Capítulo 29- Então não venha com esses joguinhos Sra Suguru.

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Entrei na sala de reuniões e encontrei Niragi apoiado na mesa conversando com o povo que estava totalmente fora dos lugares já que Chapeleiro não estava presente. Sorri e me aproximei dele.
- Oi – disse calma e as mãos dele foram para a minha nuca me puxando para um beijo. Os lábios dele eram macios e quentes, sua língua pediu passagem e eu cedi para um beijo rápido pois estávamos com mais gente ali. Me separei dele.
- Nossa gente, fiquei até com tesão aqui – Last Boss disse com uma cara de tedio – vi a língua do Niragi entrando na boca dela, meu dia não pode ficar pior – ele disse com nojo em nós rimos.
- Cara, você precisa relaxar – Niragi disse tocando o ombro dele – quer que eu arranje uma gata para você? – questionou e ele desviou o olhar com vergonha.
- Ainda não consigo entender como vocês são amigos – falei rindo.
- A gente se completa olha – Last Boss colou o rosto no de Niragi e sorriu – o que falta de cabelo em mim tem nele – completou e eu gargalhei. O moreno o olhou entranho.
- To te achando meio boiola hoje – Niragi falou olhando para Last.
Segundos depois Chapeleiro chegou fazendo todos se sentarem, exceto ele e Aguni ficaram em pé. Estranhei aquilo mas logo fui chamada.
- Não queremos que fique brava por falar isso sem te consultar, mas achamos que você vai gostar – Chapeleiro disse e eu sorri, apesar de estar com medo – bom, meu queridos e queridas – chamou a atenção de todos e sorriu – a questão dos traidores não foram resolvidas mas a milicia está com atenção redobrada nisso – fez uma pausa – de qualquer maneira, estive conversando com Aguni e Mira sobre a possibilidade de novas áreas de jogos ou algo suspeito pela cidade.
- A nossa ideia desde a primeira vez em Borderland era achar alguma zona de jogos fora de Tóquio mas não achamos nada por não conseguir avanças mas acreditamos que agora que a milicia está bem maior e o jogo se reiniciou cheio de surpresas a possibilidade de ter novas zonas são grandes – Aguni disse.
- Olhando um mapa de Tóquio e com base em alguns depoimentos, conforme as pessoas vão se aglomerando em certo lugar as zonas também – Mira disse fazendo todos ficarem surpresos – se os traidores estão algum lugar afastado da Praia, há chances de ter zonas ali – completou.
- É possível que em cidades vizinha haja zonas se haver jogadores? – Ann questionou e Mira concordou – e qual é o plano?
- Procurar novas áreas de jogos? – sugeri e Aguni sorriu.
- Se Ellie concordar, a nossa ideia é dividir a milicia, 60% vão e o restante fica – disse e me olhou, pedi para ele continuar – a missão iria durar 3 dias, seriam duplas que sairiam com tudo necessário para esses três dias e armado até os dentes. Nesses 3 dias, tentariam jogar para ver se tem alguma área e pessoas suspeitas e depois retornariam.
- Gostei – disse e em poucos minutos estávamos planejando as áreas e quantas duplas iriam para cada lado. Quem iria e quem ficariam, o dia de ida e de volta, os itens necessários, planos caso algo fora dos planejados ocorresse.
- Todos de acordo? – Aguni questionou e todos concordaram – você vai com Niragi? – ele questionou inseguro, ri e estendi a mão exibindo minha aliança. Ele ficou chocado em primeiro momento e depois riu.
- Qualquer coisa eu metralho ele – ri e ele me olhou chocado.
- Sou mais útil vivo, na minha humilde opinião – falou singelo e rimos.
O abracei.
- Então em dois dias, sairemos depois do almoço em direção a Yokohama, apenas eu e você – disse triste – como vamos explicar a Serena?
- Titio Chishiya cuida - o próprio Chishiya disse nos fazendo rir.
Todos foram voltando ao seus lugares para encarrar a reunião.
- Arisu e Ellie – Chapeleiro nos chamou e esticou um papel – fontes confiáveis me enviaram isso sobre Usagi – ele completou e eu e Arisu voamos no papel.
Era uma carta dizendo que, por ela estar gravida, ela ganhou suspensão de seus vistos por 1 ano, ou seja, ela não precisava jogar.
- AAAA! – comemorei e abracei Arisu. Ele parecia uma criança de tão feliz e eu também estava quase igual.

Vesti uma camiseta preta de manga longa, luvas de dedos para fora, calça cargo preta, um cinto que me possibilitava levar comigo outros equipamentos, nos pés uma bota cano alto sem salto e minha arma na bandoleira. Ok eu estava pronta para entrar nas podridões de Tóquio. Sai do quarto e vi Niragi igual a mim junto com uma mala de comidas e itens de primeiros socorros, nos nossos cintos havia pentes cheios de munições e granadas.
- Belíssima, Sra. Suguru – ele disse me rondando enquanto me olhava com malicia.
- Te agradei Sr. Suguru? – perguntei.
- Muitíssimo -falou afastando meus fios e falando no meu ouvido. Um arrepio percorrei meu corpo.
- Pegou o item mais essencial de todos? – Aguni questionou e eu me assustei com ele ali. Olhamos confusos – camisinha – falou e rimos.
Niragi colocou a mão no bolso e tirou várias unidades. Me assustei e ele riu safado.
- Não vou transar na rua – disse simples. A expectativa dele foi para o chão e Aguni riu o zombando.
- Em dez minutos saímos, comecem a se despedir – ele disse e saiu.
Olhei para Niragi, ele colocou nas costas a bolsa com alimentos e eu uma bolsa com armas e outros itens. Tanto eu quanto ele estávamos de coração partido de deixar Serena, foi difícil explicar para ela mas eu confiava em Kuina, Usagi, Ann e Chishiya para cuidar dela.
- Serena! – a chamei. A pequena saltou do colo de Chapeleiro e veio até os meus, a abracei e beijei – eu te amo muito minha princesa, eu vou voltar ok? – disse a olhando – promete que vai ficar bem nesses 3 dias?
- Prometo mamãe! Mas eu vou ficar com muita saudades – disse me olhando triste.
- Eu também vou, meu anjo – acariciei seu rosto – prometo que quando voltar vamos brincar muito! E nesse tempo você tem que cuidar do Oton – ela sorriu ao lembrar do bichinho.
Abracei e a beijei mais uma vez. Eu amava tanto, ela era um pedaço do meu coração que batia fora de mim.
- Cururuzinha! – Niragi agachou ao seu lado – me dê um abração! – pediu e ela o abraçou forte e sorrindo, o abraço de uma criança era o melhor do mundo – papai vai lembrar de você todos os minutos – falou a olhando – promete que todo dia a noite vai ver a lua? Assim estaremos vendo a mesma coisa.
- Sim papai! – disse animada – mamãe falou a para cuidar bem de Oton – sorriu.
- Isso! Você vai cuidar dele né? – ela concordou sorrindo – então está bom, daqui 3 dias quero vocês dois bem e felizes, pode ser?
- PODE! – disse animada e o abraçou.
- Te amo – beijou a testa dela e logo fiz o mesmo antes de sairmos.
Olhei para trás e vi ela acenando para mim no colo de Kuina. Sorri e acenei com meu coração na mão. Fora dos portões, começamos a andar para o Sul, seria longas 6 horas de caminhada.
- Não podemos leva-la junto? – ele questionou e eu ri.
- Ela não aguentaria, tadinha – falei pensando o qual ela ficava cansada com viagens.
Andamos um bom tempo conversando sobre tudo. Eu senti muita falta dos diálogos com ele, desde o começo Niragi sempre foi muito interessante e comunicativo. Ele começou a cantarolar e eu o acompanhei.
- Estou com fome – disse e olhei no relógio e vi que andamos por 5 horas.
- Vamos fazer uma pausa – disse encontramos um lugar para sentar no meio daquelas ruas abandonadas. Pegamos uma fruta e comemos, tínhamos refeições para esquentar então esse seria apenas um lanche – falta só uma hora para chegar ao centro de Yokohama, assim que chegarmos lá vamos encontrar um local seguro e vigiar se há movimentação.
- Claro – concordei e dei a última mordida na minha maça. Ela me olhou e se aproximou, sua mão foi para a minha bochecha e acariciou o local, seu olhar havia um brilho – o que foi?
- Estou admirando sua beleza – ri fraco – eu realmente sou o cara mais sortudo do mundo – ele completou e eu corei.
- Ah é? – questionei perto dos seus lábios, ele tentou me beijar mas eu desviei. Vi ele ficar bravo e arquear as sobrancelhas – vamos, temos muito o que andar – levantei rindo.
Ele colocou a bolsa as costas novamente e começou a andar.
- Você que me aguarde de noite – falou sem me olhar, me aproximei.
- Vou esperar para sentar – ele me olhou rápido – sentada – corrigi e ele riu passando a língua no próprio lábio.
Começou a escurecer assim que nos aproximamos do centro de Yokohama, e a cidade era um selva e eu estava cheia de medo. Andamos por várias ruas e não tinha nada fora da normalidade exceto por um barulho de jogos muito próximos.
- Vamos procurar um local seguro e vigiar as ruas, amanhã jogamos e procuramos alguma coisa – Niragi disse e eu apenas concordei eu estava cheia de medo.
- Tenho uma arma cheia de munição nas minhas costas mas eu ainda estou medo – disse e ele me puxou para um abraço. Envolvi seu corpo com as meus brações enquanto o queixo dele estava na minha cabeça olhando qualquer movimento.
- Ellie – ele me chamou e eu olhei para ele – vamos para aquele prédio e no último andar – disse apontando um prédio a algumas quadras.
Andamos com as armas na mão, prontos para atirar em qualquer coisas que brotasse ali. Quando subimos até o 20° andar pelas escadas, conferimos que não havia ninguém e conseguimos trançar qualquer entrada, colocamos a coisas no chão e sentamos no sofá um pouco empoeirado.
- Minhas pernas ardem – falei em virtude das escadas. Niragi fechou as janelas de vidro do apartamento todo deixando só alguns pontos.
O fato dele ser inteligente e ter reparado que a cobertura, apartamento que estávamos, ser feito de vidro por todo os lados permitindo uma visão ampla da cidade nos deu vantagem e para ajudar tínhamos um telescópio portátil melhorando a visão.
- Jogos – ele disse vendo pelo telescópio, me levantei e fui ver. De fato era um jogo mas era impossível saber quem era, poderia ser cidadãos comuns e não traidores.
- Ali tem outra – falei e apontei. Vimos e ficamos chocados – amanhã vamos jogar para ver se tem algo de suspeito, se for traidores vão se lembrar de nós – sorri e entreguei o telescópio nas mãos dele.
Fui até o quarto e troquei as roupas de cama empoeiradas por limpas, pelo menos a cama estava boa para dormir. Aqui havia água, obviamente não era quente e nem com muita pressão mas dava para lavar o corpo. Fiz isso e me deitei ainda vendo o movimento da rua, só parei quando recebi um tapa de Niragi na bunda.
- Ai Niragi – falei e me deitei de barriga para cima.
- Você está de quatro olhando a rua, foi impossível resistir – rio e eu olhei para seu corpo apenas de toalha.

NIRAGI ON

Vi ela engatinhar até a ponta da cama onde eu estava, havia um sorriso safado no rosto dela me deixando duro. Quando ela tocou meu membro coberto pela toalha e ergueu o olhar inocente fiquei totalmente louco, ela era sexy e gostosa, meu maior desejo era fode-la ali mesmo.
Ellie riu e desfez o "nó" que mantinha a toalha no meu corpo, o tecido foi ao chão relevando meu membro ereto para ela.
- Uau - falou como se fosse uma surpresa enquanto começava a deslizar sua mão por ele.
Senti um prazer enorme e deixei um gemido sair de meus lábios. Uma gota de água escolheu dos meus cabelos pelo meio do meu peito parando no meu umbigo, ela viu e sua língua passou pelo mesmo caminho secando a gota. Segurei seu rosto quando ela ficou ao meu nível e mordi seus lábios.
- Vou te foder bem gostoso hoje - falei e os olhos dela reviraram.  Tirei sua camisola e automaticamente eu a puxei para mim e apertei sua bunda.
Seus seios estavam pressionados no meu corpo, sua língua pediu passagem e eu cedi enquanto as mãos dela seguravam o meu cabelo. Meus dedos procuraram sua calcinha mas ao não encontrar preparei que ela estava sem, ela percebeu que eu percebi e riu entre meus lábios.
Desci meus dedos e sua intimidade estava absurdamente molhada, a massageei e depois deslizei lá dedos para dentro dela e atingi seu ponto G a fazendo gemer nos meus lábios. As mãos dela também me masturbavam em um ritmo perfeito. Após um tempo segurei seu rosto e tirei minhas mãos de sua intimidade.
- Me chupa - ordenei e ela se apoiou em uma mão e nos joelhos. Sua boca foi para o meu membro.
Ela era incrível, seu ritmo, a pressão exata e sua língua me enlouquecia. Seu olhar inocente chegou aos meus olhos e eu agarrei seus cabelos e comecei a foder a boca dela, manti sua cabeça parada e comecei a movimentar meu quadril sentindo meu membro atingir a garganta dela e voltar. A olhei para ver se ela estava bem e seu olhar estava extremamente safado e pedindo por mais, continuei a foder sua boa por um bom tempo pois ter a sensação e a visão de Ellie com meu membro todo em sua boca era incrível. A puxei para mim, ela estava ofegante e mega safada, empurrei seu tronco levemente a fazendo deitar.
Peguei uma camisinha depois de a olha-la com o ar da vitória, ela disse mais cedo que não iria transar comigo mas olha onde estamos. Assim que me vesti subi em cima dela, trouxe a coxa dela no próprio peito e a penetrei com certa força e rapidez.
- Krl! - gritou e gemeu. Sorri e comecei a movimentar em um ritmo que ela gemia meu nome de uma forma super deliciosa.
As mãos dela estavam presas mas minhas, eu sabia que ela adorava me tocar enquanto transavamos então a privar disso era sinônimo de mais prazer para ambos. Meus movimentos eram frenéticos e ela me acompanhava com os gemidos, soltei suas mãos e logo elas foram para os meus ombros, suas unhas passaram pelo local e eu sorri com a pequena ardência.
- Niragi, não - disse gemendo quando comecei a beijar e mordiscar seu pescoço. Fiz novamente e ela me empurrou para me virar, funcionou pq agora ela estava em cima de mim com uma perna em cada lado do meu corpo.
Ela riu como se estivesse no controle e segurou meu membro para sentar mas eu puxei seu tronco e a segurei para mim.
- O que eu disse? Que EU te foderia - disse firme - então não venha com esses joguinhos Sra. Suguru.
Flexionei meus joelhos e coloquei meu pé todo na cama, ergui o quadril e logo meu membro estava dentro dela a penetrando.
- Aah Niragi, não pare - pediu gemendo.
- Não vou, meu amor - falei no ouvido dela -  quando você começa a gemer por minha causa não há nada nesse mundo que me faça parar - completei.
Os peitos dela balançavam no meu rosto por causa das minhas estocadas, levei minha boca a eles e ela gemeu, rondei ele com meu piercing pq eu sabia que isso a deixava dez vezes mais safada. Ela gemia, gritava e falava palavrões quanto nosso sexo acontecia, eu adorava vê-la descontrolada.
Quando gozamos ambos estavam suados e ofegantes, ela ficava linda se tremendo toda por conta do orgasmo. Descartei a camisinha e voltei até ela.
- Hoje você se superou - ela disse e eu ri.
- E a culpa é sua - disse e ela me olhou assustada - quem manda ser gostosa dessa forma? - ela riu.

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