Capítulo 32- Por favor, não me deixe.

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Reli aquela cartas umas oitenta vezes quase chorando.
- Tatta, chame a milicia – falei firme – a missão será executada hoje, Niragi foi sequestrado por eles – completei e ele foi fazer o que pedi.
Fui até Usagi que estava com Serena.
- Cuida dela para mim? Vou atras de Niragi – falei e ela se chocou – Laura o sequestrou.
Ela assentiu enquanto eu me despedi de Serena. Subi para o quarto e vesti uma jaqueta de couro preta por cima do colete a prova de balas e uma bota com um pouco de salto. Desci e já peguei minha arma na bandoleira, havia a Praia toda ali se perguntando pq tinha tantos milicianos armados e dentro dos carros. Olhei para Aguni quando ele me jogou a chave de uma moto, olhei para o lado e Kuina já estava em cima da outra e armada.
- Vai salvar meu marido da louca da Laura? – falei enquanto subia na moto e colocava o capacete.
Nossas motos era duas Kawasaki Ninja ZX-10RR, ligamos e aceleramos tendo uma pequena porcentagem da potência da moto.
- Vamos amiga, mexeu com a minha amiga mexeu comigo – falou e eu sorri antes de fechar a viseira do capacete.
Alguns carros já haviam saído, olhei para Chapeleiro parado na Praia e ele sorriu, arranquei com aquela moto dali. Sua velocidade era surreal, acho que em menos de 20 minutos estaríamos lá. Você deve estar se perguntando: como eu sei dirigir moto? São bençãos que ser líder de uma máfia te proporcionava, já perdi as contas de quantas fugas já dei, de quantas vezes de fiz de mamãe inocente para roubar milhões, eu amava a minha vida antes de vim para cá.
Quando chegamos próximos ao rio fiz sinal para todos pararem, olhei para trás e a cena brilhou em meus olhos. Uns 20 carros cheios de homens armados até os dentes, Suguru Niragi nunca foi tão importante quando hoje. Ele se acharia. Aguni desceu e veio ao meu lado.
- Contornaremos ali – apontei para um local – e depois vamos entrar no lugar que vem a luz – ele assentiu – tomem cuidado com os tiros – avisei.
Aguni deu a notícia e quando dei sinal todos os carros aceleraram, obvio que eu e Kuina guiávamos todos, não houve tirou. Depois de passar o rio não foi difícil achar de onde vinha aquelas luzes, era um local grande, muito parecido com a Praia,
Desci da moto e me armei, Aguni tomou frente e entrou no local, havia somente alguns caras ali na frente que com poucos disparos nos livramos dele. Entramos e logo nos dispersamos, não achamos ninguém até quando eu e mais umas cinco pessoas, incluindo Kuina, estávamos em um corredor e Laura apareceu com dois caras armados. Quis voar na cara dela mas me contive.
- Ellie – ela disse meu nome com desprezo – achei que não viria – disse simples – mas acho que agora que veio tenho uma surpresinha para você, querida.
- Enfie no seu cu essa surpresa e devolva o meu marido – falei brava e ela riu.
- Que palhaçada toda é essa aqui em vadia? – Kuina cuspiu as palavras.
- Uma Praia, só que de forma mais democrática e comigo no poder – disse sorrindo e eu avancei nela mas os dois caras apontaram armas para mim – se acalme meu amor, eu vou mostrar onde está aquele lá mas primeiro você vai ter que aceitar a minha surpresa – riu e indicou para todos entrarem em uma sala, resisti mas ela sabia como jogar aquilo, em segundos eu encarava uma TV – caso depois que assistir, não tiver mais interesse nele podemos negociar, afinal ele é pai da filha de vocês.
- Vamos logo Laura! – gritei e ela riu enquanto dava play em algo.
O vídeo era de uma câmera de segurança e mostrava ela e Niragi na área externa de algum lugar que eu não tinha certeza, olhei para ela não acreditando que ela ia me mostrar aquilo e questionando de onde ela tirou essas imagens se aqui não funcionava nada disso. O vídeo que até então era apenas eles se beijando intensamente progrediu para eles tirando as roupas, olhei para Laura.
- Laura... – disse quando eles transavam igual dois animais, ela gemia e o tocava enquanto ele a fodia e puxando para ele, igual fazia comigo. Algumas lagrimas começaram a escorrer, lagrimas de raiva e de tristeza.
- Olha Ellie, que lindo eu fodendo e enganando o homem da sua vida – falou debochada – esse dia foi uma delícia, fodemos várias e várias vezes e devo admitir que pelo menos foder ele sabe – ela respirou para continuar mas eu peguei a minha arma e disparei nos dois caras fazendo ela ficar ali, sem como me parar.
Soquei o rosto dela com uma força imensa que ela caiu, enquanto ela estava no chão chutei a TV a destruindo e acabando com aquela coisa horrorosa. A pequei pelos cabelos, seu rosto estava sangrando.
- Agora a querida vai me falar onde meu marido está – falei e ela riu.
- Em algum lugar – disse e eu a olhei brava – mas calma que é um lugar bom, eu iria foder com ele depois né, eu o quero bem – soquei ela mais uma vez e a joguei para Kuina.
- Vamos lá sua puta de merda – a jogou no chão e colocou seu sapato de salto na garganta dela – onde Niragi está? – me aproximei e Kuina pressionou mais um pouco a fazendo se desesperar.
- 65 – disse quase sem voz. Sai dali e a deixei com Kuina. O corredor estava cheio de pessoas da milicia e algumas pessoas que não eram minhas.
- Ellie – Aguni veio ao meu lado – todos da milicia daqui estão mortos, só sobrou as 60 pessoas que vivem aqui – falou enquanto me acompanhava.
- Vou salvar Niragi, levem Laura viva – disse.
- E o resto?
- Não deixem eles espalhados, quero todos no nosso campo de vista – disse e ele saiu.
Quatro milicianos me acompanhavam, eu pisava firme com o salto, eu queria Niragi mas são mesmo tempo eu queria bate-lo. Mandei os caras arrombarem a porta, assim que fizeram eu entrei com a arma pronta para atirar na próxima brincadeirinha que Laura poderia ter armado para mim mas encontrei Niragi com uma fita na boca e as mãos pressas. Ele estava desesperado.
- Cheguei Sr. Suguru! Seu alvará de liberdade chegou – falei e tirei a fita e cortei as cordas.
- Ellie – ele disse se levantando e me beijou. Ele sorriu feliz e eu sorria fraco, toda vez que o olhava lembrava daquela cena – o que está acontecendo?
- VAMOS EMBORA! – gritei dando as costas a ele e sai voltando ao corredor principal onde Aguni e a milicia estavam – VAMOS SAINDO! MATEM TODOS! – falei e atirei acertando várias pessoas, a milica fez o mesmo até restar apenas Laura.
Saímos e fomos até o carro.
Todos estavam agitados e Niragi ainda mais, quando ele se aproximou de mim acertei um tapa estalado no rosto dele.
- O que eu fiz? – perguntou.
- Eu não sei de quando é a merda aquele vídeo, pode ser de alguns momentos atras então – dei de ombros e subi na moto e acelerei na frente de todos.
Sabia que todos estavam atras de mim mas eu apenas queria acelerar aquela moto e ouvir seu barulho enquanto aquela cena rodava na minha cabeça, eu juro que se ele tivesse transado com ela hoje eu o mataria, ele seria tão traidor quanto ela. Chegamos e estacionamos tudo, Laura foi com Aguni até Chapeleiro e de lá ela seria presa ou morta ou até mesmo entregue a mim.
Usagi viu que eu estava super nervosa e falou para deixar Serena com ela hoje, aceitei e fui para o quarto depois de passar na milicia, ou tentei pois Niragi me parou no meio do corredor
- Ei ei, pq você tá assim? – ele questionou e eu ri.
- Pq eu acabei de ver um vídeo seu e daquela vadia de merda transando – falei brava e ele não pareceu entender.
- Que?
- É ...- falei brava - mas eu juro Niragi que mais cedo ou mais tarde eu vou descobrir se você me traiu com ela hoje aí meu querido – ri.
- Ellie, eu fui sequestrado! – ele disse como se eu falar aquilo para ele fosse o fim do mundo.
- E?
- Pq acha que eu transaria com ela? – perguntou bravo.
- Não sei, me diga você foi você que a fodeu – cruzei os braços.
- Olha eu não faço a mínima ideia de quando era esses vídeo mas pode ter certeza que depois que voltamos eu não transei em mais ninguém a não ser você – falou tocando meu braço.
Aguni se aproximou de nos assustado com a briga mas eu sorri.
- Já fizemos o que precisamos, ela é inútil para nós – ele disse
- Ok – sorri e ele me olhou querendo saber o que eu faria com Laura-  vou matá-la - falo e ele sai enquanto Niragi grita chocado
- Mata-la? – gritei e eu o olhei sem entender.
- Sim pq? Não quer que ela morra? Ela ainda é bem útil a você? Ou quer me trair mais uma vez? – metralhei de perguntas e ele me olhou chocado.
- Claro que não – ele disse e eu corri dali com uma pistola – ELLIE!
Ele veio atrás de mim até o porão onde Laura estava.
- Já que sua resposta foi não, então não terá problema de matá-la se você não liga – disse brava e ele me olhou tentando me acalmar.
- Eu só acho que a morte é inadequado – falou dando de ombros e eu o encarei.
- É a terceira e última regra da Praia: morte inclemente aos traidores, quem apoia traidor é igual - falei e abri a porta do porão encontrando Laura amarrada e ajoelhada.
- Niragi!! – ela gritou para ele que a olhou meio desconcertado pelos machucados que eu e Kuina fizemos nela.
- Mate ela Niragi -  falei e estendi a arma para ele ficou chocado antes de pegá-la. Ele encarou a arma, olhou para Laura e evitou meu olhar como se não quisesse fazer aquilo - mate ela ou você pode esquecer eu e Serena pois você e ela irão para o mesmo lugar – completei.
- Não faça isso, meu amor!  - ela tentou disser mas Niragi acertou 2 tiros nela, um no coração e outro no peito.
O olhei impressionada, achei que ele não se livraria dela. Ele encarava o corpo meio desconcertado. Sangue escorria enquanto ele tirou o pente da arma e a colocou no chão, o olhei brava, ok ela tinha morrido mas a minha raiva não foi junto. Nosso olhar se cruzou e eu me virei.
- Limpe o sangue e se livre do corpo - ordenei saindo dali.
Tomei banho e me deitei. Estava quase dormindo quando Niragi entrou e foi direto ao banheiro, ele cheirava a sangue. Ele saiu do banho e se deitou ao meu lado com as mãos na minha cintura as quais tirei dali com raiva.

Acordei de madrugada com uma sede do caramba, olhei para trás e vi Niragi, me levantei para pegar um pouco de água que havia em cima da cômoda. Senti a mão dele agarrar minha cintura me fazendo deitar você de volta, só que perto demais dele.
- Por favor, não me deixe- segurou meu corpo no dele - eu não quero que você me deixe – sua voz era rouca.
- Não vou embora, só quero beber água – disse e seu toque se afrouxou me libertando.
Fui até o móvel e bebi quase a água toda que havia ali, me virei e vi Niragi deitado de barriga para cima e me olhando. Olhei em seus olhos quando me deitei de frente para ele tocando seu braço, ele riu.
- Você é terrível – disse orgulhoso.
- Gostou da expedição que fiz para te salvar? – questionei rindo e ele concordou.
- Tinha esquecido como você ficava um mulherão da porra em cima de uma moto – falou sorrindo, eu sorri e depois de um tempo quando os sorrisos sumiram ele me olhou sério – meu amor – tocou meu rosto – eu não sei o que Laura te mostrou para tirar vantagem de você mas quero que saiba que eu... – o interrompi e o beijei intensamente.
Meu corpo foi puxando para cima dele, minhas pernas apertaram seu corpo enquanto uma mão dele apertava minha bunda e outra segurava meu cabelo da nuca, minha língua e a dele brigavam por dominação enquanto eu senti meu corpo se esquentar.
- Você é só meu – falei separando nosso lábios. Ele sorriu e me beijou.
- E você é só minha – disse separando nossas bocas por um segundo.
As mãos dele subiram tirando meu pijama e em poucos segundo estávamos totalmente nus enquanto nos beijamos com necessidade e intensidade. O empurrei fazendo deitar novamente e subi em seu membro soltando um gemido.
- Primeiro você saiu para jogar depois de me deixar com um tesão do krl e depois sua ex me mandou um bilhete que eu não te amava mais – falei no seu ouvido enquanto o cavalgava.
Eu sentia seu membro batendo dentro de mim pelo fato que ele era enorme, eu transava com ele a 5 anos e eu nunca me acostumava, mas não era ruim.
- E tudo isso que ela disse é verdade? – ele questionou com as mãos no meu quadril guiando minha velocidade.
- Talvez seja – menti rindo e ele estapeou minha bunda fortemente. Aumentei minha velocidade ao passo que ambos gemiam para o outro como se não quisesse que aquele momento acabasse.
A boca dele foi para o meu seio enquanto eu me movimentava deixando tudo mais quente até o nosso ápice.

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