minhas mãos pelo corpo todo dele quanto nossas bocas estavam coladas e minhas pernas foram para o quadril dele. Senti seus dedos fazerem o caminho da minha barriga até a minha intimidade que estava molhada e lá ele começou com movimentos leves no meu clitóris e depois me penetrou com dois dedos. Gritei seu nome quando ele combinou o prazer que vinha de seus dedos com lambidas, beijos e mordiscadas em meus seios. Parecia que a cada segundo meu desejo e excitação aumentava e parecia que a qualquer momento eu podia gozar em seus dedos.
Podia... pois assim que eu estava quase lá ele parou novamente e eu me irritei o xingando.
- Esqueci de te avisar que hoje você não gozaria tão cedo - falou saindo de cima de meu corpo e foi até a gaveta tirando uma coleira de couro com uma correntinha. Me assustei e ele sorriu - venha aqui - pediu e eu fui engatinhando até a ponta da cama.
Niragi afastou meus cabelos e colocou a coleira em meu pescoço, era uma espécie de gargantinha só que de couro e com um lugar para prender uma correntinha de ferro. Quando ele colocou, ergui o olhar e sorri maliciosa. Ele enrolou a correntinha na mão diminuindo o tamanho e me puxou para cima em direção ao seu rosto.
- De joelhos, agora - ordenou me olhando e eu mordi meus próprios lábios antes de obedecer.
Ele sorriu vitorioso e se sentou na cama no lugar que eu estava. Seu membro totalmente ereto ficou na frente me meu rosto e eu senti minha boca salivar, totalmente doida para engoli-lo. Prendi meus fios em um coque e segurei a base do seu membro e o olhei. Seu olhar era de desejo, vi suas tatuagens que o deixava dez vezes mais gostoso.
- Chupa ele gata - falou próximo ao meu rosto e em segundos o coloquei minha boca lambei toda sua extensão. Obviamente ele começou a controlar minha velocidade e eu o deixei.
Sentia a minha boca engoli-lo por inteiro e depois atingir a minha garganta muitas vezes e cada vez parecia que minha intimidade pedia por ele, acho que eu estava pingando de desejo. Tentava controlar a minha respiração ao passo que suas investidas em minha boca eram frenéticas. Tirei minhas mãos e foi ai que cheguei a quase chorar de tanto que ele batia seu membro no fundo da minha garganta.
Fui afastada e puxada para os lábios dele por meio da coleira, minha boca estava vermelha e toda babada mas mesmo assim ele juntou nossos lábios sem parar de puxar aquela coleira como se eu fosse um animal perigoso eu tinha que ser segurada o tempo todo. Minhas unhas arranhavam seu peitoral e as mãos dele deslizaram massageando minha intimidade e se impressionando com a minha excitação.
- Me quer? - questionou.
- E como - falei beijando meu pescoço o fazendo gemer - posso sentar nele? - questionei segurando seu membro e ele sorriu safado - hoje é o meu aniversário... tem que fazer as minhas vontades - falei manhosa.
- A ideia hoje era outra, mas eu posso abrir uma exceção - falou se apoiando nas mãos. Sorri e fiquei de costas para ele e sentei em seu membro - KRL! - disse assim que sentei e minha bunda recebeu um tapa forte.
Minhas pernas estavam dobradas ao passo que a dele estava aberta e afastada dando espaço para quicar em seu membro. Minha bunda batia em seu colo conforme eu sentava, a coleira era puxada para ele fazendo meu tronco ficar quase reto enquanto meu quadril se movimentava.
As pernas ardiam mas o prazer era indescritível, o quarto ficou cheio de gemidos e tapas.
- Ellie... - falou e senti ele me agarrando me sinalizando que ele estava gozando. Sai de cima dele interrompendo seu orgasmo, ele ficou puto e me puxou para ele - malvada - falou e estapeou minha bunda antes de me deitar na cama pressionando meu corpo entre a cama e o corpo dele.
Nossas bocas se colaram num beijo intenso e nossas mãos passeavam no corpo um do outro demostrando o desejo que havíamos ali.
- Niragi, preciso de você - falei no ouvido dele.
- Quer fazer amor hoje? - questionou rindo.
- Não - disse simples e ele se assustou - quero que você me foda- falei mordendo seus lábios.
- Quer que eu te foda? - questionou arqueando as sobrancelhas.
- Para krl - disse e ele riu antes de soltar a coleira do meu pescoço.
Ele pegou o mesmo tecido do começo e privou a minha visão mais uma vez. Sua boca foi para o meu pescoço me causando arrepios, eu já sabia como era mas parece que ao tirar a minha visão tudo se tornava mil vezes mais sensual e prazerosa.
Minhas mãos foram presas nas dele e seu membro me invadiu sem aviso prévio.
- Adoro te ouvir gritar quando meu pau entra com força em você - ele disse aumentando sua velocidade e eu apenas gemi pois não conseguia expressar qualquer outra palavra e tanto prazer.
Seu ritmo continuou acelerado e eu já estava tendo arrepios de tanto prazer, na hora que ele continuava a estocar em mim e massageava meu clitóris parecia que eu iria explodia de tão bom que era.
- Krl Niragi! Continua - falei e ele aumentou seu ritmo - não pare de me foder! - gritei quando ele tirou seu membro, me deixou de quatro e me penetrou mais uma vez sem aviso prévio. O tecido do meu rosto escorregou me dando a visão de novo e quando ergui o olhar estávamos fodendo loucamente na frente de um espelho.
O quadril dele batia no meu com uma força fora do normal enquanto eu estava totalmente exposta a ele com o meu peitoral e rosto na cama e a bunda empinada. Nossos olhares totalmente safados se encontraram e sorrimos. Mais um tapa me atingiu intensificando meus gemidos.
- Porra Ellie! Você é gostosa para krl! - disse me fodendo e logo eu me desmanchei em seu membro o deixando totalmente gozado. Ele sorriu satisfeito e me fodeu loucamente.
- Porra! - falei com prazer - goza em mim, amor! - falei e me questão de segundos ele se desmanchou dentro de mim. Senti seu líquido quente me preencher e ele deitar ao meu lado, tão ofegante quanto eu.
Depois de retomar o ar fomos para a banheira nos lavar e depois dali a noite foi longa e cheia de gemidos, orgasmos e posições diferentes. Sorte a minha se casa com um homem que ama me foder e que não se satisfaz ou cansa rápido.

Alguns meses haviam se passado desde o meu aniversário, agora estava eu e Niragi na piscina sob a luz das estrelas. A Praia toda estava dormindo e obviamente Serena. A água foi aquecida deixando um clima agradável.
Separei nosso beijo e o olhei.
- Te amo - disse e o abracei. As mãos foram para as minhas costas.
- Também te amo - sorriu e me beijou.
- Eu estava pensando que se seria bom daqui a algum tempo começarmos a educar Serena - falei e ele me olhou com atenção - não temos previsão quando vamos sair e ela preciso começar a estudar.
- Acha que conseguimos dar conta? - questionou colocando uma mecha minha de cabelo atras da minha orelha.
- Claro - sorri - você é superinteligente, você é a pessoa mais adequada para isso - falei e ele sorriu.
Ficamos horas conversando sobre educar Serena e quando subimos ao quarto para dormir eu vomitei tudo.
- O que foi? - Niragi questionou atencioso - você nem bebeu - falou com medo e eu o olhei no intervalo que não vomitei.
- Pegue um teste de gravidez - pedi e ele sumiu me deixando vomitar ai.

-----------------------------------------------------------
NOTAS DA AUTORA

Genteeeee muito obg pelos 10k de views, eu amo vocês serioooo ❤️
Mas preciso avisar que amanhã sai o último capítulo de the choice, talvez depois dos meus vestibulares eu faça uma terceira temporada de vcs quiserem.
Mas calma que nem tudo está perdido, fim do mês tem uma fic curtinha saindo do forno e é com o Dori em uma vibe mais sugar daddy ✨🦋

the choiceOnde histórias criam vida. Descubra agora