the choice

Capítulo 22- Atire, meu bem.

- Bom dia – Niragi disse animado me acordando, abri um olho e vi que era muito mais cedo do que eu costumava acordar.
- Que horas são? – questionei sonolenta.
- 6:30 a.m. – disse simples
- Ah não – reclamei e cobri meu rosto com a coberta.
- Vamos, foi você mesmo que pediu – falou puxando meu cobertor, fechei os olhos e me lembrei do momento que pedi isso.

FLASHBACK ON

- Que banho hein – Usagi falou maliciosa e eu ri. Quando Niragi pegou Serena no colo Aguni se aproximou.
- Eai, está boa para voltar depois de amanhã? – questionou me abraçando. Niragi se aproximou.
- Estou sim – sorri - tenho que renovar meu visto amanhã.
- Vai conseguir? – Aguni me zoou.
- Não é pq eu to sedentária e não atiro a um bom tempo que vou morrer – brinquei fazendo eles rirem.
- Pede para o bonitão aqui umas aulas – Aguni falou tocando no ombro de Niragi – ele é o responsável por treinar aqui – completou como se fosse algo que eu não soubesse. Sorri para Niragi.
- Ok, amanhã treinamos – falou sorrindo.
- Você faz falta na milícia – Aguni disse bagunçando meu cabelo e eu sorri a ele.

FLASHBACK OFF

- Niragi pelo amor de Deus! – disse me sentando – quantos quilômetros vamos correr ainda? – falei cansada e banhada de suor.
Ele riu na minha situação.
- Só mais um pouco, dramática – falou me levantando.
- Só falta beijar, pq fodendo já ta – falei quando voltei a correr com ele, sempre me arrependia de vim treinar com Niragi, ele tinha muita energia. Ele sorriu com a minha fala.
- Só pedir que faço gata – falou e eu ri, nem parecia que já fomos casados.
- “Gata” – imitei a voz dele – to no meu pior momento – o suor escorria.
- Continua gostosa – falou e acho que fiquei vermelha pois eu estava supertímida.
Quando ele disse que a corrida tinha acabado me joguei no chão com as pernas doendo.
- Misericórdia – disse e ele me entregou uma garrafinha com água supergelada.
- Depois que você tomar um banho, me encontre no galpão para treinar sua mira – falou e piscou para mim quando ele saiu do quarto vestido, concordei e tomei banho.
Desci para ver onde Serena estava com Usagi e vi Niragi passar correndo pelos corredores com uns papeis em direção ao escritório do Chapeleiro. Ele havia se saido bem como líder durante esses tempo e confesso que me dava uma vontade louca de abandonar o cargo e passar a ele, mas eu não podia. Além de eu ser imprescindível na milicia na parte de organização, a Praia precisava de mim para manter a ordem, Niragi no poder iria deixar os praianos eufóricos e cheios de medo.
- O que você foi fazer com o papai, mamãe? – Serena questionou.
- Fui correr – respondi sorrindo.
- Pq não me levou? – cruzou os braços.
- Pq você não ia aguentar, o papai corre demais – sorri e depois olhei para a Usagi.
- Correr – repetiu com ironia e eu comprimi uma risada.
- Eu fui correr mesmo tonta – rio.
- Igual o banho de ontem – implicou.
- Ontem foi um deslize, não vou demorar tanto – me desculpei.
- Não estou falando isso pelo tempo que cuido de Serena, você sabe que eu amo ficar com ela – me olhou – eu to falando isso pq eu apoio vocês dois voltarem – continuou e eu ri.
- Deveríamos parar de falar sobre o meu antigo casamento e falar sobre você e Arisu – falei e ela ficou vermelha – quando vão se casar? – questionei.
- Você está muito para frente – disse e eu ri – a gente se ama mas acho que ele não pensa em casamento.
- Você pensa? – questionou e ela assentiu – então pode deixar que hoje mesmo eu dou uma ameaçada nele e amanhã ele aparece com o pedido – brinquei a fazendo rir.
- Pare de falar besteira e vá treinar – bateu em meu braço. Despedi das duas e fui até o galpão, eu apenas escutava o barulho do vento, canto dos pássaros e o meu salto batendo no chão e quando cheguei lá vi Niragi apoiado na mesa que havia lá olhando para o nada.
- O chefe pode perdoar meu mini atraso? – questionei me aproximando dele, ele riu.
- Para você eu abro essa exceção – falou fazendo cara de mal e eu ri fofa – vamos começar – se virou e pegou uma pistola e um pente com munições – vamos por etapa – sorriu e me entregou.
Logo carreguei a arma e comecei a atirar acertando a maioria dos alvos. Assim eu fui evoluindo até chegar em armas maiores como a dele.
- Vai me deixar usar a sua amada e preciosa arma? – perguntei impressionada.
- Seus privilégios badgirl – disse e eu ri com a lembrança do apelido.
- Bons tempo – disse e sorrimos. Ele me entregou a arma e me arrumei para atirar, alguns tirou eu acertava em qualquer lugar no alvo e outros passavam longe – como você consegue atirar bem com isso? – indaguei quando apertei o gatilho mais uma vez e dessa vez eu acertei um pouco mais no centro do alvo.
Ouvi ele rir e senti seu corpo atras do meu, ele arrumou meu corpo e a arma na minha mão.
- Atire, meu bem - falou rouco no meu ouvido, eu me arrepiei inteira e atirei acertando em cheio. Ele viu meus pelos arrepiados e riu passando a mão pelos meus braços – te arrepio? – questionou e eu desci a arma enquanto ele pressionava seu quadril na minha bunda e tirava meus cabelos do pescoço antes de beijar ali.
Foi inevitável, eu fechei os olhos com aquilo. Ele fez de novo e eu gemi, pq eu estava daquela forma com apenas aquilo? Niragi deixou uma mão no meu quadril enquanto a outra foi para a minha nuca, virou meu rosto e colou nossos lábios. Era um beijo lento e eu sentia sua língua com piercing me invadir me deixando um pouco mais a fim de jogar aquela arma no chão e transar ali mesmo com ele.
- Continue a atirar – falou se separando de mim. Respirei fundo antes de me recompor e abrir os olhos, fiz o que ele pediu afastando os pensamentos sexuais. Fiquei treinando um bom tempo até ele me dar uma sniper – se você conseguir acertar aquele ali, o cargo de líder amanhã é todo seu – falou rindo e apontando um alvo mega longe.
- Então eu vou errar, pode ficar com o cargo – brinquei enquanto eu me arrumava para atirar. Respirei fundo e apertei o gatilho atingindo bem o centro do alvo. Me levantei feliz e entreguei a arma a ele.
- Na mosca! – sorriu. Ele me olhou após deixar a arma em cima da mesa.
- Obrigada por cuidar de mim nesse tempo – sorri o abracei, ele correspondeu o abraço me deixando inspirar o seu cheiro.
- Sabe que sempre que precisar e o que precisar é só ir ao quarto 180 – disse e eu sorri em seu ombro ficando mais um pouco no seu ombro. Vou confessar que eu já tinha me acostumado com ele ficando no meu quarto e ele voltar ao dele iria ser um pouco estranho.
- Cuida da Serena hoje enquanto eu jogo? – perguntei me afastando dele e o encarando.
- Cuido – sorriu e beijou o meu rosto enquanto segurava meu quadril. O ajudei a recolher os alvos e guardar tudo, inclusive as armas antes de subir para o quarto dar banho em Serena e me preparar para jogar. Faltava 3 minutos para todos os carros saírem para os jogos quando bati na porta do quarto de Niragi e ele abriu.
- PAPAI! – pulou no colo dele.
- Estou super atrasada, até daqui a pouco – sorri e beijei o rosto de Serena antes de sair correndo.
- Vamos gata – Usagi me chamou.
Foi eu, Usagi, Arisu, Chishiya, Kuina e Karube jogar e na hora que chegamos lá pensamos na possibilidade de poder ser um jogo de copas mas para a nossa sorte foi um de paus e ninguém saiu ferido. Retornamos a Praia, andávamos em grupo até os quartos, ou tentávamos, pois as pessoas da Praia me paravam para abraçar e conversar me demonstrando que eu era muito querida ali.
- Difícil ter amiga famosa – Chishiya brincou quando chegamos no corredor principal, antes de eu ri alguém em chamou me fazendo ir lá.
Fui até lá e algumas meninas me abraçaram e falaram que estavam feliz, sorri com aquilo. Quando me virei para trás vi meu grupo em uma rodinha, Usagi gritava e Arisu tentava falar algo com Karube que olhava para o chão e no chão varia alguém de joelhos, corri até lá.
- Karube não faça isso! – Arisu pediu.
Corri e me deparei com Karube apontando uma arma para a cabeça de Niragi e Niragi ao chão.
- Que isso? – questionei assustada, o olhar de Karube estava sombrio.
- Vou fazer a vingança por você – falou e aperto a arma na mão fazendo todos gritarem.
- Karube... – falei respirando fundo e quando tentei completar a frase Karube chutou o peito de Niragi, não forte para o derrubar mas forte para machucar.
- Cadê a Serena seu bosta? – Karube questionou gritando e eu não entendia o pq daquilo. Niragi me olhou pedindo para mim fazer algo, ele não queria brigar.
- Está no meu quarto dormindo, vim buscar água- explicou me olhando e eu assenti.
- Duvido, uma vez traíra sempre traíra – Karube gritou – você machucou a Ellie, merece sofrer!
- Solte a arma Karube – Usagi estava desesperada – ele está arrependido – completou e Karube me olhou como se pedisse por uma confirmação se aquilo era verdade.
- Larga a arma! – exigi.
- Se ele estiver mentindo eu vou matar ele bem devagar, não dou a mínima se ele está arrependido, vou matar esse desgraçado! – colocou o dedo no gatilho e eu gritei.
- Tire a porra da arma da cabeça dele Karube! Pq com a mesma condição que te deixei andar armado, eu te proíbo! – falei firme o fazendo olhar para mim, ele exitou um pouco mas tirou a arma da cabeça dele bravo – SOME DA MINHA FRENTE! – falei brava e eu saiu dali com Arisu correndo atras dele – você está bem? – questionei quando Niragi se levantou.
- Estou sim – beijou meus fios e sorriu.
As meninas e Chishiya olhava para eles assustados.
- A pressão até caiu aqui – Usagi disse se abanando – pensei que ia ver o Niragi morto – rimos.
- Vaso ruim não quebra – brinquei fazendo eles gargalharem – vamos pegar a Serena – falei e todos foram até o quarto dele.
- Deixa que eu levo ela – Chishiya falou e Niragi entregou ela adormecida em seus braços. Todos saíram sobrando apenas eu e ele.
- Por pouco hein – falei e ele riu apesar de estar super bravo.
- Ele é um babaca – falou sentando na cama e se apoiando nas mãos para trás – não vai ficar assim – completou simples.
- O que você vai fazer? – falei me aproximando dele.
- Uma pequena vingança não mata ninguém né? – falou rindo e ele me puxou pelo quadril para ele – qual jogo foi o seu jogo?
- 4 de paus – falei simples e minhas mãos foram para o ombro dele e pois acariciei seu cabelo. Vi ele relaxar com o carinho antes dele juntar nossos lábios e me puxar para ele.
Nossos corpo estavam deitados na cama, eu sob o dele com uma perna em cada lado do corpo dele enquanto nossas línguas travavam uma batalha por dominação, sentia seu piercing na minha boca me deixando molhada. Uma mão dele puxava o meu cabelo e a outra a apertava a minha bunda, senti seu volume crescer no meio das minhas penas e rebolei lentamente para provoca-lo e funcionou.
- Você me deixa duro demais – falou enquanto eu mordia sua orelha o provocando, minhas mãos adentraram sua camiseta, passei as unhas pelo seu abdômen definido e depois a tirei – vamos ser justos – falou erguendo seu tronco antes de tirar meu biquini revelando meus seios a ele.
Ele sorriu com eles na mão antes de abocanha-los me dando um prazer absurdo, sua língua passava por eles e eu rebolava em seu membro ainda coberto pelo jeans. Minha mão foi até o botão de sua calça e a abri o mesmo.
- Niragi – gemi quando ele mordiscou meu seio, ele riu e continuou a brincar com eles mas dessa vez sua mão foi para o meu shorts. Me levantei e tirei ficando apenas de calcinha em cima dele, nossas bocas voltaram a se colar e as mãos dele passeavam pela minha bunda desnuda e as vezes eu recebia uns tapas. Continuei a rebolar no seu jeans pedindo por mais – tire isso – pedi no seu ouvido.
Ele se levantou e sem separar nossos lábios ele ficou totalmente nu, agarrei seu membro o masturbando e depois o empurrei para a cama e sentei nele.
- Krl, você é boa demais – disse no meu ouvido quando comecei a me movimentar, meus olhos se fecharam involuntariamente por conta do prazer – não pare meu bem-disse rouco e eu aumentei a velocidade causando gemidos a ambos.
- Nem que me pagassem eu pararia de te cavalgar – falei e recebi um belo tapa na bunda junto com um “boa garota”. Depois de um tempo as mãos dele foram para o meu quadril aumentando o ritmo e me auxiliando a manter, eu gritava e gemia seu nome enquanto meus olhos não paravam aberto um segundo – estou gozando -falei cravando a unha em suas costas e me relaxando após.
Como ele não tinha chegado ao seu clímax, ele me deixou de quatro e estocou em mim algumas vezes antes de avisar que também estava gozando. Me virei e coloquei seu membro por completo na minha boca, recebendo seu líquido na minha garganta. Engoli tudo e sorri tímida quando o tirei da minha boca, ele riu e segurou meus fios.
- Ellie Suguru, você ficou tímida depois de enfiar meu pau toda da sua boca? – falou rindo e me beijou calmamente. Meu corpo reagiu a aquele “Suguru” mas resolvi não implicar com ele. Ri e me levantei.
- Amarre meu biquini – pedi e assim ele fez e me beijou no ombro. Acabei de me vestir e vi ele apenas de cueca, aquilo me fez lembrar da época que nos conhecemos – tchau – falei sorrindo e ainda até a porta.
- Tchau, me usou e agora vai embora – falou rindo com o meu rosto e eu ri – você pode fazer isso o quanto você quiser – falou no meu ouvido antes de mim sair do quarto dele rindo tímida.