Capítulo 19-Você sempre será que eu sou lembrar quando me perguntarem oq é amor.

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NOTAS DA AUTORA:
(Pfv leiam)
Meus xuxus, eu andei vendo que, agora que estou postando dois capítulos por dia, que os números de leituras oscilam, os seja a pessoa só lê o segundo capítulo do dia e isso vai dar ruim, a pessoa que não lê não vai entender nada do que está acontecendo kkkkkj.
Então, caso você não saiba disso pfv volte e lê para vcs entender a história toda.
Amo vcs e boa leitura ❤️
(É hoje o dia que vcs tanto queriam kkkk)
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Ainda dá tempo de se arrepender? de dizer olha, eu sinto muito, deixa eu voltar pra você? ainda dá tempo de você me receber na sua vida com todos aqueles planos malucos de morar no Peru ou quem sabe Índia ou quem sabe os dois? dá tempo de você chegar todos os dias e me encontrar, feliz e sorrindo à sua espera? sim, à sua espera. porque a sua presença ocupa todos os espaços e lugares do meu corpo  do meu quarto e do meu trajeto até em qualquer lugar , e em todos os meus pensamentos existe você, seu cheiro doce e sua risada gigante.
Ainda dá tempo de se arrepender? porque eu queria voltar pra sua vida e dizer que não tive intenção alguma de te machucar, de te desestabilizar com meu medo infantil e minhas inseguranças violentas, eu só queria voltar pra aquele dia em que eu te perguntei se você gostava de mim e você disse é mais do que gostar, algo que ainda não decifrei.
Ainda dá tempo de dizer que eu também sinto tudo isso? que tudo não passou de um medo absurdo de também ser machucado, colocado pra escanteio, ferido de alguma forma? eu fui embora não porque não gostava de você, da sua presença, da sua voz macia acalentando meu caos. eu fui porque, se eu ficasse, teria que admitir que, pela primeira vez em anos, tinha finalmente encontrado alguém e você sabe como é difícil carregar o peso de finalmente encontrar alguém? alguém assim, que não te cobra, não arranca sua pele pra fora, não permite que o mundo te soque cotidianamente.
Você era assim pra mim, e só deus sabe como foi difícil dizer não, como foi difícil negar que o amor tinha finalmente me contemplado - logo eu, que sempre estive no meio do caminho... esperando e esperando .E quando você veio, e era tão incrível, eu corri. eu estou sempre correndo. meu deus, que idiota que eu fui e continuo sendo. ainda dá tempo de voltar e de tentar de novo, agora de coração livre e com todos os sentimentos em seus devidos lugares?
Ainda dá tempo de pedir pra você voltar para a minha vida com seu sorriso do tamanho do mundo e sua disposição que desarmava minha barreira.

Quando eu finalmente pisquei depois de ler aquele texto, algumas lagrimas caíram no papel o amolecendo. Meu coração estava palpitando de medo, alegria, vontade de correr para os seus braços, vontade de estapear seu rosto dizendo que ele era um idiota por ter feito tudo aquilo para mim, vontade de dizer que o amava mais que tudo.
Olhei para o lado e vi que eu estava 15 minutos atrasada, dobrei a carta e coloquei na gaveta antes de sair correndo até a área externa atras da Praia onde havia uma quadra de vôlei com vários alvos e um arquibancada pequena. A quadra que era a zona onde seria disparado os tiros, ganhou um palco improvisado para avaliarmos melhor tudo aquilo. Cheguei correndo e a única coisa que eu queria fazer era voar para os braços de Niragi, mas fui impedida pq logo me puxaram para aquele palco que estava tão distante deles. Minha filha estava com Niragi e Chishiya se divertindo e toda hora acenando para mim, só Deus sabe o quanto eu queria sair correndo daquele palco para abraçar ela e Niragi, mas eu ficaria boas horas ali.
Quando finalmente aquilo acabou, não tinha acabado era um burocracia a pessoa entrar na milicia e ter porte de arma, mas quando a minha avaliação foi feita eu desci de lá e fui ao encontro dos dois. Minha barriga estava cheia de borboletas e aumentava a cada passo que eu dava de Niragi, eu o olhava pronta para beija-lo e ele me olhava normal como se ele não estivesse me escrito tudo aquilo.
- Oi – disse beijando Serena e o cumprimentando com um beijo no rosto de amigos.
- Foi legal mamãe – Serena disse sobre os tiros e eu arqueei a sobrancelha, mas ela rio. Ergui meu olhar para Niragi e nos olhamos por alguns instantes, quando eu abri minha boca para falar algo do texto Tatta nos chama.
Niragi tinha um papel e uma voz muito importante na milica então qualquer assunto tinha a opinião dele para contribuir.
- Eu achei o segundo melhor que o quinto – disse olhando para a quadra enquanto eu observava Serena subir e descer da arquibancada sem parar.
- Serena! Você vai cair! – falei e ela rio – Serena! – chamei sua atenção, mas ela ignorou, Niragi olhou para aquilo e chamou a atenção dela que foi ignorada.
- Ela vai cair – Kuina disse fechando os olhos pois o tombo seria feio.
- Serena! – Niragi gritou e ela riu antes de cair do primeiro degrau da arquibancada para o chão.
- Misericórdia – disse antes dele e eu saímos correndo até ela, ele a pegou no colo berrando – o que eu disse a você? – falei secando suas lagrimas.
- MAMAE! MEU JOELHO! – disse chorando pelo seu joelho ralado.
- Se nos obedecesse seria tudo mais tranquilo Serena Suguru – Niragi a repreendeu e fomos juntos limpar e colocar um curativo no joelho dela.
- Papai! – ela chorava enquanto lavávamos seu sangue – doi!
- Eu sei, mas já está acabando – disse a ela e Niragi passou um remédio e colocou um band-aid colorido no local.
- Pronto! – ele sorriu e secou suas lagrimas antes de beijar sua testa – nos prometa que vai nos obedecer – falou e ela concordou.
- Muito bem! Agora vamos voltar – falei e a peguei no colo. Descemos juntos e ficamos do lado um do outro na arquibancada enquanto nossa filha brincava com Chishiya – Niragi – o chamei fazendo olhar para mim – você... – tentei falar mas o olhar dele foi para atras de mim me fazendo virar.
Virei e vi Karube me trazendo algumas flores em um buque. Arregalei os olhos, me virei e levei minhas mãos nos olhos. Eu não tinha um minuto de sossego e nem um pouco de respeito? Eu pedi para ele espaço e ele me traz flores? Vi também o Aguni com o Chapeleiro sair do palco e ir em direção a Praia, me sinalizando que teríamos uma reunião. Karube parou próximo a nos com as flores na mão esperando eu ir até ele. Que merda. Eu não queria dar falsas esperanças a ele. Acho que era visível pela minha cara que eu estava desconfortável com aquela situação, ainda mais ao lado do Niragi.
- Pode ir – Niragi falou quanto eu passava a mão no rosto com a esperança de sumir dali – mesmo a gente não estando juntos e nem dando certo mais, você sempre será a pessoa que eu vou lembrar quando me perguntarem o que é amor – ele disse no meu ouvido e eu olhei para ele pedindo para ele me puxar e beijar ali mesmo. Sorri falso e me levantei relutante, respirei fundo e quando cheguei em Karube o abracei e beijei seu rosto.
- Obrigada, eu amei! – sorri e ele acariciou meu rosto – vou para a reunião – falei meiga.
- Tudo bem, te encontro depois – ele disse e eu sorri antes de sair andando. Passei perto de Kuina e pedi para ela cuidar de Serena.
- Pode deixar – sorriu e eu fui até o quarto de Chapeleiro onde estava tendo a reunião.
- Perdão o atraso – falei quando entrei e me sentei super estressada, joguei as flores na mesa fazendo eles se assustarem – odeio homens! – falei e eles riram antes de continuar a reunião.
Fiquei o resto do dia dentro do quarto relendo aquele texto enquanto as cenas de Karube se aproximando e estragando tudo rodavam na minha cabeça. Ergo meu olhar quando Chishiya abre a porta com Serena adormecida em seus braços.
- Coloca ela aqui, por favor – disse e ele fez – obrigada – sorri.
- Você está bem? – ele questionou e eu neguei – me conte – se sentou ao meu lado.
- Não aguento Chishiya, eu pedi a ele espaço e hoje ele faz uma merda daquela – disse irritada e ele arregalou os olhos.
- Pq merda? – ele disse e eu entreguei a carta de Niragi a ele. Quando leu ele me olhou – você não gosta do Karube né? – concordei e ele riu – então fale ué.
- Se fosse tão simples eu já teria feito né – falei – não quero machuca-lo.
-Mas você mantendo ele perto de você está te machucando – ele falou e eu me deitei no colo dele, logo suas mãos acariciaram meu cabelo – você merece ser feliz, sem peso na consciência mas primeiro faça o Niragi mostrar que está arrependido – ele disse e eu sorri.
- Já disse que eu te amo? – falei rindo e o abraçando.
- Na verdade você nunca me disse isso – falou triste e eu bati em seu braço.
- Mentiroso – falei pois desde que Julia se foi, Chishiya se transformou em outra pessoa e nos tornamos bons amigos – seu naipe realmente é copas – brinquei.
- E o seu realmente é espadas – falou olhando seu braço que estava vermelho, eu ri com aquilo. Conversamos um pouco sobre tudo aquilo e depois ele saiu do meu quarto, na porta eu fiquei com medo de ver Niragi - pq esta se escondendo? Medo de ver Niragi?
- Exatamente – falei e ele riu me dando um peteleco na testa.
- Bobona – disse rindo – ele está aqui, vou chama-lo – falou e eu me desesperei.
- Não! – me escondi atras da porta fazendo ele gargalhar.
- Não tem nenhum miliciano cheio de piercings aqui, relaxa – disse e eu fiquei brava – tchau – falou e saiu rindo do acontecido.
Ri e fechei a porta antes de me deitar com Serena e adormecer.


Vi meu copo ficar vazio, me encaminhei até o bar e encontrei Niragi lá, encostado com um copo de drink nas mãos, camiseta de botão quase toda aberta e seu cabelo estava solto o deixando dez vezes mais atraente.
- Eai – falei para Niragi depois que me apoiei no balcão do bar e pedi um drink.
- Eai – respondeu me olhando e eu roubei o copo dele provando o drink.
- Meu Deus Niragi – falei fazendo careta, estava superforte – estou escutando os gritos de socorro do seu fígado – falei e ele gargalhou.
- Eu ia avisar que estava forte mas você não esperou – rimos e ficamos nos olhando. Pensei em falar sobre a carta mas estava com medo dele não ligar para aquilo – alguém já disse o quão horrível você está hoje? – disse me olhando.
- Não, conta ai – falei e logo vi seus olhos brilhando.
- Não posso – bebeu seu drink e eu ri fraco e pensando se eu estava realmente horrível ou era um cantada.
- ELLIE! – olhei quem me chamou e vi Arisu vindo bêbado em nossa direção, Usagi veio atras dele. Ri com aquilo.
- Arisu, pelo amor de Deus – Usagi disse estressada, mas Arisu passou os braços pelo meu pescoço.
- Você é linda – riu – Karube deve estar devastado, você deu um pé na bunda dele – ele disse e Niragi deu total atenção a ele – ele te pediu em namoro e você disse não Ellie, pq? – questionou mas antes que eu responsa ele continuou – você é livre, não precisa responder.
- Isso mesmo – falei rindo do estado dele.
Usagi e Niragi ficaram rindo das piadas que Arisu fazia do amigo enquanto eu fechei os olhos lembrando de mais cedo.

FLASHBACK ON
Passei um gloss em meus lábios e me olhei no espelho na mesma hora que Karube entrou no meu quarto.
- Aonde você vai? – perguntou e eu o olhei estranha.
- Aproveitar a noite – disse simples.
- Vou jogar – ele disse na expectativa de eu falar alguma coisas mas o que ele recebeu de mim foi um “ta” – você pode me dar a resposta quando eu chegar? – revirei os olhos.
- Não Karube! – falei e ele me encarou – a resposta é não! Não vai rolar nada entre a gente, desiste.
Vi ele me olhar com tristeza e raiva.
- PQ? – gritou – você ainda gosta daquele merda? eu aqui querendo te dar o mundo e você atras daquele merda que te deu um belo par de chifres e te tratou como lixo o tempo todo – ele disse e meu coração recebeu um pontada.
- Duas coisas Karube – o encarei com os olhos lagrimejando – você não tem que se intrometer na minha vida questionando de quem eu gosto ou não -falei erguendo um dedo – e dois – o olhei com desprezo – que tristeza ver que você no fundo é igual a todos eles, um cara que quando a situação sai do controle parte para a humilhação – falei o encarando.
- Ellie... eu retiro o que disse – falou tentando me tocar.
- Sai do meu quarto Karube! Você já não tinha uma chance comigo, agora piorou – falei firme.
- Tudo bem, mas saiba que não vou desistir de você – falou e eu dei de ombros antes dele sair. Respirei fundo e senti um peso sair de meus ombro.
FLASHBACK OFF


- Vamos embora Arisu – Usagi disse o tirando dali, Niragi parou de rir quando eu peguei meu drink e comecei a andar pela balada. No momento tocava um remix de vacation bible school e streets deixando tudo em uma vibe superquente.
- Então quer dizer que a senhora quase se tornou uma Daikichi? – questionou e eu revirei os olhos rindo.
- Arisu fala demais – falei e comecei a me movimentar no ritmo na música no corpo dele. Sua mão foi para a minha cintura enquanto eu dançava, senti ele também se movimentar no mesmo ritmo que eu.
- Pq não aceitou? – questionou no meu ouvido e eu virei para ele, minhas mãos estavam no ombro dele e minha cintura nas mãos dele. O olhei procurando uma resposta que não seja “pq ninguém se compara a Niragi Suguru” ou “pq eu ainda quero ser uma Suguru” e a música me entregou uma resposta.
- E baby, eu sei, eu sei em qualquer cidade que você esteja você ainda é o garoto que eu escolheria em uma fila de, tipo, 30 caras gostosos, seus olhos são tão, tão bonitos, eu aposto que seus lábios provavelmente estão úmidos com as mentiras do nosso relacionamento – cantei com nossas bocas quase coladas, ele sorriu e logo colou nossos lábios em um beijo quente, lento e necessitado.
Sentir ele me tocando e sua língua envolvendo a minha era quase a realização de um sonho. Fazia tanto tempo que eu não o beijava mas os seus lábios continuavam os mesmos e seu toque era igual me deixando superquente.
Niragi tirou o copo da minha mão e o deixou junto com o dele numa mesa aleatória ao lado, assim nossas mãos passeavam pelo corpo um do outro. Vi que a porta do banheiro estava a alguns metros e então o empurrei com o meu corpo até lá, nossas bocas não se desgrudavam nem por um segundo. Fechamos a porta privando qualquer pessoa entrar no banheiro feminino naquele momento, eu sentia meu corpo sendo pressionado pelo corpo de Niragi e a porta, ouvi o barulho da trinca do banheiro fechar e me afastei dela a fim de sair dali. As mãos de Niragi foram para debaixo da minha bunda e depois seus braços me puxaram para o seu colo para ele me colocar em cima da pia de mármore. Minhas pernas estavam envolvidas no quadril dele enquanto nossas língua travavam uma batalha por dominação e minhas mãos desabotoaram os únicos três botões da camiseta dele que cobria seu abdômen. Assim que fiz, passei a mão e as unhas pelo caminho do seu peitoral até o fim de seu abdômen sentindo seus músculos marcados, isso me entregava que ultimamente ele estava se cuidando, pois qualquer pequena mudança na alimentação dele mudava se corpo instantaneamente; senti sua pele quente e suada o que me fez rir com aquilo.
A boca dele foi para o meu pescoço, me inclinei para trás a fim de dar a ele mais espaço, sua mão oscilava entre apertar minhas coxas descobertas por causa do vestido que eu usada e minha nuca puxando meus fios. Meus olhos reviravam com aquilo e eu gemia seu nome, senti seu dedão passar por cima da minha intimidade coberta pela calcinha de renda como se me pedisse permissão para tocar lá, puxei sua mão para a minha intimidade acabando com aquilo. Quando ele afastou minha calcinha e começou a massagear e me invadir com seus dedos longos, puxei seu rosto para mim beijando seus lábios e mais tarde sentindo seu piercing dentro da minha boca.
- Eu sou o motivo de você estar encharcada dessa forma? – ele perguntou enquanto me dedava e eu gemia.
- Talvez – falei em seu ouvido e beijei seu pescoço.
- Ellie... – meu nome saiu de seus lábios de forma aveludada me fazendo pedir por mais. Desci minhas mãos até sua calça e em poucos segundos eu estava com seu membro longo, quente e ereto em minhas mãos, o masturbei com vontade como se fosse a primeira vez. Ambos se davam prazer, nossas testas estavam encostadas e as vezes nos beijamos interrompendo os gemidos que ambos soltavam. Certa hora Niragi me penetrou com o seu membro fazendo ambos gemer, era bom tê-lo ali novamente, rimos por causa dos gemidos e pela sensação.
- Me fode vida – falei em seu ouvido como eu fala quando éramos casados, ele riu e sua mão foi no meu pescoço enquanto ele começava a me penetrar em um ritmo perfeito – céus – falei revirando os olhos de prazer e ele riu antes colar nossos lábios e aproximar nossos corpos. Levei uma de minhas mãos para o cabelo dele e a outra para o seu ombro, onde minhas unhas afundavam na pele, ele começou a me foder ali mesmo com o meu corpo em cima do mármore e quase sempre eu recebia um tapa estalado na coxa acompanhado de coisas absurdamente sujas mas que não me importava, eu só me importava em chegar ao meu ápice com ele e gemer seu nome. O pescoço dele estava cheio de marcas que eu deixei e eu sentia minha coxa ardendo pelos tapas, além de que ambos estavam com os lábios inchados pelos beijos. Gozamos juntos e nos afastamos.
- Transar com você é outro nível – disse mordendo meus lábios e eu ri cansada. Nos arrumamos e saímos do banheiro, ficamos na balada por um tempo bebendo e dançando.

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