- Amiga, o que acha desse? – levantei um body azul marinho linda a ela que sorriu.
- Eu quero! – respondeu pela 85489° vez no dia.
Hoje decidimos ir a Tóquio pegar tudo que o bebe precisava pq daqui algumas semanas ele iria nascer então roupas e toalhas a gente que teve que ir pegar. O berço e as coisas pegamos assim que soubemos da gravidez e já estava tudo montado no quarto dos pais, só faltava o que pegaríamos hoje. A pior parte era ter que lavar, passar e guardar tudo aquilo e como a barriga dela estava enorme eu que a ajudava com tudo e todo dia eu a ensinava algo novo. Minha ansiedade de ver ele estava cada vez maior.
- Quando vai revelar o nome do neném mais lindo da tia? – falei abraçando a barriga dela assim que chegamos na Praia.
- Matteo – Arisu disse simples e quando percebi que finalmente era o nome eu surtei.
- Ai que coisa linda! – abracei os dois, olhei para Usagi sorrindo – hoje você se movimentou bastante, tome um banho e descanse, ok?
- Vou sim amiga, minhas pernas estão pedindo arrego – disse sorrindo e começou a entrar no quarto.
- Qualquer coisa me chame, ok? – falei a Arisu – meu qua... – ele me interrompeu.
- “meu quarto é a 10 metros” – me imitou e pontou para o meu quarto e eu ri – pode deixar – beijou minha testa – obrigado por nos ajudar – sorriu e entrou.
Eu nunca imaginaria Arisu sendo tão maduro quanto está sendo, com a gravidez ele mudou muito e nos aproximamos muito, eu amava dar dias e ensinar eles e eles me pediam ajudar e concelhos sempre. Niragi também estava envolvido pois seriamos padrinhos da criança e ele dava dicas para Arisu de o que fazer em cada situação e ele parecia absorver e gostar daquilo. Serena estava tão ansiosa quanto eu, ela queria ver Matteo e acreditava que ele nasceria de uma hora para outra.
Depois que nos mudamos para o mesmo corredor por motivos de: Chapeleiro descobriu que havia um quarto destinado a casais com criança então o quarto era bem maior e além de ter o banheiro e cama como qualquer outro quarto, havia uma porta ali que levava a outro quarto, era um pouco menor e não tinha saída a não ser pelo outro quarto mas era a melhor coisa do mundo Serena ter o quartinho dela. Eu a amava mas dormir 3 em uma cama era demais e eu tomava todo o cuido do mundo para que a noite nem eu e nem Niragi nos virássemos nela.
Aceitamos na hora o quarto e nos mudamos, pegamos uma cama e brinquedos para Serena e o quarto dela ficou a coisa mais fofa do mundo. Niragi deu tiro para o alto com a conquista pois agora não precisávamos deixar Serena com outra pessoa para termos os nossos momentos, eu não confiava 100% que ela estaria dormindo ou não acordaria com os meus gemidos, que apesar de ser baixo as vezes escapava alguns, então eu prestava atenção demais na porta e as vezes Niragi dava a louca e trancava para não ter risco de ela ver nada.
Vi que Serena estava adormecida na minha cama junto com Kuina e as observei por um tempo antes de partir ao meu escritório. Kuina era quase uma irmã para Serena, as duas viviam coladas e já ouve dias de Serena não querer sair do quarto dela e obviamente Kuina amava isso. As duas brincavam de quase tudo que era possível imaginar, eu vivia escutando os risos das duas, eu perdi minha filha para Kuina inúmeras vezes pois quando chegava dos jogos era a abraçava primeiro ou ir jantar no colo ela ao invés do meu. Ciúmes? Não, eu amava ver as duas, mas as vezes eu me achava um folgada que não cuidava da filha e deixava para Kuina cuidar mas ela sempre negava e quando eu falava que eu cuidaria de Serena e que era para ela relaxar eu tinha que quase brigar com ela para isso acontecer.
Hoje eu tinha deixado meu papel de líder para Niragi pois eu fiquei o dia todo em Tóquio, então agora eu iria chama-lo para relaxar. Vi Chishiya pelo corredor e o avistei dentro do quarto beijando uma ruiva bonita. Desacelerei os passos só para ver um pouco mais mas não queria ser intrometida, já fazia um tempo que Chishiya era visto com ela e eu esperava do fundo do meu coração que quando ele estivesse pronto ele nos contasse sobre os dois, pois todos já saiam que eles ficavam sempre. Depois que Julia que carregava o seu filho partiu ele mudou muito, eu imaginei que ele iria se tornar mais frio mas ele se aproximou demais de todos, se abria, ria, aceitava as brincadeiras e se apegou a Serena, acho que ele fez isso como uma forma de salvar a si mesmo.
Abri a porta do escritório e na mesma hora as janelas foram fechadas e Niragi se assustou, bati o dedo no interruptor dando luz ao local. Entrei e fui a ele.
- Eai chefe? – questionei e ele riu.
- Invertendo os papeis? – disse e eu juntei nossos corpos, ele riu e sua mão foi a minha cintura enquanto nossas bocas se colaram e eu comecei a desabotoar sua camiseta – Sra. Suguru, o que está acontecendo com você? – questionou assim que ele estava sem camiseta.
- Nada, só estou com saudades do meu marido – falei fazendo uma trilha do pescoço dele até o abdômen com as unhas e depois com a boca.
Ele gemeu e eu sorri vitoriosa, mordia cada parte de sua barriga, passando minha língua por cada tatuagem dele. A do pescoço me fazia latir de tão gostoso que ele ficou, ele tinha um poder sobre mim e nem imaginava. Fiquei de joelhos e meu dedo estava no botão de sua calça.
- Posso? – pedi com malicia.
- Não precisa nem pedir, gata – falou enquanto eu o tirava da box, o masturbei e o coloquei por inteiro na minha boca – porra... – gemeu.
Segurei a base de seu membro enquanto minha boca subia e voltava em sua extensão sentindo cada pedaço dele na minha língua. Ele me olhou e acariciou minha bochecha quando o introduzi por inteiro sentindo seu membro na minha garganta, sua mao foi para a minha cabeça me empurrando mais em seu membro fazendo eu ficar sem ar e o tirar de uma vez da minha boca. Puxei o ar ainda em meus joelhos e ele me pegou pelo pescoço e me beijou.
Sua língua pediu passagem e eu cedi enquanto meu jeans foi parar no joelho, no meio das minhas pernas os dedos dele habilidosos me davam prazer até ele me levar até o sofá, me deitar de quatro para ele, segurar meus fios e me penetrar com força. Gemi quando seu membro me invadiu e logo começou a movimentar.
Eu estava gemendo e curtindo aquela foda quando alguém bate na porta e Niragi respira fundo para responder.
- Ela está ocupada! – falou me fodendo com mais forca e eu tapei minha boca para não gritar. A pessoa que estava ali pareceu ter saído pois Niragi me acertou um tapa pegar forte e barulhento, senti na mesma hora minha bunda e minha intimidade arder dando sinal que queria mais.
Ele sentiu eu ficar mais molhava e fez de novo me fazendo gemer quando ele diminuiu sua velocidade e eu senti seu membro mergulhar para dentro de mim com lentidão. Aquilo era tipo tortura.
- Mais, por favor – pedi manhosa e ele me puxou para ele enquanto sua lentidão continuava ali.
- Não era a Sra. que amava me sentir ai dentro? – questionou no meu ouvido e eu apenas gemi – me responda, quero em palavras.
- Sim senhor, sou eu – respondi com submissão o “senhor” justamente para provoca-lo. Funcionou por ele me estapeou com força.
- Gosta de brincar com fogo né?
- Ah, eu amo – falei calma – e se o fogo for Suguru Niragi, é ai que eu brinco com prazer e sem medo – disse e ele me enforcou de surpresa.
- Talvez eu devesse te mostrar como isso pode ser perigoso para uma dama como você – falou no meu ouvido e eu ri para provocar.
- Pode me foder Niragi, eu já disse que aguento – falei como se a velocidade dele que estava lenta fosse ruim.
- Tudo bem, como preferir minha gata – falou puxando meu braços para trás – mas já aviso que eu não vou parar – completou e a minha cara foi de encontro com o sofá e eu fiquei totalmente exposta a ele e sem movimento algum,
Um tapa forte me atingiu e logo sua velocidade era outra, rápida, forte e precisa me fazendo gemer desesperadamente em busca de descontar o meu prazer. Meu rosto estava suado pelo fato que seu quadril se chocava com o meu numa força extraordinária, ele me fodia com os braços para trás e me estapeava com frequência até que eu senti meu corpo ficar leve e tudo se tremeu, minha intimidade apertou Niragi que estava dentro de mim e logo o demostrou que eu havia gozado pela forma que fiquei molhada.
Gritei seu nome e ele me levantou.
- Entendeu o recado? – questionou no meu ouvido, eu estava ofegante e ele ainda me penetrava com o mesmo ritmo.
- Não, pode me mostrar de novo? – falei inocente e meu rosto foi de novo ao sofá e dessa vez eu gritava de prazer a cada penetrada até eu ter meu segundo orgasmo e ele o seu primeiro que despejou totalmente na minha bunda desnuda e vermelha dos tapas.
- Entendeu? – falou me olhando quando recuperamos.
- Sim, mas sempre que quiser vir me relembrar pode vir chefe – falei rindo e arrumei a roupa no meu corpo.
Ele fez o mesmo e logo estávamos saindo.
- Sabe quem estava na porta e te escutou gemer daquela forma? – Niragi questionou e eu fiquei vermelha. Muita gente deve ter ouvido.
- Quem? – questionei e ele riu – Karube? – chutei.
- Chapeleiro – riu e eu fiz cosplay de pimenta de tão vermelha – seu papai – brincou.
- Sexo em serviço pode resultar em ser mandava embora – falei brincando.
- Já tinha acabado seu turno, você apenas estava utilizando o local – falou rindo e entramos no quarto, ele se assustou quando viu Kuina e Serena mas eu agradeci – que isso? – questionou baixo.
- Um avião Niragi – o zoei – não está vendo quem são?
- Estou mas pq ela está aqui? – questionou me olhando.
- Elas adormeceram mas vá tomar banho que eu acordo Kuina e levo Serena ao quarto – falei e ele sorriu.
- Depois você vem me ver? – questionou malicioso e eu ri.
- Vou pensar na proposta – falei e peguei Serena em meus braços. Coloquei em sua cama e ela continuava apagada, encostei a porta e cutuquei Kuina que acordou assustada.
- O que foi? – falou sonolenta e eu ri – eu dormi?
- Aham – disse simples.
- MEU DEUS, CADE SERENA? – questionou desesperada e eu toquei seu braço para acalma-la.
- Ela dormiu com você – sorri – ela está no quarto.
- Ai que gloria – relaxou e se deitou na cama – pq você está vermelha, suada e com a boca inchada? – me analisou e eu a olhei com o típico olhar de “adivinha?” e ela riu – vocês dois não prestam – riu.
- Prestamos sim – falei – até o Chapeleiro ouviu hoje – falei envergonhada e ela ficou com mais vergonha que eu.
- Como vai olhar para a cara dele amanhã no café da manhã? – questionou brincando.
- Vou furar meus olhos daqui a pouco – brinquei e ela gargalhou antes de se levantar e ir porta.
- Até amanhã, sua impura – falou rindo.
- Até amanhã gêmea do anjo Gabriel – disse.
- Não é para tanto também né – falou fazendo ambas rir e saiu.
Me levantei e fui até o banheiro e encontrei meu marido tomar banho.
- Vai olhar ou vai vir se juntar?
- Vou só olhar – disse simples e ele me olhou – sou do movimento anti-banho, agora só de sábado – brinquei.
- Vai dormir lá fora então – falou e eu saí e desliguei a luz o deixando no escuro e gritando para mim voltar. Eu amava o irritar.
- Vai seu tonto – falei entrando no banheiro e acendendo a luz.
- Venha Ellie! – pediu e eu tirei a minha roupa e me juntei a ele.
As mãos dele passearam pelo meu corpo mais uma vez.
- Quer uma aula de revisão? – questionou e eu gargalhei.
- Quem sabe mais tarde – ri e tomei meu banho com ele ali.
Vestimos nossos pijamas e nos deitamos com um livro. Me acomodei em suas pernas e começamos a ler juntos igual como fazíamos antes. Liamos tranquilos quando no livro havia uma cena de sexo e ele me entregou o livro.
- O que foi? – questionei.
- Como eu leio uma cena e não fico duro? sendo que eu imagino com você – disse simples e eu gargalhei.
Meu marido era obcecado por mim e eu nem imaginava.
VOCÊ ESTÁ LENDO
the choice
FanfictionSinto uma dor enorme em meu peito, ergo os olhos e só consigo pensar em uma coisa: - Filha da puta, eu confiei tanto em vc. Eu realmente pensei que nossa relação tinha mudado, como eu fui idiota. Naquele momento me passa um flashback de tudo que vi...