- A última – Kuina disse o olhou para Niragi – casa, beija ou mata com Chapeleiro, Chota e Mira.
- Mato o Chota, beijo o Chapeleiro e caso com a Mira – disse e eu joguei uma caneta nele.
- Te odeio, seu ridículo nojento – falei brincando – vou fazer macumba para o seu pau cair – disse e todos riram.
- Desgraçada, manda urubu, faz macumba para o meu pau cair – respondeu entrando na brincadeira – quem tem língua e dedo não passa vergonha não – completou e balançou sua língua para fora da boca fazendo todos gargalharem
- Gente linda – Usagi falou quando todos param de rir – tenho uma notícia – sorriu e Ann não se aguentava.
A expectativa em todos crescia a cada segundo de silencio dela.
- Fala! – pedi.
- Estou gravida! – disse eu me lembro de me levantar e correr até ela a abraçando.
Todos abraçamos ela e Arisu e os parabenizamos. Um bebê em Borderland, era uma esperança e eu estava tão feliz com ela.
- Ah meu Deus – disse abraçando ela novamente e toquei sua barriga – quanto tempo?
- Pelas minhas contas, 3 semanas – sorriu e eu pulei de alegria.
- Me deixe ser a madrinha por favor – implorei e ela riu – vou conversar com Chapeleiro sobre recursos ao bebê – sorrimos e todos foram indo embora gradualmente.
Serena dormiu no colo de Niragi o qual entrou em meu quarto para coloca-la na cama, entrei atras dele o observei deita-la e beijar seu rosto angelical. Ele se virou para mim e sorriu, eu estava boba com a notícia de Usagi.
- Feliz por Usagi e Arisu? – questionou segurando minha cintura e trazendo a ele.
- Para krl – falei e ele riu.
- Lembra quando você estava gravida de Serena? – sorriu – você era a gravida mais linda do mundo – beijou meu rosto e eu passei meus braços pelo seu pescoço.
- Deu até vontade de ser mãe de novo – brinquei e ele se assustou.
- Se realmente quiser...- desabotoou dois botões da cabeça e eu ri. Ele riu e me prendeu entre a parede e o corpo dele juntando nossas bocas em um beijo intenso.
Meu corpo chegava a doer toda vez que pensava o quanto eu o amava e precisava dele. Minhas mãos adentrou sua camisa para meus dedos passearem no abdômen dele, sua pele era quente, e sua boca me engolia de uma forma deliciosa, as mãos dele apertavam minha bunda e segurava meu rosto. Afastei nossas bocas em busca de fôlego e sorrimos.
- Somos fogo e vendaval Ellie, é impossível negar que pertencemos um ao outro – disse no meu ouvido e mordeu meu nódulo. Juntei nossos lábios, meu corpo parecia ser puxando em sua direção como uma imã, senti meu membro começar a dar sinal de vida na minha coxa e eu ri.
- Seu impuro – falei e ele riu. Seu sorriso era lindo – pode voltar a seu quarto – disse simples tocando seu peito e ele descansou a cabeça no meu ombro.
- Ah não – disse manhoso – adoro dormir agarradinho em você e eu sei que você também gosta -completou e eu o afastei delicadamente – você é cruel – brincou.
- A pior de todas – falei brincando e ele abriu a porta mas quando achei que ele ia sair ele segurou meu rosto e me beijou.
- Amanhã vejo te encher o saco de novo – falou rindo – te amo, gatona – me beijou e meu corpo inteiro doeu quando ouvi seu “eu te amo”, o puxei para mais perto e o beijei com intensidade na intensão dele entender tudo que tinha vontade a dizer a ele mas que não conseguia falar.
- Até amanhã – disse quando o soltei e eu sabia que minha boca estava inchada e vermelha. Sorrimos e ele saiu. Entrei no banho para tentar esquecer ele mas foi inútil, na minha mente só havia Niragi Suguru.
Me deitei ao lado de Serena mas não consegui adormecer, desde quando eu dormia cedo assim? Me concentrei para tentar dormir mas foi inútil. Me enrolei em um roupão e vaguei pelo corredor, observando algumas pessoas bêbadas passarem, algumas se beijando, lembrei da minha juventude aqui na Praia, as noite que eu ai dormir quase com o sol nascendo, as noites de bebedeira e obvio, as minhas aventuras com Niragi.
Acho que sorri para o nada ao lembrar disso pois algumas pessoas me olhavam, não liguei apenas olhei para o lado e vi Niragi andar sorrindo com alguns milicianos que são seus amigos. Ele ficava extremamente bem relaxado e rindo. Sorri de volta e voltei ao quarto, meu peito gritando por ele.
No outro dia, durante o tempo que eu fiquei lá eu apenas pensei nele e eu sei que você deve estar pensando o que eu estou esperando para ir lá falar que o amo ou até me xingando, tudo bem eu também estava assim comigo mesmo. Antes eu queria um pedido de desculpas e uma amostra se suas atitudes tinham mudados, mas acho que tanta coisa aconteceu e eu estava tão segura que não precisava disso, talvez eu apenas esteja me fazendo de difícil.
Depois que voltei dos jogos, tomei banho e peguei Serena que estava com Kuina fui com ela adormecida até Usagi.
- Posso deixar ela aqui com você durante um tempinho ou vai atrapalhar? – questionei e ela ficou chocada.
- Imagine, ela nunca atrapalha – sorriu e colocou um travesseiro ao lado de Arisu que estava deitado lendo.
- Logo essa princesa vai ter uma pessoinha para brincar – ele disse acariciando o rosto de Serena e eu sorri animada.
- Como se sente sabendo que vai ser papai? – questionei.
- Assustado – riu – mas mal posso esperar para viver tudo isso – completou sorrindo para Usagi.
- Vamos precisar das suas dicas – Usagi disse e eu sorri.
- Eu ajudo com o maior prazer, to tão animada que parece que eu quem está gravida – brinquei e eles riram.
- Vai estar em breve? – Usagi perguntou e eu olhei para ela.
- Não, doida – rio – aliás, o motivo de deixar ela aqui um pouquinho é... – Usagi me interrompeu de tão animada.
- Você vai voltar com Niragi? – questionou e eu concordei fazendo ela dar pulinhos de alegria.
- Então hoje vocês vão aproveitar – Arisu falou rindo – busquem Serena amanhã – falou e Usagi concordou.
- Não precisa, mais tarde busco ela – falei -você precisam do momento de vocês também.
- Amiga, hoje é a noite da reconciliação – falou rindo e eu ri, ela sempre fantasiava e por isso a amava - a noite da reconciliação é a melhor, então esqueça de tudo hoje – insistiu.
- Vou colocar barreira na porta para você não levar Serena – Arisu falou com um tom de irmão protetor.
- Vai logo mulher – Usagi me empurrou até a porta – vai logo atrás daquele homem que te ama – disse e eu saí rindo.
Respirei fundo e comecei a andar até o bendito quarto 180, meu coração estava acelerado como se eu fosse confessar meus sentimentos pela primeira vez. Virei o corredor do seu quarto e dei alguns passos antes de levantar o olhar e ver algo que me paralisou destruindo todas as minhas esperanças.
Niragi estava na porta de seu quarto conversando com uma miliciana que ria sem parar das coisas dele, ele estava de costas e por um milagre de shorts e camiseta branca, mas eu via seu rosto feliz, o timbre de voz do Niragi ao falar com ela era outro. Não soube dizer sobre o que eles estavam conversando pq eu estava totalmente chocada e meus olhos cheios de lagrimas, a garota ergueu o olhar, me viu e avisou alegremente que eu estava ali mas antes dele virar eu sai correndo para o meu quarto, eu não queria olhar para o seu rosto.
- Ellie! – disse correndo atrás de mim mas eu não parei de correr, eu apenas queria chorar – para! – falou quando me segurou pelo braço ao lado da porta do meu quarto, ele segurou meu rosto para olhar para ele – me ouve, por favor.
- Não Niragi – falei tentando me desvencilhar dele mas ele me empurrou para dentro do meu quarto e fechou a porta. Sentia meus olhos arderem por conta de segurar as lágrimas.
- Não é nada disso – disse e me beijou sem eu corresponder, eu estava presa nos braços dele como se eu fosse fugir e eu ia mesmo só estava esperando a oportunidade – eu te amo – falou próximo ao meu rosto que começou a escorrer lagrimas – não, não... – falou desesperado e tentando secar as minhas lagrimas – não chore, eu juro que eu não tenho nada com ela – falou segurando meu rosto e me apertando mais um pouco em seus braços, meus olhos continuavam fechados com lagrimas escorrendo sem parar, minha respiração estava acelerada pela tristeza e ódio – eu apenas amo e quero você.
- Eu sou apenas uma idiota que te ama para krl Niragi, então pode me olhar no rosto e dizer que me ama mesmo sendo mentira – falei chorando ele me beijou na tentativa de me convencer do contrário.
- Eu te amo de verdade, nunca menti sobre isso – disse e eu tentei escapar dele mas ele me empurrou para a cama e subiu de cima de mim, chorei para sair dali.
- Você é a porra de um mentiroso! – falei brava ainda chorando.
- Não sou – disse e eu me debati para sair – você vai ficar aqui e me escutar, já te perdi uma vez e não quero te perder de novo – disse e me beijou lentamente segurando meus braços, a babaca aqui correspondeu o beijo.
Quando ele separou nossos lábios, ainda montado em mim com as minhas pernas dentro da dele, colocou a mão no bolso e tirou um bilhete e me entregou. Abri e li.
“Capuz verde na saída do jogo de amanhã, não esqueça a cartas”
O olhei chocada e confusa.
- Foi achado no quarto 254 – me olhou - Aika ia te entregar mas não te achou, aí ela veio me entregar – explicou e retirou o papel da minha mão. Fiquei sem palavras e o olhei tímida.
-Ta bom, acredito em você... posso sair agora? – questionei.
- Não, pq veio atras de mim? – questionou e eu cruzei os braços.
- Não estava te procurando – menti e ele aproximou seu rosto do meu, nós olhamos.
- Te amo sua boba surtada – falou e depositou um beijo em meus lábios.
- Você me trocou por um amor de adolescência seu e depois nos reaproximamos e eu ainda sou surtada? – disse brava mas que queria chorar.
Minha garganta estava fechada de tanta coisa que eu tinha que falar para, mas de todos o “eu te amo” era o mais importante e acho que ele não merecia escutar agora. Vamos adiar esse plano de ter ele na minha vida novamente.
- Ellie, eu te amo – disse – eu não sei como posso deixar isso mais claro – me olhou profundamente- mas eu te amo, eu quero você, apenas você pelo resto da minha vida, todos os dias não importa o que aconteça – ele disse e eu o puxei para um beijo superintenso.
Nossas línguas travavam um batalha por dominação e nossas mãos passeavam pelo corpo um do outro. Soltei seu cabelo quando ele partiu para o meu pescoço me fazendo gemer alto.
- Eu te amo Niragi – falei e ele me olhou – preciso de você na minha vida, preciso acordar e adormecer ao seu lado, preciso das nossas loucuras, preciso de você – não tinha completado pois ele devorou os meus lábios.
Minhas pernas entrelaçaram seu quadril enquanto seu membro ereto fazia pressão no meio das minhas pernas, ele dava pequenas investidas como se não houvesse tecido ali, minha intimidade pedia por ele. Puxei sua blusa e joguei em qualquer lugar, beijei seu peitoral enquanto minhas mãos passeavam por ali o marcando. Ele gemeu rouco com aquilo e sua mão retirou meu biquini e minha calcinha com o shorts de uma vez só. Ri com sua atitude mas logo comecei a receber prazer da sua boca em meus seios e seus dedos habilidosos na minha intimidade, a combinação era dos deuses e eu fazia questão de gemer alto. Senti seu piercing rondando meu mamilo, seus dedos massageavam meu clitóris e deslizavam para dentro de mim saindo ainda mais molhados.
- Você está muito vestido – falei e ele sorriu tirando os lábios dos meus seios.
- Como a senhora quiser – falou se levantando e tirando o shorts e a box. Enquanto ele fazia isso fiquei de joelhos na cama e engatinhei até ele, sorri e segurei o seu membro.
Passei a língua na glande para provocar e ele inclinou a cabeça para trás ao passo que sua mão foi direto para o meu cabelo. Ele segurou meus fios em um rabo no cavalo e me olhou cheio de malicia, coloquei a ponta de seu membro na boca algumas vezes o irritando.
- Eu deveria te chupar? – questionei o masturbando.
- Deveria – falou bravo e eu ri – pare de brincar Sra. Suguru, você sabe que seria um prazer para mim foder essa boquinha – completou me olhando e suas palavras me deixaram excitadas.
Coloquei seu membro por inteiro na minha boca e o senti na minha garganta, ele soltou um riso de prazer enquanto movimentava a minha cabeça. Eu sabia que minha boca fazia movimentos super obscenos em seu membro mas os meus olhos passavam outra energia que deixava ele louco, ter Niragi fodendo a minha boca e com o rosto cheio de prazer era uma visão e tanto. Ele afastou seu membro da minha boca que estava vermelha e babada.
- De quatro para mim, meu amor – falou no meu ouvido e eu obedeci.
- Sim senhor – falei ficando empinada para ele, recebi um tapa assim que terminei de falar. Escutei o preservativo ser aberto e em segundos seu membro me penetrou e eu gritei.
Ele começou a se movimentar, sua mão segurava meu quadril e me estapeava. As estocadas dele eram incríveis e potentes, seu membro batia no fundo da minha intimidade que estava molhada e apertada me fazendo gemer alto.
- Niragi – o chamei em meios os gemidos – não estamos transando pela primeira vez, pode me foder com força – falei brincando e ele diminuiu sua velocidade.
- Assim meu amor? – falou me penetrando com uma lentidão tediante.
- Filho da puta – o xinguei por aquilo e ele me puxou até ele pelo cabelo, busquei seus lábios mas ele desviava enquanto sua lentidão persistia – Niragi – disse manhosa.
- É só pedir com jeitinho que eu faço meu amor – disse no meu ouvido e me penetrou com força me fazendo alavancar e gemer – peça.
- Quero que você me foda – pedi.
- Como?
- Do jeito que só você sabe – respondia e um sorriso cresceu em seus lábios. Seu ritmo aumentou me fazendo gemer.
Meus gemidos foram abafados com seus beijos por alguns instantes antes dele empurrar meu tronco e começar a me foder e dar alguns tapas. O quarto foi preenchido pelos nossos gemidos, barulhos dos tapas e do nosso corpo se chocando. Não demorou muito para eu gozar e ele me virar e vim por cima. Meus olhos estavam fechados e meu corpo tremia pelo orgasmo, senti seu corpo no meu e abri os olhos vendo ele me olhando com uma mão ao lado na minha cabeça, meu corpo alavancava para a frente com as suas penetradas ao passo que seu rosto ficava cheio de prazer, nesse ritmo meu segundo orgasmo chegou enquanto Niragi estava totalmente safado e excitado.
- O que você tem hoje? – questionei ficando de quatro mais uma vez, ele riu.
- Noite da reconciliação querida – piscou e ri ao lembrar de Usagi me falando isso. Senti uma mão dele segurar meu quadril após me penetrar e a outra no meu pescoço, sua boca colou na minha abafando meus gemidos.
Meu prazer era absurdo mas meu corpo não aguentava fazendo Niragi me segurar. Ele riu e sua velocidade aumentou indicando que ele estava finalmente gozando, suas mãos apertaram meu quadril e meu pescoço e eu senti seu líquido ser jorrado dentro de mim no preservativo. Ele se retirou e eu me deitei suada e cansada.
- Te cansei gata? – questionou se deitando, rimos e eu me deitei em seu peitoral.
- Nem um pouquinho – brinquei e ele riu.
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Hayran KurguSinto uma dor enorme em meu peito, ergo os olhos e só consigo pensar em uma coisa: - Filha da puta, eu confiei tanto em vc. Eu realmente pensei que nossa relação tinha mudado, como eu fui idiota. Naquele momento me passa um flashback de tudo que vi...